Saltar para: Post [1], Comentar [2], Pesquisa e Arquivos [3]
O «risco de uma maioria absoluta» de direita que um pobre pivô temia concretizou-se nas eleições açorianas.
Esperam-nos, portanto, dias extremamente interessantes até ficarmos a saber se a direita de PSD e CDS é cobarde e deixa o PS formar governo; ou se faliu de vez, prestando-se uma ou outra das duas primeiras agremiações a formar governo com a terceira.
Claro que se a direita fosse politicamente corajosa, vencia o nojo ao Chega, como o PS venceu o nojo aos comunistas do PC e do Bloco, e assumia a governação, dando de passagem uma bofetada com luva de ferro ao governo central e sua geringonça.
Seja como for, esperam-nos tempos interessantes.
Se PSD e CDS formarem maioria absoluta e um governo com Chega, IL e PPM, havemos de divertir-nos muito com os contorcionismos de Sic, Tvi e RTP, em particular, e dos media, em geral, para explicarem que uma geringonça é benigna, natural e proveitosa em Lisboa, mas maligna, ilegítima e perniciosa em Ponta Delgada.
Se, por outro lado, PSD e CDS declararem nojo irreprimível a um Chega com o qual poderiam formar governo, teremos um Chega a fazer uma pergunta oportuníssima: «As luminárias da direita tímida que dizem que o Chega é o seguro de vida da esquerda não quererão explicar melhor essa sua tese?» A pergunta não deixaria de suscitar incómodos e consequências no continente.
Por fim, pode o Chega recusar qualquer negociação ou acordo. Com isso devendo esperar substancial perda de votos no continente.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.
A confiança constrói-se. Já se percebeu com quem M...
Perante resposta tão fundamentada, faço minhas as ...
O capitalismo funciona na base da confiança entre ...
"...Ventura e António Costa são muito iguais, aos ...
Deve ser por a confiança ser base do capitalismo q...