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Não assisti ao filme. Mas vi um resumo no inefável FB. Em suma, parece que três patrioteiros queriam fritar em lume brando o Ventura do Chega, hoje incontornável personagem proprietário de 60 deputados (incluindo o próprio) na AR, e candidato à presidência desta República que tanto o merece.
Foram primeiro os cumprimentos da praxe. E depois, logo depois, o ataque, a cargo do o-o-o... O tal, que, li por aí, dá beliscões no namorado e está acusado de maus-tratos. (Acentue-se tonicamente o ridículo da República, a vergonha da Nação!)
Perguntas capciosas. Vozes que se misturavam. Sorrisos que eram descargas de ironia e cinismo. Ventura é um homem (ao menos é homem) esperto. Percebeu tudo. Largou duas descargas e abandonou o palco. Sem baixas, ganhou a batalha.
É o que as "redes sociais" mais divulgam. E elas mandam, hoje em dia. Fora "ontem em dia", Ventura mereceria, com tudo o que ele não vale nem tem de bom, um tratamento igual aos demais candidatos à presidência de um regime falido. Ventura saiu bem. Os jornaleiros pessimamente. A CNN bem pode limpar as mãos à parede.
E depois disto - o que querem os portugueses ainda?
(Não, aqui no Reino ninguém entra. Jamais!)
Os papeis foram propositadamente lançados ao ar, e depois o deputado houve que se vergar e apanhá-los, com a reprimenda que levara. É o mesmo que, nos seus cartazes da campanha que se avizinha para as Presidenciais, brama contra os ciganos (diga-se, em sã verdade, eu também não gosto de ciganos, e os ciganos, em geral, não gostam dos portugueses) e contra o Bangladesh, compreenda-se, contra toda a migração asiática.
Isto, reitero, da parte de alguém que quer ser o sumo-pontífice do Estado e exercer a suprema magistratura. Manda o decoro a exclusão do voto no candidato Ventura.
Há outros. Desde logo o "Almirante", salvo o devido respeito, um cavalheiro que terá lidos uns livritos sobre Sidónio Pais e se julgará tão providencial. Há também um "estadista" de pequena estatura, um homem de sempre ligado à política partidária, conquanto nada de mau lhe seja apontável no seu percurso moral. O mesmo se diga de um terceiro, mais jovem, estou certo uma pessoa boa, sem embargo de um algum ar ridículo, de sobrancelhas em til, com que pretende frisar a sua jovialidade.
E há outros mais que não contam para a disputa do campeonato.
(De fora ficou o único em que votaria, o meu amigo Tino de Rans, a mais conseguido retrato da idiossincrasia portuguesa e, consequentemente, o que melhor nos podia representar.)
Por isso não voto. Ou melhor, voto, sim senhor, aproveitando o boletim para uma breve exortação à Nação - Monarquia sempre!!!
Se outras não restassem, sempre referiria estas razões: o Almirante, se ganhar, creio não findará o mandato e tornará à sua antecedência monárquica com a maior convicção; Marques Mendes, é terrivel dizê-lo, - porque é de um fatalismo cruel - não tem planta de estadista, mais pela sua expressão pouco forte e pelo seu passado partidário; Tozé Seguro, um anjo sem asas, logo se perderia em discursos "à Sampaio", num tempo diferente e com os amigos do luso-universal Costa a comerem-lhe a cabeça...
E que assim não fosse. A Nação é realista, o estado é republicano e inimigo da Nação. Dentro da minha porta a Nação entra, a República não. Logo...
Tenho dito.
Parece que hoje, em gloriosa jornada parlamentar, a República proíbiu o uso da burca em espaços públicos, assim pretendendo "libertar" as mulheres desse atavio e da sua eterna submissão ao poder masculino. E a única conclusão que logrei tirar foi - eu afinal não sei o que é a liberdade.
Depois ouvi um breve debate sobre o tema, na CNN, entre um cavalheiro do Chega, uma senhora deputada (muito atrapalhada) do PSD e o sempre sereno Álvaro Beleza - alguém que prezo e recuso situar à esquerda, mesmo que ele se diga como tal - e reorganizei as ideias. Parece que tudo poderá ser resumido assim:
- A burca usada por muçulmanas contra a sua vontade, v. g. por imposição familiar - não, jamais! (E por esta via iriamos dar à violência familiar..) A burca usada por vontade própria é uma tão legítima opção quanto o turbante dos sikhs, a batinas dos eclesiásticos católicos romanos ou a longa barba dos ortodoxos. A circunstância de viverem em Portugal e terem de seguir o normativo jurídico da República Portuguesa nada contende com isso.
