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(...) Isto tem porém pernas para andar. Preenche o velho sonho igualitarista de andarmos à mesma velocidade, já que não podemos todos ter automóveis com o mesmo grau de luxo ou performance, nem a mesma apetência e competência para andar depressa; torna as viagens de médio curso (Porto/Lisboa, por exemplo) de tal modo maçadoras que não é impossível que acicate o interesse pelo transporte colectivo, uma velha reivindicação da esquerda, que sempre torceu o nariz à liberdade e autonomia que o transporte individual proporciona; e não é impossível que numa primeira fase (antes de se constatar que cessará a evolução em travões, suspensões e outros sistemas de segurança activa, que sempre progrediram para satisfazer os transgressores, e não os cumpridores) se verifique uma diminuição das consequências dos acidentes viários, por terem lugar a velocidades inferiores. Tão inferiores que o que se recomenda, e vai impor, para as cidades, é a velocidade de um cavalo a galope, sem que ninguém tenha feito um estudo sério sobre as consequências, para a densidade do tráfego, da diminuição da velocidade média.
A ler o José Meireles da Graça no Grémlin Literário, na integra aqui
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