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... e, para os meus muitos amigos ambientalistas, subsidiar a mobilidade baseada em energias fósseis.
Por razões que desconheço - com certeza de elevado interesse público - o governo resolveu que as portagens não deveriam subir o que resultaria dos contratos que o Estado celebrou.
Como acontece quando o Estado resolve evitar as consequências de contratos que livremente estabeleceu, como no caso da velhinha portagem da ponte 25 de Abril, o Estado renegoceia contratos em posição de fragilidade.
Desta vez o governo, como não queria que as portagens subissem 10%, permitiu uma subida de 4,9%, pressionou os concessionários a abdicarem de dois pontos percentuais da subida e impôs aos contribuintes o pagamento dos restantes três pontos percentuais da subida, tenham ou não carro, tenham ou não meios para se deslocarem nos sítios onde moram, tenham ou não recursos mais baixos que os da generalidade dos beneficiados, ao mesmo tempo que criava um incentivo negativo para o uso do automóvel face às alternativas.
Do ponto de vista moral, este acordo é vergonhoso, por pôr os mais pobres a contribuir para pessoas mais ricas que eles.
Do ponto de vista ambiental, é um absurdo.
Do ponto de vista político, é catita, o governo dá uns trocos que não são seus, e os jornalistas falam das medidas de combate à inflação, como se o Estado subsidiar preços fosse uma política de combate à inflação e o pessoal pensa que mais vale estes que sempre dão qualquer coisinha que os outros que são uns perigosos neo-liberais.
Parabéns à prima.
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