- Donde a péssima colocação do problema. Aliás: da jacobina colocação do problema.
- Depois sobram as imprescindíveis questões de segurança, para as quais uma defesa eficaz é a vídeo-vigilância. E aí, na realidade, debaixo de uma burca poderá estar um(a) terrorista, quem quer que seja animado dos piores propósitos, e a cara destapada é sempre um dado de valia.
- Tudo somado acarreta uma só conclusão: legislar assim à pressa, só na República portuguesa, ou nas demais afectadas pelo jacobinismo. Há lugares e lugares, propensões e propensões. Valeria proíbir uma burca como o uso de um barrete de esquiador, seja verão ou inverno. O legislador, em vez de pretender chatear, devia estudar e prever e só depois estatuir. Devia tirar os óculos escuros que, às vezes, são o disfarce dos meliantes. Também poderia pressupor que uma mulher de burca por convicção religiosa não se passeia por aí, à noite, em lugares atreitos a navalhas, rebentamento de caixas-multibanco ou de lojas de conveniência. E, então, o diploma legal sairía mais centrado nas condições de tempo e local do que no pano enroscado nas cabeças islamitas.
Mas isso dá trabalho, não provoca o outro lado do hemiciclo parlamentar e até pode ser consensual. Tudo uma monotonia, uma maçadora sessão. E não foi para isso que a Assembleia da República Portuguesa foi criada.
Ou então passem ao capítulo seguinte: o dos turbantes, batinas, balandraus e - sejamos coerentes - gajas em sapatos-andaime que atacam à noite na escuridão das avenidas.
I - DOS INTERVENIENTES
Nesta vivência de agitar fantasmas, é óbvio o Chega seria um deles. A Esquerda uniu-se nas frentes que sempre concebe para ganhar votos à custa do defunto "fascismo". (Se necessário explicarei em mais detalhe a razão das aspas...).
Ora, manifestamente, o Chega nunca chegaria além de onde chegou - e, mesmo assim, com a maior surpresa. A sua realidade está amplamente referenciada, vale os protestos de massificação eleitoral e, na proximidade autárquica com os eleitores... será sempre preciso para o Chega trazer gente de fora para compor uma marcha de rua.
Já quanto ao PS. É, insisto, jamais um partido de ideologias, antes um PARTIDO DE PODER. O PS vive para governar, nacional ou autárquicamente. E, por isso, graças a muitos factores (inclusive a votação do Chega nas Legislativas), vem sucessivamente perdendo. Perdeu ontem mesmo, depois de todos os escabrosos casos suscitados contra Montenegro, quando baixou tudo: número de eleitores, Câmaras conquistadas, a principalidade das mesmas.
José Luís Carneiro, um homem que tenho na boa conta de um honrado e simples cidadão de Baião, terra sã, lá apareceu a querer evidenciar dados fantásticos como Viseu e Brangança, long time ago.... Ora, caro Senhor, todos sabemos que só a Lourinhã vale isso, se acrescentada a Portalegre...
II - DOS POLITÓLOGOS
Ouvi, porque calhou, o Sr. Costa Pinto esta manhã na televisão. Na entrevista em que lhe pediam comentasse o resultado das eleições. E para ele havia dois vitoriosos (o PSD e o PS) e um derrotado (o Chega).
Ora nada me interessando este último - nem de resto, por amor à camisola, os demais, - afundei, abismei. E perguntei-me: o que será necessário para o PS ser perdedor? Que desça abaixo do Chega?
Creio que mais não será preciso dizer. O Sr. Costa Pinto é magrinho, usa uma barba desconhecedora do que é um barbarbado (vd. célebre dizer de Lucas Pires nas suas Lições de Ciência Política) e eu descobri-o em 2010, por ocasião do Centenário da República. Dele só poderão vir parcialidades e é um maçon treinado para vida longa (do 8º dan, pelo menos). À sua conta (e à dos demais similares) uma história trenga, uma visão miope. A mim não me afecta, mas a quem seja menos informado talvez. E isto é a República.
Li há pouco uma curiosa rúbrica no JN, segundo a qual, em uma parte generosa dos concelhos interiores, às eleições autárquicas se apresentam listas únicas, vale dizer uma candidatura apenas. Uma só lista de um só partido ou de independentes. Havia um mapa esclarecedor contendo as freguesias, e mesmo os concelhos, onde tal se verificava.
