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Fiz hoje, no Observador, um comentário a um texto que reflecte muito do que está na base da mitologia sobre os bombeiros voluntários que temos.
E resolvi fazer desse comentário um post:
"Eu compreendo o texto e as emoções que lhe estão na base.
Mas há uma questão central em que o texto, e é natural que assim seja, é omisso: "Os bombeiros foram seguindo o incêndio que estava já a queimar em direção ao Tejo.".
Do ponto de vista do combate esta é a demonstração de que, estrategicamente, há um problema sério de doutrina: os grandes fogos florestais não se seguem nem se combatem directamente (o que é diferente da situação de defesa de situações específicas, como a descrita, que não é uma operação de gestão de um grande fogo florestal, é uma operação de protecção civil), os grandes fogos florestais preveêm-se e levam-se à extinção retirando-se-lhes o combustível da frente que se pode prever.
Por mais heróis que sejam, e muitos são, o facto é que precisamos de bons profissionais e não de heróis, tal como nos hospitais, há cem anos, se percebeu que não eram as enfermeiras, heroínas e voluntárias, que nos permitiam salvar mais vidas mas sim enfermeiras preparadas e profissionalizadas.
Não precisamos de bombeiros florestais que seguem incêndios, correndo atrás deles, precisamos de bombeiros que saibam como vai evoluir o fogo e escolham a posição certa para esperar por ele nas melhores condições para o obrigar a extinguir-se.
Estes que temos agora são muito bem vindos para operações de protecção civil como a descrita, mas não são os bombeiros florestais de que precisamos, mesmo sendo, como muitos são, heróis."
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