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Não há vantagem nenhuma em ser pequeno e artesanal, é apenas uma circunstância num determinado momento.
Mas é isso que define a Montis, neste momento, um pequeno produtor artesanal de biodiversidade.
Como acontece com pequenos produtores artesanais, não tem recursos para fazer planeamento sofisticado, não tem recursos para fazer monitorização e avaliação extensiva, não tem recursos para produzir comunicação de elevada qualidade.
Concentra-se no essencial: ter um controlo suficiente sobre o processo produtivo e investir tudo o que tem na construção de uma boa reputação, na base da qual possa ir crescendo para um dia passar a ser um grande produtor de biodiversidade.
Amanhã apresenta resultados num colóquio sobre restauro de ecossistemas.
Não é sobre financiamento europeu com base numa lei maluca de restauro da natureza, é mesmo sobre a substância do restauro que se vai conseguindo fazer.
Mas como muita gente não quer ou não pode ir a Pampilhosa da Serra (a natureza é tão mais acessível num ecrán), sugiro que leiam a última actualização do que se anda a fazer na reconversão de uns eucaliptais sem interesse produtivo para uma coisa qualquer que produza mais biodiversidade.
Tecnicamente reconverter eucaliptais não tem dificuldade nenhuma (por isso é absurdo a insistência em misturar eucaliptos com invasoras agressivas, como acácias ou háqueas), é cortar, pulverizar a rebentação com glifosato e já está, o resto vem por acréscimo, mais devagar sem ajudas, mais depressa com ajudas.
Mas como a aplicação de químicos exige formação adequada e nem toda a gente está disponível para isso, a Montis tem ensaiado um método que qualquer pequeno proprietário pode executar numa propriedade sua, corte, seguido de eliminação da rebentação, partindo sucessivamente as varolas que forem aparecendo.
Demora mais tempo, mas qualquer um pode fazer, desde que esteja disposto a perder umas horas de vez em quando a fazer isso, e tem a vantagem dos eucaliptos funcionarem como bombas de nutrientes captados em camadas mais profundas e depositados à superfíce, quando se partem as varolas e se deixam no chão, isto é, em solos esqueléticos, uma introdução relevante de matéria orgânica.
Essa é uma das vantagens de ser um pequeno produtor artesanal, pode-se fazer o que se quiser, com muito mais liberdade e flexibilidade, e continua a ser verdade quando se produz biodiversidade.
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