E havia também comentários, nos quais sobressaía o de "especialistas" (o termo é do jornal), segundo os quais, essa realidade constituía "pregos na democracia" (suponho que esta já seja uma expressão dos ditos "especialistas", sobretudo em cangalheirice)...
Ora por aqui se lê o alcance dos partidocratas. Dos poucochinhos das paróquias.
Falei no Interior. Necessariamente em freguesias de uma centena - vá lá: duas - de eleitores. Não preciso falar no carácter personalizado das eleições em espaços assim reduzidos de gente. As pessoas conhecem-se e gostam de quem lá está, na Junta da freguesia ou até no concelho. Haverá discordantes, mas em número tal que não arriscam perder tempo. E é só.
Se são desta ou daquela cor, se vai ganhar o partido A ou o B, se os candidatos concorrem por conta própria, não sei, nem procurei saber. O que me deixou em transe foram os "especialistas".
Serão estes os que querem o País - quase escrevia: a Nação - eternamente dividida em facções partidárias. Para que servem (na sua perspectiva), os velhos residuais das freguesias do Interior? Para guerrearem entre si. O partido fornece aventais e esferográficas e agradece.
É uma litigância que só tem uma conclusão, senão um objectivo: pôr cobro à sã solidariedade dos sobreviventes de um Portugal interior por quem nada faz. E que nada se faça (conforme esses carpinteiros), senão manter a partidocracia. Não estamos aqui para outra coisa - uma freguesia partidariamente dividida a meio sempre trará alguns dividendos...
O episódio da flotilha é grotesco. E protegido da demolidora ironia de Eça ou de Pulido Valente. Sim, será um bom exercício mental pensar na Mariana Guevara posta nas mãos destes Enormes, só eles capazes de destruir (ridicularizando) a parlamentarice e a demagogia portuguesa. Tanto mais que a nossa revolucionária e os seus camaradas se queixam do único país - Israel - que não gosta de intrusos mas não atenta contra os seus direitos de humanos. São de macro-exigência, os nossos proletários de serviço.
Com o maior respeito pelas crianças palestinas, fica a certeza que são vítimas dos seus pais e de quem estes encobrem. A minha flotilha está na Ucrânia e se a Ucrânia for bem sucedida, a Palestina resolvida estará, também.
E por cá?
Por cá ouvimos os altifalantes da campanha eleitoral. Se a minha terra servir com paradigma, o PS anda frenético. Dizem as más-linguas, o Chega conseguirá um vereador. E a edilidade não foi brilhante neste mandato que finda, aceito já, calmamente, uma maioria relativa da coligação PSD/CDS.
Falta uma semana para o voto. Mas creio que já falta tempo nenhum para opções, todas elas tomadas. A campanha desenrola-se no maior desinteresse. Isto vai andando - mas para trás. Se votássemos todos amanhã, com toda a modernidade faríamos a eutanásia desta maçada.
Vai chuviscando. Os incêndios desapareceram do mapa e do troglodice da Comunicação Social também. Vão sobrando uns temas futebolísticos e, sobretudo, a aventura da expedição à Palestina - a célebre "flotilha" povoada de revolucionários desta gema tão "tuga".
Parece que uma nossa estrela das artes - uma "famosa" - cujo nome não me ocorre, já voltou a casa. Há quem diga, porque se enchumbada em água morria afogada e (pior) azedava o mar com poluentes não degradáveis. Até ver, nas traineiras eleva-se à proa a nossa Mariana G-3 e outros tantos do tipo "nacionalizado, nosso".
Também li os apelos à intervenção internacional. Ou seja: amanhã estão todos de volta. A ocorrência, uma vez mais, pauta-se pelo ridículo. O que nada interessa, não fora a propaganda em seu redor. Aliás, perdido por perdido, só para não poluir as águas em vão, podiam subir o Mar Negro e, já agora, soltar (a meia voz, baixinho) uns slogans contra Putin. Ele que fosse à merda e deixasse a Ucrânia em paz...
Mas não. Será o que a Mariana G-3 quiser. Apenas isso não é assunto dos portugueses nem do contexto europeu.
Dos portugueses é assunto, sim, que Setembro ainda dará muitas voltas. Decerto sobrevirá o calor e os incêndios. E?...
E - nada. Nada sabemos. Nem para Setembro nem para o próximo ano. O Governo está atento? Planeia - ou constitui inócuas comissões? Poderemos descansar? Vem mais do mesmo? Temos e mantemos o direito à vida e ao sossego? Será legislado proficuamente?
Mariana, volta e dá o teu contributo, ó cachopa! Anda lá, que na Palestina nem vales um lugar de harém.
