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Uma ida a Lisboa em plena época eleitoral é sempre um drama, uma maçada intensa. E, ao mesmo tempo, uma embasbacante incursão politóloga. Daí o - confesso: tão ansioso! - telefonema à minha amiga para um encontro, uma coisinha breve, no inspirador Chiado talvez. Só para uma troca de impressões sobre os destinos da Pátria...
Ouvi-a linda, belíssima, sempre primorosamente arranjada, do outro lado do telelé:
- Estou de passagem, talvez pudéssemos tomar um chá...
E vi-a em palavras apressadas de quem chegou do cabeleireiro, jeans impecáveis, perfumadíssima - sim, sei: "casual" - e já quase de volta ao elevador,
- Pois, gostava imenso, mas é tanta a coisa a tratar...
Temi o pior. A minha amiga nunca manifestara qualquer apetência partidária e conhece as minhas inclinações muito contra esta Bandeira... O País real parado até que abram as urnas (dos votos, entenda-se). O que a agitaria? Ter-se-ia convertido a algum credo político-regimental? Catarina Martins? Joana Amaral Dias? Outro qualquer opiáceo popular? Uma súbita vaga de solidariedade com o filho da famosa Mãe de Setúbal?
- Que pena!
(E quando ganharia eu coragem para lhe telefonar outra vez?...)
- Tenho mesmo pena! Assim tanta coisa?! Estas freelancers!
- Não, não! Não é trabalho, parto em cruzeiro para o hemisfério sul... Quase um ano e aproveito para actualizar a minha filosofia. Olhe, se estiver cá no domingo, apareça no Cais do Jardim do Tabaco para as despedidas. Viajo no Costa Deliziosa...
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O post não é sobre essa escolha, mas sobre o drama...
Concordo. No entanto, diria que, na mesma semana e...
Da dor-de-corno e das suas insondáveis ramificaçõe...
Acho que também já fiz isso
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