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Pelo que leio, António Costa terá ontem dito "A posição de Passos Coelho é muito desagradável. Exerce a posição política que é liderar a oposição logo depois de deixar de ser primeiro-ministro. Obviamente não lhe facilita a vida nem a que ele construa uma nova personagem". Ao que Ricardo Araújo Pereira terá respondido "Já não aguento esta compaixão pelos adversários".
Confesso que fico espantado pelo facto da afirmação de Costa apenas ter tido a reacção que teve e de, aparentemente, ninguém sublinhar o facto de Costa estar a evidenciar uma visão aristocrática, de casta, diria o Podemos, de classe, diria o PC, quando acha que é desagradável voltar a ser uma pessoa comum depois de terminado o serviço público para que se foi designado em função das regras democráticas.
Um ministro é um servidor e, por maioria de razão, um primeiro-ministro é um servidor maior que exerce temporariamente o poder, sendo da natureza da democracia retornar ao que se foi, quando se termina o serviço público de que se foi incumbido.
O regime reconhece que o exercício da Presidência da República confere um estatuto especial, mas nenhum outro cargo político tem esta prerrogativa, exactamente porque o exercício do poder, em democracia, é um mero estado transitório de que é suposto sair-se como se entrou.
Que Costa não admita voltar a ser o que foi, depois de um dia perder as eleições, ou mesmo que, ganhado-as, não forme governo, decorre de uma visão aristocrática do poder que se estranha que ninguém estranhe.
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