Das calamidade de 2017 até hoje (maxime este Agosto), assistimos a algumas ocorrências curiosas: o poder legislativo resolveu ser actuante e, vai daí, legislou sobre o cadastro predial (como também sobre as piriscas deitadas ao chão nas ruas da cidade...), a limpeza dos solos florestais e das bermas das estradas e proximidades das casas e embrenhou-se na burocratização do sistema de Protecção Civil (é só ouvir o que os bombeiros dizem dos «senhores da boina preta»).
Ou seja, fez coisa nenhuma. Ontem, em Pedrógão Grande, os matos estava mais viçosos, as bermas verdejantes, as casas tinham o fogo à porta, as populações - houve, felizmente, tempo de evacuar quem quisesse - de baldes e mangueiras resignadas, esperando a repetição do filme. Dali à Sertã, o fogo tinha o espaço todo por sua conta.
Dos anteriores incêndios mais não haverá a acrescentar. Apenas a frisar a sua extensão, a imensidão de incêndios começados num distrito, cavalgando mais dois ou três e ainda activos.
Também o poder executivo nada fez. Nem o socialista, com Costa a preparar demoradas malas para a Europa que ambicionava, nem o social-democrata, durante meses acossado pela "caso Spinumviva" e por uma série de gaffes ministeriais cometidas. Ou seja, por muito combustível para discussões políticas já na rentrée visando as eleições autarquicas que não estão longe. A República é assim...
... é assim e não quer admitir que a situação não dispõe de muitas soluções. O Interior do País está entregue às silvas e ao bravio, os poucos que lá vivem - umas tantas martirizadas aldeias - não logram forças para se defenderem eficaz e definitivamente. É o seu destino - a angústia vivida todos os verões. Assim como todos continuam a pisar a pirisca no cimento do passeio, ninguém vai limpar o hectarzito de pinhal que herdou já não sabe bem aonde. (Falo de leis inócuas, a especialidade parlamentar nossa.)
Tudo talvez não fosse tão complicado se não se verificassem dois factores: o primeiro - a maioria dos incêndios continua a ter mão humana, negligente ou intencional; o segundo - o clima mudou, as vagas de calor prolongam-se e um sinistro vento se encarrega de levar o fogo daqui para muitos quilómetros além (de resto, muito facilitando a vida aos incendiários).
Se o Poder político quisesse ser realmente actuante, rapava o País privado à escovinha e actuava com rigor nas matas nacionais e nos baldios. Invertia o ónus: quem se sentisse lesado pelo abate das suas árvores, que fizesse prova de propriedade e pedissse o ressarcimento das suas perdas. Se, ao menos, ainda dispusesse de alguma vontadinha, minimizava riscos, apostando na prevenção in loco: assim que a meteorologia tocasse os sinos a rebate, a guarda a cavalo, a pé ou motorizada em lugares considerados mais susceptíveis, e os carros de bombeiros também. É que todos os dias ouvimos - a rapidez da actuação é fundamental.
Mas não. Se de 2017 para cá tudo está na mesma, porque se mudará agora?
"Habitações autoconstruídas". É o novo eufemismo. Sigamos, então, para a realidade dos renascidos bairros de lata.
Mas antes um dito do coração. Qual seja, o meu apreço pelos naturais de S. Tomé e Príncipe, um país nascido da preguiça e da falta de visão dos revolucionários de Abril. Um arquipélago que tinha tudo - nem sequer contestatários - para ser português, não fora a sanha ideológica dos "capitães" e dos comunistas. Faltou apenas (desculpavelmente) a visão de futuro, a percepção do turismo de que nos sustentamos, o custo elevado a que somos obrigados moralmente para que a vida possa ser vivida naquelas paragens.
Adiante. Cheguemos ao cenário de miséria actual em tais paragens que descobrimos desertas. Os sãotomenses anseiam alcançar a Metrópole - isso mesmo: a Metrópole - e fazer pela vida. Tal qual os portugueses das eras dos bidonvilles. Somente passaram décadas, o tempo de João Soares e o fim dos bairros de lata. Lisboa era outra.
Já não é. Lisboa evoluiu e transformou-se em Tapiocopolis, a capital de Tintin e os Pìcaros: de um lado, o aparato turístico; do outro, a pobreza fatalmente vigiada pelas polícias. Porquê? Porque a República, escondida atrás de uma Constituição que, ela própria, não cumpre, decidiu destruir Portugal.
