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Um dia negro

por João Távora, em 23.07.20

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Lamentavelmente o que os partidos do bloco central promovem hoje em São Bento é a menorização do parlamento, no seu papel fundamental de fiscalização do executivo, que aliás o nosso regime semipresidencialista não favorece grandemente. Um monárquico como eu só pode deplorar profundamente este retrocesso. É que basta olhar à nossa volta por essa Europa afora para perceber que um parlamento com poderes e legitimidade reforçados é a fórmula que viabiliza as persistentes monarquias contemporâneas e… o progresso económico e social desses povos.

 

Na imagem cerimónia de abertura do parlamento em 1904. 



11 comentários

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De Luís Lavoura a 23.07.2020 às 16:46

Em 1904 abriu o parlamento, em 1906 instaurou a ditadura de João Franco.
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De João Távora a 23.07.2020 às 17:06

independentemente do conceito de "ditadura" em 1906 não ser o mesmo de agora, é triste verificar que não há meio de aprendermos a viver numa democracia evoluída, sem paninhos quentes. 
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De Anónimo a 23.07.2020 às 17:31

Monarquia ao Parlamento ! O que é a Democracia? ...
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De Anónimo a 24.07.2020 às 06:25

Da quase vontade de rir! O autor do texto queixa-se da falta de democracia e é adepto de um sistema que tem como representante do povo alguém que nem sequer é eleito pelo povo. 
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De Júlio Sebastião a 24.07.2020 às 09:57

Índica de Desenvolvimento Humano (2019)
1 - Noruega
2 - Suíça
3 - República da Irlanda
4 - Hong Kong
5 - Alemanha
6 - Austrália
7 - Islândia
8 - Suécia
9 - Singapura
10 - Países Baixos
11 - Dinamarca
12 - Finlândia
13 - Canadá
14 - Nova Zelândia
15 - Reino Unido


Dos 8 países sublinhados, qual considera que não tem representantes do povo?
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De Anónimo a 24.07.2020 às 18:15

É um bocadinho néscio, não é?  Denota muita ignorância e grande falta de informação achar que monarquia é incompatível com democracia. Nos tempos que correm, com tantos meios à disposição, convinha que lesse umas coisas sobre o sistema eleitoral dos países monárquicos. Se não sabe, pergunte a quem lhe possa ensinar. Pode ser que tenha uma surpresa e receba uma lição sobre a democracia desses países.
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De Anónimo a 24.07.2020 às 07:49

Tudo deve estar  presente no Parlamento, mais que nunca, queremos ver muito bem como e onde vai ser empregado o dinheiro da CEE!!! /Ao dia...
Somos todos Portugueses!!
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De Anónimo a 24.07.2020 às 18:20

É um retrocesso e um empobrecimento da democracia. Tudo definha neste país pobre. Pobre país!
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De Anónimo a 25.07.2020 às 06:32

"Por enquanto, os portugueses têm o que querem. Claro que, um dia, talvez se lembrem de querer outra coisa e não a poderão ter. Então, e só então, terão o que merecem. Durante duas décadas, escrevi crónicas sob o pressuposto de que, apesar da corrupção, da pequenez e do atraso, vivíamos em liberdade. Hoje, (...) tento habituar-me à Nova Ordem em que vivemos, a qual jamais pensei conhecer de perto. Ainda não me habituei, e espero que a habituação não chegue. De colunistas habituados estão as televisões e os jornais cheios. (...) Importa o seguinte: até quando a União Europeia vai tolerar e alimentar os dois membros que abandonaram os princípios civilizacionais básicos? Um deles é a Hungria".



Tão verdade que até deprime.
JR
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De Anónimo a 25.07.2020 às 06:51

João Távora:

Mas precisamente o que se pretende é a tomada do Poder puro e duro e a retirada de poderes  ao Parlamento, apoucando-o. Liminarmente. Quando lhes convinha diziam que ali "era" a Casa da Democracia.  Onde será agora o espaço do debate plural e livre? Alguém sabe? É que não encontro...

Está tudo dito aqui:

"Uma atitude comum aos Estados totalitários é, precisamente, a de controlar a informação. Na China, na Coreia do Norte ou em Cuba não há, como em nenhum país comunista, liberdade de expressão. Permitir que o Estado possa recorrer a uma discricionária “monitorização” do discurso dos cidadãos, à margem da lei e da fiscalização judicial, é, certamente, uma perigosa deriva autoritária.

Como muito bem recorda a jornalista Leonete Botelho, “em Portugal o discurso de ódio está criminalizado no Artº 240º do Código Penal, que determina que quem incitar à violência ou ao ódio contra pessoa ou grupo de pessoas por causa da sua raça, cor, origem étnica ou nacional, ascendência, religião, sexo, orientação sexual, identidade de género ou deficiência física ou psíquica, é punido com pena de prisão de seis meses a cinco anos.”

VBM

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De Isabel a 26.07.2020 às 10:33

ale a pena, e vem a propósito, lembrar Medina Carreira


https://www.youtube.com/watch?v=EzDAoHJ5NHs

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