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O céu caiu com todo o seu peso sobre as companhias aéreas. David Neeleman, o fundador da Blue Air e da Azul e a força por trás do actual projecto da TAP, provavelmente está condenado a perder todas as suas empresas.
Não conheço o trabalho dele na Blue Air. Da Azul só sei que conseguiu, num pais muito difícil, erguer uma companhia aérea de primeira grandeza. Na TAP, iniciou um projecto tão arrojado como inteligente: aproveitar a posição geográfica única de Portugal, o mais ocidental dos países Europeus, para tornar Lisboa e a TAP num hub de ligação dos continentes americano e africano à Europa. Simplesmente brilhante.
Mesmo que perca tudo o que criou, fica a sua genialidade. Serei para sempre um seu admirador. Mesmo que os beneficiários financeiros da sua estratégia sejam outros ou simplesmente se perca na confusão dos tempos.
As melhores universidades de gestão dos Estados Unidos insistem em separar a análise das acções do seu resultado prático: há que distinguir o azar da visão que as inspirou e reconhecer a nossa insignificância na possibilidade de controlar todas as variáveis. O que raramente acontece num mundo, especialmente o latino, em que só os resultados parecem importar. Em que boas iniciativas que falham são menosprezadas, e a mediocridade, mesmo que com êxito fortuito, é aplaudida. Lamentável.
Como diria Vinicius de Morais, saravá David!
José Miguel Roque Martins
Convidado Especial*
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