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Estamos próximos das comemorações dos 40 anos do 25 de Abril e sempre que se celebram estas efemérides surgem testemunhos com novos factos do passado e, mais do que tudo, confissões sobre o passado. Freitas do Amaral, numa entrevista dada à Antena 1, é um desses testemunhos políticos que estamos a assistir por estes dias. Assume agora que “ sabia que era liberal, não sabia que era democrata”. Sobre o Partido Comunista faz uma revelação notável: “considerei o partido comunista como um perigo para a democracia portuguesa, não só em 75 mas enquanto existiu União Soviética. A partir do momento em que deixou de haver União Soviética é um partido como os outros e devo fazer aqui um elogio ao Partido Comunista: se é verdade que na minha opinião tentou tomar o poder pela força em 75, a verdade também é que desde o 25 de Novembro de 75 nunca mais infringiu uma única regra da democracia”. E não fica por aqui pois considera que “a democracia portuguesa funcionaria muito melhor se a alternância fosse entre governos PSD/CDS e governos PS/PC”. Enfim, a adolescência política tardia tem o mesmo problema que a adolescência fisiológica: dizem-se e até se fazem alguns disparates mas, sobretudo, fica-se fora do tempo. É o que se passa com este político e também eu me confesso: arrependimento por nele ter votado para a Presidência da República.
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