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Trump propôs que se olhasse para o futuro económico da faixa de Gaza o que, na sua opinião, implica dar aos palestinianos a oportunidade de fazer a sua vida noutro lado qualquer do mundo.
Pode-se discutir a praticalidade desta ideia, partindo da sua mais que óbvia dificuldade: a existência de sítios para onde as pessoas que queiram sair de Gaza possam ir.
Convenhamos que a praticalidade desta ideia não é menor que a praticalidade das ideias alternativas em que a comunidade internacional tem gasto milhões, há décadas, sem resultados concretos que permitam a cada um dos palestinianos viver a sua vida em paz e sossego.
O que está em causa não é a deportação forçada de pessoas, o que está em causa é dar oportunidade para que muitos palestinianos possam escolher outra vida, noutro local (li algures que, antes da guerra, 45% dos habitantes de Gaza gostariam de emigrar, se pudessem, mas não verifiquei esta informação, se a uso é porque me parece intuitiva a ideia de que muitos pais preferem ter filhos vivos a honrarem a memória de heróis).
Para ser ter uma ideia, os palestinianos em Gaza serão cerca de dois milhões e qualquer coisa, e os palestinianos em Israel são cerca de um milhão e qualquer coisa, ou seja, 50% da população de Gaza, demonstrando que é possível, mesmo num território minúsculo como o de Israel, integrar (com problemas, sim, mas integrar) milhares de palestinianos.
Se aos palestinianos de Gaza for dada a liberdade de emigrar, não para serem postos em campos de refugiados, mas para viverem vidas normais onde quiserem (incluindo Gaza, no caso dos que querem ficar, que serão muitos, com certeza), é bem possível que a se abram, em Gaza, oportunidades de desenvolvimento que, por sua vez, abram oportunidades para a diminuição das tensões.
Ao contrário do que se vai lendo por aí, a proposta de Trump (esqueçamos os arrebiques com que Trump gosta de enfeitar o que diz) é uma proposta decente e razoável, embora com imensas dificuldades práticas (mesmo tendo em atenção que Canadá e Austrália já manifestaram disponibilidade para acolher palestinianos nos seus países).
Se alguém tiver dúvidas, abram inscrições para emigração.
Ou perguntem às mães de Gaza.
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