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É rigorosamente verdade não termos gente de trabalho (fugiu essa gente...). Dito com maior precisão, não temos gente para o trabalho "menor" das obras públicas e da lavoura. Por isso abraçamos - só à chegada - os desgraçados vindos de países paupérrimos na esperança de amealharem algo e regressarem um dia, como os nossos (fugidos para França, Alemanha...) procederam há mais de meio século. Somente, algo aconteceu entretanto. Parece que surgiram regras... No compasso inefável de rendas exorbitantes.
E assim a TV mostra e acompanha in loco o desmantelar de um bairro de cabanas em Loures. Ou na Amadora. Decisões municipais. Porque ali se instalaram perigosos centros de droga ou violência? Não! Apenas porque instabilizavam a paisagem. Mas então porque deixaram essa pobre gente entrar assim à toa?
A República é isto. Proclama, proclama e depois revela a sua crueza. Pobre gente!!!! O luar a aqueça....
O meu filho mais velho chama-se Vicente. É o nome do Avô, o meu saudoso Pai, e de muitos outros seus ascendentes e tios ou primos. Um nome nosso... Quando fui ao Registo Civil, para os devidos efeitos, a funcionária que me atendeu logo proclamou ser nome não aceite. Imbuído de paciência imensa, dei-lhe conta do topónimo de onde então residia - na Rua de São Vicente; mais lhe falei do Santo padroeiro da Capital - S. Vicente; reforcei com o nome do Avô, patente no meu BI - Vicente; e (episódio idiota), contei a história do corvo quase centenário em Lisboa - o Vicente.
Ainda assim, a primo-rigorosa funcionária rapou de um livro imenso, ordenado alfabeticamente, no qual confirmou a existência dessa relíquia nominal - Vicente. Foi o modo, finalmente, de conseguir registar o meu filho com o nome que lhe cabia por herança e opção dos pais.
Enquanto tal, a empregada da época, portuguesa de gema (desconfio, o seu marido não) tinha um filho de idade aproximada e a mesma nacionalidade; chamava-se - chama-se, Deus queira - Wellington. Registado em Portugal.
Ficou-me. Ficou-me este momento de ignorância, estupidez e enfarte de telenovela.
Agora, Ventura pegou num papel e leu nomes de crianças da nossa nacionalidade mas diversos, não sei quais porque nem me interessei em saber. Oriundos de outros continentes, porém, estranhos ao calhamaço distribuido pelas Conservatórias... E o Parlamento ia caindo à esquerda, entre o Carmo e a Trindade.
Muito rapidamente: Ventura tem razão. Muitíssima razão. Tanta razão que os antigos nomes da nossa essência nacional são questionados e os de fora entram por Portugal dentro como foice na seara. Nem sequer há igualdade!!!
Onde está a nossa identidade? Aparentemente não está, já foi. Oxalá o Governo saiba, e o Parlamento também, dar remédio à descaracterização que a Esquerda Unida programou para o futuro nacional. Neste particular aspecto e nos restantes.
O contrário será sempre o retorno à comprovadamente dispensável diferença entre "cristãos velhos" e "cristãos novos" em versão actualizada.
Já lá vão 40 anos de andanças pelos tribunais como advogado. Assisti a muitos excessos, quer da parte dos magistrados ou dos colegas, quer da parte dos arguidos, quantas vezes indivíduos violentos e de um despropósito que só a sua pouca educação, o seu primitivismo, poderiam desculpar. Assim o entendiam os juízes num desconto que os poupava (aos arguidos) a dissabores maiores.
Tudo isto para dizer que José Sócrates é totalmente desprovido de educação, é um verdadeiro arruaceiro, um primitivo cuja falta de escrúpulos lhe encheu os bolsos e ergueu o tom de voz e a desconexão do discurso. Não obstante, um ex-primeiro-ministro desta República o tempo bastante para conhecer os mínimos protocolares. Sem perdão, portanto.
Do que me tenho apercebido passar-se, dentro e fora da sala de audiências, jamais pensei ser possível. No exterior, enfrentando a horda de jornalistas propalando os maiores dislates em tom de desafio, o nariz já enrolando e estrafegando a pobre ponte Vasco da Gama. Lá dentro, poisando os seus calhamaços à sua frente e explicando à Presidente do Colectivo como se propõe conduzir os trabalhos. A sua exposição, que já anunciou longa e em relação à qual impõe a todos os agentes judiciais não o interrompam.
Hoje foi só o primeiro dia. Intuamos o que se avizinha... Oxalá o tribunal esteja à altura e a magistrada que o preside não desmereça das suas colegas que, mais que os seus colegas, gostam pouco de não serem prontamente obedecidas.
