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No Ocidente as democracias abanam. Por muitas razões. A fraqueza do sistema manifesta-se, também, pela falta de rumo consistente que a volátil vontade popular impõe aos políticos, obrigados a agradar ás populações que votam. A atabalhoada e desproporcionada resposta ao Covid parece-me um exemplo do que acontece quando os poderes públicos não passam de uma caixa de ressonância de sentimentos, impulsos e emoções pouco esclarecidas dos cidadãos.
Não, a democracia não é perfeita.
Mas quando olhamos para os Países esmagados por ditaduras lembramo-nos logo porque é o menos mau dos sistemas.
Hoje li no Guardian que, para controlar e “educar” a sua minoria muçulmana, a China já construiu 380 campos de concentração. Rede de "estabelecimentos" que continua a expandir. Entre muitos outros horrores sem nome que acontecem nesta e noutras autocracias.
Democracia à portuguesa:
O Povo, que ainda vai às urnas, vota em quem não conhece, porque vota em Partidos.
Os Partidos são centrais de interesses que escolhem os ilustres desconhecidos que vão governar a favor dos interesses dos Partidos, não necessariamente, os do Povo.
As Leis são fabricadas e compradas a fabricantes que as moldam, não aos interesses do Povo mas aos interesses inconfessáveis de particulares.
Os partidos colocam os seus fieis "peões de brega" na "casa da democracia" que, em muitos casos nem abrem a boca na maioria das sessões em que estão presentes. Os que "botam faladura" passam o tempo, nessas sessões a falar de tudo menos do que é preciso decidir e depois, quando se chega à véspera das Férias, decidem tudo, de escantilhão, até altas horas, a que chamam pomposamente "Maratona legislativa" !
Entretanto vão-se distribuindo os “tachos”, aos da cor.
Impera o compadrio, senão mesmo nepotismo.
Há muita gente a mandar mas com pouca qualidade, porque é incompetente pela ignorância sobre matérias onde deveria ser perito.
Muito dinheiro queimado em “fogo de vista”, sumptuosidades e comodidades aos "políticos" em vez de gasto na resolução das dificuldades ou necessidades reais da comunidade.
DILUIÇÃO de RESPONSABILIDADES: "não fomos nós, foram os nossos antecessores !"
Resultado:
Portugal cada vez mais pobre, mais nas mãos dos credores, que o são pela mão dos políticos que decidem sem consultar o POVO.
Da sabedoria romana ficou este lema que actualmente ninguém se predispõe a seguir por cá:
“RES NON VERBA”
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Como sabe o mundo do crime está, no capitulo judic...
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