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O Público é, neste post, um mero exemplo de como o jornalismo militantemente contra teorias de conspiração tem dias.
O Público, como a generalidade da imprensa, recusa dar a voz ao contraditório em matéria de epidemia porque não alinha em teorias de conspiração e entende que os terraplanistas não devem ter espaço mediático por serem um perigo público, embora até agora ninguém tenha encontrado nenhuma evidência do efeito das teorias de conspiração na evolução da epidemia.
O mesmo Público, militantemente contra terraplanistas com teorias de conspiração, por outro lado, acha normal entregar uma página inteira sem qualquer contraditório a um aldrabão que mercadeja o seu cargo e vende a sua personalidade, para que possa explicar pormenorizadamente a sua teoria de conspiração, assente, aliás, em mentiras comprovadas, como a de dizer que o tribunal demonstrou que tudo de que era acusado era mentira.
Com a agravante de que os efeitos sociais negativos deste terraplanista, vendedor de ilusões e teorias de conspiração, estão absolutamente comprovados.
E, já agora, esses efeitos sociais negativos foram grandemente amplificados por esta mesma imprensa que sempre tratou com displicência, brandura e compreensão as mais variadas teorias de conspiração com que este terraplanista justificava as mais mirabolantes peripécias da sua longa carreira política, pelo menos desde o aterro da Cova da Beira que, já em 2003 (2003, senhores, há 18 anos), levou a PJ a querer fazer buscas em casa de Sócrates (o que o Ministério Público não autorizou, sem que a imprensa achasse o assunto suficientemente sumarento para investigar seriamente o que se tinha passado).
E continuam a tratar o negacionismo (ele nega tudo de que é acusado, claro) de Sócrates como mera matéria de opinião a que é preciso dar espaço mediático.
1. ARREPIANTE... o que se está a passar em Portugal com a Justiça. Estamos entregues a Justiceiros ("procuradores" e "agentes"). Prendem uma Pessoa, e destroem-lhe a vida durante anos... porque acham pela aparência da interpretação, pela livre dedução, pelo arbítrio de quem investiga, sem qualquer prova escrutinada por julgamento da Justiça.
2. Na “Operação Marquês” e no “caso Sócrates”, a acusação andou 7 anos a dizer que havia não sei quantas pessoas e empresas que tinham posto 38 milhões na conta para o corromper... E afinal, agora, dizem que é só 1,7 milhões, e que foi o amigo, mas não sabem em quê nem no quê. VERGONHOSO!
3. Foi assim que começaram todas as Ditaduras.
ARREPIANTE.... “A decisão instrutória conhecida na última sexta-feira não pôs a nu somente a incompetência e a parcialidade do Ministério Público na arrastada investigação deste processo, desde a insólita detenção de Sócrates à chegada ao aeroporto de Lisboa, com prévio aviso à televisão"...
“A decisão revelou também o ódio político da imprensa que lhe deu prestimosa cobertura no julgamento e condenação antecipada na praça pública ao longo destes anos, com violação sistemática do segredo de justiça e dos direitos dos arguidos"...
“A decisão revelou também a incapacidade da direita mediática (Observador, Sol, Correio da Manhã) para aceitar as bases mais elementares do Estado de direito, como o respeito pelas decisões judiciais e a presunção de inocência dos arguidos em processo penal"...
“Igualmente preocupante são as reacções à decisão do juiz de instrução na imprensa e nas redes sociais. Estas revelam o atávico corporativismo das instituições judiciárias, especialmente do Ministério Público, incluindo a instrumentalização do respectivo sindicato".
1. Tomo por premissa e princípio de que o Henrique Pereira dos Santos é uma Pessoa muito inteligente, e o «Corta-Fitas» um espaço de clarividência e debate credível e informado.
2. Partindo dessa realidade, os meus comentários têm por objectivo chamar a atenção para o atropelo à democracia e ao estado de direito que se está a cometer, ao nem sequer colocar a hipótese de que o acusado pode estar inocente. O facto perfeitamente atentatório da Liberdade e da Justiça, que é nem sequer conceder ao acusado a possibilidade de não ser culpado.
3. Isso para mim é um acto intolerável, que conduz a todas as atrocidades e tragédias que a História nos ensina.
4. O juízo moral, ou a opinião sobre a simpatia ou execrabilidade do feitio, ou a diferença de opção política, religiosa ou partidária, etc., não pode ser justificação para essa condenação a priori.
5. Os “indícios” e as “provas indirectas” não podem servir, consoante a dedução ou a interpretação que o acusador faz a seu bel-prazer e arbítrio. Porque isso não serve para comprovar a culpa ou a inocência do que quer que seja.
6. Não quero saber para nada de Sócrates. Não sou de «esquerda», nem perfilho ou tenho afinidade com as suas opiniões. Do que se trata é da defesa da Liberdade e da Democracia.
7. Prenderam Sócrates abusivamente sem saberem se era inocente ou culpado (como agora se percebe com total nitidez) para gáudio da facção político-partidária que se lhe opunha.
8. Por cada 1000 pessoas que aplaude isso, há 1000 pessoas que condena essa violação dos mais elementares princípios da Justiça. Nunca haverá, doravante, neste caso, ganhadores e perdedores, maiorias e minorias. Ninguém vencerá.
9. Isso provocará um facto político activo na vida e na sociedade portuguesa nos próximos 10 anos. Porque o facciogismo e a cegueira política tomou conta da Justiça e das opiniões dos comentários.
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