A procissão ainda vai no adro. Os milhões de Sócrates ainda terão farta aplicação. Quanto terá ele pago a Paulo Pinto de Albuquerque pelo vergonhoso parecer que este deu em seu auxílio?

Tenho estranhado esse silêncio, Tino! Já lá estão, na rampa de lançamento, três figurões (figurinha?) e de Rans não se vê meio de chegar a boa nova...
Hei de escrever sobre os candidatos à Presidência. Mas antes não poderia deixar de vincar porque sou um incondicional apoiante do grande Tino.
É a coerência, a essencial coerência com que devemos medir a vida. A I República foi presidida por um rapidamente desiludido e esquecido - Manuel de Arriaga - e depois pelos foliões que sabemos, excepção feita ao messiânico Sidónio. A II pelos sisudos e assumidos autocratas, dos quais também Craveiro Lopes caiu em desgraça. E esta III pelo que é do nosso tempo e experiência. No fundo, políticos enfarinhados nos partidos, criadores de partidos até.
Com Tino de Rans tinhamos um presidente vindo directamente do povo e com todos os seus tiques, bons ou maus. O mais eram uns retoquezinhos protocolares, uma leiturazita da Constituição (uma seca, meu caro!) e uns conselheiros seguros e desparasitados da jiga-joga dos bastidores partidários. Um Presidente capaz de - como já fizeste - vir cá em baixo dormir com os sem-abrigo.
E que não ganhasses a eleição! Era uma campanha proveitosa para dizer umas verdades que todos gostam de ouvir. Na primeira, ficaste a meio ponto percentual do candidato apoiado pelo PCP...
Era bom pensares nisso. Urge dar uma volta nesta rusga. Correr com esta malta que comemora o centenário da República mas salta por cima de 48 anos dela, os tais de ditadura, que lhe estragam o discurso. Já tu vês a honestidade intelectual dos que somos obrigados a aturar!
Quem terão sido os agressores dos enfermeiros, quantos eram, que idade teriam, onde residem?
Não, não, não se quer saber a etnia ou o sexo dos mesmos.... Isso é com os do Chega, relacionar comportamentos deste tipo com famílias ciganas.
Incontestavelmente é assim: passámos 15 dias de campanha eleitoral (e os meses antecedentes ainda de mais viva voz) ouvindo o PS proclamar-se de Esquerda e Pedro Nuno, no seu desvario, cerrando o punho e fazendo dele uma ameaça brandida.
A pessoas como eu colocaram-as no dito "centro-direita". É mentira - eu sou da Direita, tout court, e sou social-democrata convicto.
Sobreveio o naufrágio do PS. Ouvi recentemente Vitalino Canas, mas outros já diziam o mesmo, em plena borrasca na noite fatal: o PS é agora um partido social-democrata, um partido do centro, enfim, com mais precisão, do centro-esquerda. Moderadíssimo e irmanado com o PSD. Consensual por natureza. A Geringonça não existiu, foi apenas uma visão colectiva...
E se assim não for - eles detestam ser contrariados - então o PSD (e o CDS e a IL) estão irremediavelmente conotados com o Chega. O fascismo ameaça de novo e será preciso "resistir" (quem o pateta que já falava em "resistir" nas mesas-redondas da noite eleitoral?... Ah! Já sei: José Manuel Pureza).
Nada disto é importante. Se o PS é social-democrata, o eleitorado é parvo, indo nessa lengalenga. O PS não é um partido de reformas, é sim, um partido de instalados e de poder. Que o seja. Mas não me situe no centro-esquerda, dando de barato que não me bane da social-democracia.
Falamos apenas, afinal, da tendência de sempre para a sobranceria da Esquerda e da facilidade com que dogmaticamente rotula os outros, sempre maniqueísta.
O desenho do sucesso eleitoral do Chega no Alentejo, visto no mapa, diz tudo. A dita extrema-direita conquistou todos os baluartes do PCP e do PS, sobretudo os mais povoados por comunidades ciganas. É, não tenhamos medo de falar a verdade: não estamos a discutir migrantes mas de um povo radicado em Portugal há séculos, séculos esses em que sempre deu de barato a nossa lei, a nossa ordem, optando por uma vida fácil, e sem higiene, de vender nas feiras e no mercado da droga, de roubar e assaltar. Todas as excepções vindas ao papel confirmam essa regra. E é rigorosamente certo: as pessoas têm medo dos ciganos, evitam-nos, cedem-lhes a passagem e, se se verifica algum acidente de automóveis em que sejam intervenientes, exclamam nas barbas da polícia - Ora, são ciganos, nunca mais lhes deitam as mãos.
