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Transmissão de Colar e CML de Aluguer

por Vasco Mina, em 07.04.15

Colar CML.jpg

 

Uma vez mais na sua história, a CML serviu de aluguer para trampolim político e tornou-se moda não completar mandatos transmitindo o poder (que se traduz simbolicamente no colar da cidade) a quem, intimamente, já tinha sido escolhido. Depois estranham que os cidadãos andem cada vez mais afastados da política e mais desconfiados dos políticos. Formalmente, os lisboetas votaram, em 2013, na vereação da CML mas, de facto, a sua opção de voto recaiu na pessoa do candidato à Presidência da Câmara. Será que quem votou em António Costa tinha a consciência que o seu voto seria destinado à escolha de Fernando Medina? Porque não se sujeita este a novo escrutínio? A qual obediência tem mais respeito: a do povo ou a da indicação partidária? E, já agora, onde anda a oposição política em Lisboa?


5 comentários

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De DS a 07.04.2015 às 09:07

E o que devemos achar da presença, risonha, do ex-Presidente da CML e ex-Presidente da República, Jorge Sampaio, no evento de transmissão dos poderes, quando foi exactamente este político que não considerou legitima a substituição de Durão Barroso por Pedro Santana Lopes no Governo? Dois pesos duas medidas? Memória fraca? Conveniência política?
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De Vortex a 07.04.2015 às 09:46

depois das vaginas e úteros
as cãibras de alugo 
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De Carlos a 07.04.2015 às 13:07

A oposição em Lisboa são oposições, com diferentes partidos e opiniões. No entanto é bom lembrar que quando Jorge Sampaio deixou a Presidência da CML, esta passou para João Soares - na altura não houve drama. Quando Santana Lopes saiu para se tornar Primeiro Ministro, ficou Carmona Rodrigues - também sem qualquer drama. Aliás tanto quanto me lembro a população votou em listas para a Câmara Municipal, não em candidatos à Presidência da Câmara - sufrágio que nem existe - daí não se pode afirmar que não votaram no Medina. Votaram, votaram, porque votaram numa lista e num projecto. o que é preciso acabar é com esta ideia deturpada que se vota para Presidente de Câmara, para Primeiro Ministro e assim por diante. A única eleição unipessoal existente no nosso quadro político é a eleição Presidencial, tudo o resto são listas de candidatos para trabalho em equipa. Se não compreendermos isto nunca teremos a capacidade de escolher pelos projectos mas andar sempre à volta dos mediatismos ocos. Donde se entende que as oposições nada tivessem para obstar a tomada de posse - legalmente não fazia sentido, politicamente também não.
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De BELIAL a 07.04.2015 às 20:11

Com um belo par de brinquinhos, fazia um belo pendant.
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De Alfacinha a 12.04.2015 às 16:20

"É tempo de fazer mais e melhor", afirmou Fernando Medina, no discurso de tomada de posse como presidente da Câmara Municipal de Lisboa. (Mais e melhor que o Costa? Essa parte não me parece difícil).

Medina avançou que a prioridade será lançar um projecto de habitação que abranja "5 mil famílias de classe média" com rendas abaixo do salário mínimo. (Funtástico, Melga! Acredito mesmo!).

Destacou, ainda, as novas obras na zona ribeirinha, o programa para colocar 30 praças em cada bairro, a revisão do plano de drenagem a iniciar até ao Verão (que este Inverno foi alvo de críticas devido às cheias) (Mas afinal há solução para o problema das cheias em Lisboa! Eu não acredito!) e a repavimentação e reconstrução de mais de 100 ruas na cidade -- obras no valor de 10 milhões de euros -- esta última proposta será discutida já na próxima reunião de Câmara (Então ao fim destes anos todos há mais de cem ruas a precisar de repavimentação e reconstrução?! Isso é que foi trabalhar bem!)

(dos jornais - comentários em itálico e entre parêntesis meus)

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