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É sabido, morreu José Mário Branco. Como é do respeito devido a qualquer defunto, aqui expresso o meu sincero pesar. Estará, certamente, no reino dos justos, e o meu maior desejo é a resignação possível da sua Família.
Nada tenho a criticar à sua pessoa. Sobretudo agora... Mas revolve-me as tripas o tratamento dado pelas televisões ao infausto acontecimento. Sobretudo quando relevam a sua obra.
Porque JMB foi - felizmente de forma assumida - o que foi. Por exemplo, o autor do célebre tema de que, até à exaustão, ouvimos agora o excerto - A cantiga é uma arma, eu não sabia, tudo depende da alma e da pontaria. Tudo depende da alma e da alegria.
Certamente. Mas o refrão era mais assim:
A cantiga é uma arma contra a burguesia (contra quem, camaradas?...). Tudo depende da raiva e da pontaria.
A parte, pois, que a actual Censura cortou.
Ora tal omissão, de tão significativo trecho, da responsabilidade da Comunicação Social, - sempre politicamente correcta - fere o passado que JMB nunca renegou.
Talvez porque os cabecilhas desta República sejam todos o exemplo crasso dessa burguesia digna de boa pontaria - de Marcelo a Costa, passando por Ferrangutângo. Todos eles menos parcos de que um genuíno voto de pesar.
O mais é nada. Cá por casa não há burgueses. Há algo que talvez JMB não entendesse. Seja como for - R.I.P.
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