Profissionalmente assisti a muitos casos de queixas no tribunal por ofensas à integridade fisica (praticadas por ciganos) depois desistidas, com medo das represálias. Entretanto, à conta de toda a possidoneira da Esquerda e a sua excitação anti-xenofobia, os jornais deixaram de falar nas costumeiras cenas de facas envolvendo ciganos e/ou as suas lutas inter-clãs, e tudo passou a ser, apenas, o facto ou as famílias. Assim diplomaticamente, com a gente fartíssima de saber quem eram os autores.
Os portugueses, de norte a sul, não gostaram. E o Chega, com toda a exuberância, limitou-se a cavalgar essa onda e a alcançar o lugar que alcançou. Na mais completa euforia, já certo de que há de ser a primeira força política. Ou seja, em ansiosa espera por um pretexto qualquer para outras eleições.
O PS. Pois o PS teve o azar (e o pretensiosismo) de escolher o mais desastrado líder da sua história. Um Pedro Nuno que, por mais que erguesse o punho, nunca conseguiu esconder o Porsche. Um homem que não era afável com as pessoas - não conseguia, mesmo. E que mentiu despudoradamente toda a campanha eleitoral, utilizando e distorcendo frases ouvidas dos adversários no dia anterior.
O resultado foi o que se viu. Para o eleitorado a SpinumViva é um não-caso. A coligação subiu em número de deputados; a IL também. Mas não o suficiente. Com os tontinhos do Chega, provado está, não se pode contar - vivemos o "tripartidarismo" de Ventura - e o PS é, por natureza, infiável. Porém, o último caminho que resta: assim o sucessor do "estadista" sanjoanense seja Francisco Assis, Sérgio Sousa Pinto ou - bingo! - Álvaro Beleza.
Termino com uma nota: do que ouvi ontem à noite: partidos sociais-democratas já são três, a saber o PSD, o PS e (imaginem) o Livre. Será porventura a nova disputa nossa: espelho meu, diz-me quem é mais social-democrata do que eu...
Prudente (creio que mais do que pessimista) por natureza, atrevo-me a augurar o descalabro do inefável Pedro Nuno. A cause dos seu fulgores que não vão além dos ataques pessoais a Montenegro. Atente-se no episódio de ontem relacionado com os limites que o candidato PSD referiu sobre os direitos dos grevistas.
Logo o rapaz Santos entrou em júbilo e longamente dissertou sobre as ameaças ao sacrossanto direito à greve. Nada disso estava em causa, como todas as pessoas normais perceberam. Mas a sua expressão final - Não passarão! - deixa bem claro esta cobóiada em que o o moço se acha envolvido contra os maus.
O seu discurso é agreste. Jamais deixará de o ser. O seu passado recente, na construção da Geringonça, nada atesta porque a Esquerda mais à esquerda basta-se só ofereçam-lhe qualquer coisinha... E como ministro foi a calamidade que se sabe. Os portugueses não terão esquecido.
E a rua gosta de outra abordagem, de palavras diversas... Evito as sondagens mas não me ocorre uma eleição ganha por alguém que só promete o que não sabe explicar como irá cumprir o prometido, e insanamente bota abaixo o adversário.
Não que a derrota de Santos se traduza numa vitória retumbante. Há o desatinado Chega pelo meio, gente absolutamente infiável... Portugal está num beco sem saída. Mas o afastamento do arrogante sanjoanense já é qualquer coisa.
Acabo de ver, ouvir e ler - o insaciável Trump, ele próprio, trouxe às famigeradas redes sociais uma imagem sua com as vestes papais e um sinal de benção aos povos que, na sua demência, achará sob a sua alçada. Do seu mau gosto, poderá pensar-se nunca iria tão longe. Mas foi. No entanto essa uma questão de somenos.
Tenho por hábito não colocar aqui fotografias que não sejam da minha autoria. E muito gostava que esta fosse, mesmo sabendo jamais lhe daria publicidade. Porque importa cortar cerce estas heresias e, acima do mais, reflectir sobre o seu significado.
Trump anunciou acabar com a guerra na Ucrânia em 24 horas. Anunciou o esplendor económico nos EUA. Anunciou outras tantas loucuras e mentiras. Vêm de lá, da América, notícias da contestação de que já é alvo. Donde a questão a latere: qual a saúde da paz social, actual e futura, naquele portentado?
