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A proposta não é nova, é simples de enunciar, não tão simples de executar e não é barata.
É uma proposta cujos efeitos na diminuição da procura de habitação em Lisboa seria inegável, para além de ter efeitos também na diminuição da necessidade de desviar os dinheiros do fundo de coesão das regiões mais pobres para as mais ricas através da esperteza de financiar os metros de Lisboa e Porto, como está a ser feito.
É uma proposta que não mexe na regulamentação do mercado, mantendo a estabilidade das regras que são essenciais para que os senhorios aumentem os prazos dos arrendamentos. Antes de qualquer consideração económica, a preocupação central do dono da casa é manter o controlo sobre o seu uso. O que depende da confiança nas instituições, matéria que parece não preocupar este governo neste sector (nos outros também, mas agora isso não interessa nada).
É uma proposta que depende só da vontade do Estado e da sua opção na afectação de recursos, o que traz muitas vantagens por reduzir muito os riscos de execução.
E, como digo, é muito simples: mudem a capital para Castelo Branco.
O Estado libertaria muito espaço em Lisboa, dezenas de edifícios, o Estado deslocaria emprego do litoral para o interior, arrastando consigo toda a indústria de lobbying instalada em Lisboa, para já não falar dos inúmeros serviços associados ao governo da nação e ao apoio aos seus servidores.
Pode ser perfeitamente faseada no tempo, à medida dos recursos disponiveis, primeiro, meramente simbólico, poder-se-ia deslocar o Presidente da República, depois o Governo, depois a Assembleia e, pouco a pouco, os serviços públicos que, aliás, escusavam de ir todos para Castelo Branco, podem espalhar-se por aí.
Se quiserem ir mais longe, podem mesmo deslocar o Teatro Nacional (para Évora, eu gosto da ideia do Teatro Nacional estar sedeado em Évora e fazer intinerância em Lisboa) Universidades, o comando das Forças Armadas e da GNR, prisões, Imprensa Nacional, etc..
Mas tudo isso pode ficar para as calendas, já, já, era tomar a decisão de discutir isto. Só essa mera possibilidade diminuiria de imediato a pressão da procura de casa em Lisboa.
Depois o Presidente.
O resto seria só o resto.
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