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Li com atenção a lista dos novos ministros, mas li com os óculos que me foram fornecidos por este artigo do Observador, sobre os baixos salários em Portugal.
Pedro Gomes Sanches faz umas contas simples sobre a diferença entre o esforço da entidade patronal para pagar um salário decente e a frustração do trabalhador ao ver a indecência do que recebe.
Na vida real, nem sempre as coisas são assim, na verdade há várias maneiras de pagar mais, diminuindo o peso fiscal que pesa sobre os dois, patrão e empregado, transferindo bens materiais para o trabalhador sem que sejam classificados como rendimento, mas é uma maneira globalmente muito ineficiente de remunerar o trabalho.
E foi ao ler a lista dos ministros com estes óculos que reparei que são muito raros os que têm alguma experiência relevante de gestão de uma empresa sua que pague salários (ou outra entidade privada, o dinheiro que o Estado reserva para si pelo trabalho social das IPSS, e de todas as outras organizações do quarto sector, é absolutamente indecoroso, tão indecoroso que o mesmo Estado, querendo pagar poucos aos bolseiros mas por-lhes mais dinheiro no bolso, corta substancialmente na taxação desses pagamentos, fazendo com que as empresas que queiram pagar o mesmo salário líquido a trabalhadores que estejam no sistema científico, tenham de suportar uns 30% a mais que o Estado).
A minha proposta é simples: se gostam de quotas, se querem quotas, se acham que há grupos sociais que precisam que quotas para diminuir a discriminação que sobre eles se exerce, então que estabeleçam uma quota de empresários nos governos, talvez uns 25% já sejam suficientes para ter uma percepção clara dos efeitos desastrosos que a carga fiscal está a ter na coesão social, na competitividade das empresas e nos salários medianos pagos em Portugal.
Já agora, se estas quotas se pudessem estender aos jornalistas, académicos, comentadores e outros ocupantes do espaço público mediático, seria bastante bom.
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