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Ainda demorará mais de um mês a discussão parlamentar de uma das maiores inutilidades da República - o Orçamento de Estado. Um pequeno invólucro que Ferro Rodrigues exibe, no acto da sua entrega, com a maior alegria "ética" e contém páginas e páginas de números sobre números, nada mais valendo - actualmente - senão um "braço de ferro" entre o Governo e a Esquerda sua aliada.
Somente tudo serve para aferir lealdades - por um lado; para levar para casa (leia-se: para o sindicato) a consciência do trabalho feito - por outro; e para se consolidarem vitórias sobre a Direita, para se manter bem viva a chama revolucionária - em suma.
Orçamentos, rectificativos ou suplementares (os que serviam para acudir a situações imprevistas ou a negociações menos realistas), já não há, desde que Centeno inventou as famigeradas cativações e outros instrumentos congéneres. E, quem diria?! - como os números se prestam à fantasia...
O que há é a subida dos preços dos combustíveis por razões absolutamente tributárias; há os médicos e os enfermeiros do sector público em sucessivas greves: o SNS (o nosso sistema de saúde, por que a Esquerda tanto zela) exige uma carga de trabalho insuportável, não paga e não dispõe de meios nem oferece garantias aos doentes; há também os professores a reclamarem contra um Ensino inepto; há, finalmente (e por causa do permanente aumento nos combustíveis), um custo de vida que se agravará por todo o ano de 2022.
Mas o que é isto se o salário mínimo, com eficazes arautos a proclamá-lo, vai crescer uns eurozitos?
Foi muito, quando Costa inventou a gerigonça. Agora creio não será mais. Recordando Sócrates e toda a movimentação social de 2011, é provável que a "paz" que Marcelo tanto almeja, e lhe permite continuar a distribuir afectos, esteja por quase nada.
Nota: ando tão pouco de carro que pessoalmente a questão dos combustíveis não é importante; disponho, felizmente, de meios de ser tratado num hospital particular; e já não tenho filhos em idade de estudos. Não, as vítimas as aldrabices da Esquerda vão ser mesmo os mais pobres e desfavorecidos.
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