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Ontem reparei em várias referências ao aumento de casos esperados em consequências do dia de acção de graças e da black friday nos Estados Unidos, onde as duas datas têm mais importância, mas também numa série de países europeus.
A que se somam as várias manifestações com bastante gente, seja por causa das medidas de controlo da epidemia, seja por outras razões, como em França.
Vemo-nos então daqui a uma semana, para olhar para as curvas de evolução da epidemia.
Se demonstrarem uma clara ruptura na evolução, podemos contar como um indício de que as medidas não farmacêuticas adoptadas são mesmo fundamentais.
Se não demonstrarem nenhum ruptura relevante (repetindo o que tem acontecido sistematicamente, nunca se consegue ver ruptura nenhuma na evolução das curvas depois de adoptadas medidas, o máximo que se consegue são interpretações criativas de evoluções que podem ter muitos factores em presença) não se demonstra nada, mas é mais um indício de que talvez não seja elementar que aumentar contactos entre potenciais hospedeiros se reflicta necessariamente num aumento da actividade viral.
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