Velhas cantigas
por José Mendonça da Cruz, em 16.04.14
Saboreei as afirmações feitas, ontem, pelo líder sindicalista francês Thierry Lepaon a propósito do programa governamental de controlo do défice anunciado pelo primeiro-ministro Manuel Valls.
Lepaon, secretário geral da CGT, confederação próxima dos comunistas, disse que o programa de «austeridade» traduz-se numa «política recessiva» e que o governo está a ser «forte com os fracos».
Não é admirável esta coincidência na falta de soluções e criatividade?
8 comentários
De José Mendonça da Cruz a 16.04.2014 às 18:07
Tão simples e tão cristalino: just stop e toca a gastar.
Com os resultados tão bons, tão bons que deu em termos de crescimento até 2010, e mesmo antes da crise.
Com os resultados tão bons, tão bons que deu em termos de crescimento até 2010, e mesmo antes da crise.
De l.rodrigues a 17.04.2014 às 10:13
Eu sei que isto é dificílimo de entender, mas o que é errado é austeridade como resposta à crise. Um Estado deve ter política públicas contracíclicas.
Podemos questionar gastos que houve quando havia dinheiro fácil, podemos questionar naquele contexto o dinheiro fácil, que é ditado essencialmente pelo facto de o dinheiro ser criado na emissão de crédito pelos bancos privados.
Mas toda a ciiência económica sem palas ideológicas concorda que a austeridade como resposta a uma crise deste género é... deixa-me cá escolher a palavra certa... estúpida.
Podemos questionar gastos que houve quando havia dinheiro fácil, podemos questionar naquele contexto o dinheiro fácil, que é ditado essencialmente pelo facto de o dinheiro ser criado na emissão de crédito pelos bancos privados.
Mas toda a ciiência económica sem palas ideológicas concorda que a austeridade como resposta a uma crise deste género é... deixa-me cá escolher a palavra certa... estúpida.
De José Mendonça da Cruz a 17.04.2014 às 18:16
«Um Estado deve ter políticas públicas contracíclicas.» Como foram as de Sócrates em 2009 e 2010, é isso que quer dizer? Como conhecemos os resultados, é tal qual como diz: dificílimo de entender.
Depois, temos a classificação da política inevitável de correcção do défice como «austeridade», o que permite o salto lógico de a considerar estúpida. Ora esse salto parece-me - como hei-de dizer? - burro.
Depois, temos a classificação da política inevitável de correcção do défice como «austeridade», o que permite o salto lógico de a considerar estúpida. Ora esse salto parece-me - como hei-de dizer? - burro.
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