Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]
Criou-se a ideia de que o trabalho dos jornalistas é adivinhar o que está escondido (o Observador até tem o hábito de, depois de qualquer intervenção pública com alguma relevância, fazer umas peças a explicar aos broncos dos seus leitores as entrelinhas dessas intervenções).
Ao mesmo tempo, gostam muito de tentar reduzir as coisas a manhosices, de que é exemplo a forma como andam a tratar a entrevista a Passos Coelho sobre os tempos da troica, onde o que se destaca é a suposta fricção com Montenegro e Portas, em vez de realçar o carácter documental da entrevista.
A minha sugestão é simples, em vez de fazerem interpretações criativas ou acentuar questões relativamente marginais (interessantes no conjunto da entrevista mas sem qualquer razão para ser destacadas), porque não se limitam ao essencial?
Por exemplo "Ao contrário do Senhor Engenheiro Sócrates que estava sempre, no governo anterior, a fazer de conta que tomava medidas e a adiar os problemas, nós queríamos tentar resolver os problemas, para criar condições de crescimento mais tarde" é uma ideia bem mais próxima da substância da entrevista que a conversa de porteiras dos senhores jornalistas sobre o afastamento de Montenegro do passismo.
Mas se preferem ficar no registo do confronto, então destaquem o que diz Passos Coelho sobre a intervenção do tribunal constitucional, esse sim, um conflito que nos devia obrigar a pensar na arquitectura do sistema político e institucional que temos.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.
"genealidade"Corretor a quanto obrigas
Susana Peralta é mais uma perita em economia que s...
Quais "sociais democratas "?
SubscrevoAcabar com todo e qualquer subsidio estat...
Texto confuso que confirma mais uma vez como os "S...