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É curioso como, a respeito do hediondo filicídio da praia de Caxias, na desesperada busca de explicações simplistas e bodes expiatórios que aliviem consciências, de forma acrítica o Estado surja explicita ou implicitamente, como panaceia para todos males deste mundo e do outro. Ora acontece que Estado assim idealizado está condenado a um rotundo fracasso porque falhará sempre nas desmedidas obrigações e expectativas nele depositadas, por mais recursos legislativos, humanos e materiais que lhe sejam concedidos. Além das mais obscuras perversões humanas serem muitas vezes insondáveis, apenas uma rede social muito fina pode valer na prevenção destes fenómenos. Ou seja, só com a estreita sobreposição dos vários mosaicos de comunidades bem coesas, começando pela família natural e passando pelas empresas, associações, clubes e paróquias, é possível uma rede de afectos em relação para uma profilaxia mais eficaz e responsabilizadora. Toda uma diversidade de organismos cuja devastação o Estado vem promovendo metodicamente ao longo das últimas décadas. Um Estado que se quis no lugar da religião e no lugar das pessoas que infantiliza, para delas se alimentar e auto-justificar.
* "Tire a Mãe da Boca” é o título de um ensaio e de um antigo programa radiofónico da autoria de João de Sousa Monteiro.
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