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O amor e benquerença, a fé cega, a crença irracional vai vacilando nos meios de comuicação social que acolheram com entusiasmo e incensaram a candidatura de António Costa à liderança do PS. Como eles costumam dizer «há uma impressão geral» de que, afinal, os poderes mágicos de que julgavam munido o seu querido líder não chegam sequer para ser ungido no Partido Socialista, quanto mais para triunfar no país. Afinal, o passeio triunfal não se parece nada com um passeio, e o triunfo final cada vez parece mais uma miragem.
No entanto, o país deve agradecer a António Costa o verdadeiro serviço público que se decidiu a prestar.
Com António Costa candidato a líder do PS acedemos finalmente a avaliar quais as soluções socialistas para o país: recuperar as políticas desastrosas de Sócrates e, fora isso, palavras redondas e ocas, verdades de la Palisse, um enorme vácuo, metade má avaliação do que se passa na Europa, metade desconhecimento e irresponsabilidade sobre o que se passa em Portugal.
Com António Costa a prometer-lhes poder, regressam à ribalta, nas suas cores mais garridas e militantes, as qualidades políticas, intelectuais e morais da corte socrática, dos Lellos, dos Galambas, das Moreiras, dos Césares, dos Silva Pereira. Deus os guarde e a comunicação social lhes disponibilize microfones todos os dias. É puro serviço público.
Com António Costa na corrida, temos, por fim, um António José Seguro livre para dizer o que pensa e o que aturou aos fiéis do anterior e pernicioso primeiro-ministro.
Com António Costa na berlinda, por fim, talvez a comunicação social e os eleitores comecem a avaliar se desejam para o país o estilo de governação de Lisboa: 300 milhões de euros de uns terrenos do aeroporto espatifados em festas e dívida; défices descontrolados nos transportes públicos, pagos com aumento do IMI, com impostos sobre os combustíveis, com taxas de estacionamento, com publicidade exterior e com portagens, numa roda opaca de dinheiro que torna impossível a gestão rigorosa e o combate à corrupção; desorganização, greves e lixo resolvidos pelo método socialista de atirar com o dinheiro dos outros para cima dos problemas: em vez de gestão, cedência a tudo o que os sindicatos queiram e contratações generosas para os impostos pagarem mais tarde.
O debate democrático é, de facto, uma benesse. Daqui até Setembro seremos recordados de coisas que nunca deveríamos ter esquecido, e saberemos notícias que não saberíamos normalmente.
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