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A Sic anda ocupada a tentar provar que no sector com mais assanhada concorrência, e, consequentemente, melhores resultados para os consumidores, há «especulação» e privados cruéis que só querem o lucro. A Sic não apresenta provas, nem tem dados sobre a tal especulação, nem os procura. Toma como pressuposto que a subida de preços não tem a ver com a inflação em Portugal e a ausência de medidas do governo. Toma como pressuposto que a subida de preços não tem a ver com o preço dos adubos ou dos combustíveis, que, estes, devem 60% do custo ao governo. Não toma como pressuposto, evidentemente, nem o vírus, nem a guerra, que essas só servem para desculpar o desgoverno. E nem menciona os países que baixaram o IVA dos produtos alimentares, ao contrário do governo português que prefere sorver mais impostos. E tudo isto é normal, porque a Sic está apenas a dar fôlego a uma campanha do governo, com recurso ao braço armado da ASAE, que serve para muitas actividades. Assim -- disfarça o governo, e pretende a Sic -- a culpa é dos agentes privados de um sector onde a concorrência é mais acesa, «os privados» que só pensam no lucro.
Assim, hoje, a Sic decreta que há uma ideia de especulação «cada vez mais forte», o que é engraçado, porque a «ideia» nasceu no governo, foi plantada na cabecinha da Sic que a vem cultivando há dias, e só nela é que é «mais forte». (É um truque velho do mau jornalismo: «Há a ideia geral de que...», diz o jornalista aldrabão que pretende passar por realidade uma ideia sua sem fundamento.)
No próximo episódio, a Sic defenderá que os socialistas deviam fazer supermercados públicos, talvez com uma reversão tão boa como a do Hospital Beatriz Ângelo, talvez com uma nacionalização tão boa como a da TAP, uns novos supermercados tão eficazes como os serviços públicos, tão capazes como os transportes, tão funcionais como a escola pública.
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