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Na verdade o fenómeno António Costa comprovou superar tudo o que se pudesse imaginar há uns anos. Estávamos longe de imaginar que esta figura anafada de manhoso bonacheirão que numa golpada submeteu o Largo do Rato para ser derrotado epicamente nas eleições legislativas de Outubro, chegasse a primeiro-ministro, suportado por comunistas e trotskistas mal resolvidos com a promessa impossível de acabar com a austeridade.
O facto é que como o dinheiro ainda não nasce nas paredes das caixas do multibanco e o optimismo como o pessimismo são formas de irrealismo, de reversão em reversão, estamos condenados a empobrecer gota a gota enquanto a Europa – por estes dias também uma periclitante geringonça - for condescendendo (por boas ou más razões) ao delírio que por cá grassa.
Acontece que o verdadeiro problema não reside em mais duas ou menos duas décimas de pontos percentuais do défice tolerados ou não por Bruxelas, mas na nossa soberania que há muito se encontra hipotecada por uma dívida descumunal, e na nossa economia anémica cujo modelo tarda em renovar-se. E os sinais que são transmitidos a favor de um Estado insaciável e omnipresente que a todos quer controlar e que de si todos dependam, seja para um emprego de 35 horas, uma esmola, um frete ou um bom negócio.
Bom seria que António Costa, na condução desta geringonça que desanda, ronca e estrebucha amarrada aos compromissos com a obscura agenda dos partidos da esquerda radical, não se esquecesse do papel histórico que um dia o seu partido assumiu, aliado à Igreja e aos partidos da direita, para libertar o país da vertigem do socialismo revolucionário – enfim da tirania e da miséria.
Uma palavra final a propósito da prenunciada injecção de mais 4 mil milhões para recapitalização da Caixa Geral de Depósitos - creio que nos falta ainda ouvir a Catarina e o Jerónimo a clamar pela sua nacionalização. Entretanto, investigue-se para onde foi o dinheiro desaparecido.
Publicado originalmente no Diário Económico.
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