Enquanto isso, a percepção da sua megalomania, agora transportada para o nosso continente, para a base territorial e cultural da nossa civilização. Fossemos com os islamitas, umas quantas mais torres novaiorquinas cairíam em ataques suicídas.
Trump desenha-se já com a veste da realidade religiosa-cultural de maior peso. Feito um Napoleão de cacaracá. E sendo nós o que somos - humanisticamente condescendentes - ainda assim não podemos tolerar o intolerável. Ou seja, o mau gosto e desrespeito de um imbecil, emulando-se através de uma caricatura do chefe espiritual que agrupa o mais numeroso e histórico credo mundial. Trump foi - vai, continua a ir - além do admissível. Deus perdoar-lhe-á. Nós, ao menos, não podemos deixar passar em claro. Trump é um ordinário, personagem reles.
Mais: Trump não tem sentido de humor, que pressupõe educação. A sua iniciativa traduz o seu pensar, o de um senhor do mundo apostolado pelo seu poderio bélico. Esta brincadeira - será brincadeira? - impõe que retorcamos. A Igreja Católica, espalhada por todo o planeta, não pode ser objecto de tais dislates. Os seus membros hão de repudiar o mortífero novo-riquismo deste anormal assassino. Mesmo no campo da diplomacia - no vector jurídico - sequer respeita a Chefia de um Estado soberano, como é o Vaticano. Ergamos a voz: Trump, porta fora!
Como não seria de esperar outra coisa, a morte do Papa Francisco suscitou reacções no mundo inteiro. Dos meandros da Igreja Católica Romana a muitos mais, de outros credos aos descrentes. Ainda bem!, sinal de um pontificado alargado às gentes todas.
O Papa, vindo de longe, fez a apologética da paz e - talvez sobretudo - da aceitação e compreensão entre os povos. Foi político sem ser partidário. Foi, num cavalgante repente, um apóstolo do entendimento do respeito de cada um por todos, e de todos por cada um.
Mas nunca deixou de ser e de falar em nome do Catolicismo. Para os crentes - é o meu caso - a crónica da Igreja pode medir-se, nos últimos 50 anos, mediante o pontifício de João Paulo II, interveniente cimeiro na Guerra Fria, Bento XVI, um teólogo marcante, e o abismo seguinte, o de Francisco, um Papa que, herdando esses antecedentes, caiu em cheio no quotidiano actual com o propósito de recolar a Igreja à vivência de todos nós.
Daí a sua popularidade entre os do nosso credo e os demais.
Não podia ser de outro jeito. Francisco, o Papa da vida de todos os dias, só poderia - como vai sucedendo - ser um homem incontroverso. Insisto - ainda bem!
O que não pode acontecer é o que está acontecendo. O universo laico laiciza o Papa. Ouve-se e lê-se: Francisco foi apenas um Chefe de Estado, um homem bom. Os comentaristas nada mais acrescentam, desdenham a Igreja que Ele conduziu aos dias de hoje. Apartam-nos - o Papa e o Papado. Situam-se num tempo de doze anos, o do seu Pontificado, mais rigorosamente, da sua Chefia de Estado.
Quando, em boa verdade, o Papa Francisco modelou a Igreja Católica Apostólica Romana. E esta foi a sua herança que, sem dúvida, a seu sucessor continuará. Mas muitos - maxime, os nossos politólogos - estão passando ao largo desta realidade. O Papa perdoa-lhes, Cristo também e nós, Igreja, havemos de continuar lutando e esclarecendo, na eternidade a que Cristo nos votou.
(N. - Prevêm-se comentários sobre pedofilia, etc e tal. A resposta está dada, sumariamente, nos parágrafos anteriores.)
Ontem foi em grande: Portugal goleou a Dinamarca; o PSD, os Cafofos de Madeira e os tontinhos locais do Chega. Não podíamos pedir mais.
Albuquerque revelou-se um Trincão. Avancemos para as flash interviews. Claro que o treinador do PS, Mister Santos, não podia baixar os braços. O argumento foi o costumeiro, a realidade insular nada tem a ver com a continental. Nesta pressa toda esquecendo o que estava em causa e, assim, insultando o arquipélago na maioria dos seus eleitores.
Porque do que se tratou foi, exactamente, não questões de política mas de idoneidade pessoal - a de Miguel Albuquerque. E o PS fez coro com o casto Chega na moção de censura que deitou abaixo o Governo da Região; e ambos (e outros) se entretiveram, não a falar algo mais a não ser a corrupção, que paira por aí sempre às costas do adversário do lado.
Ora, de duas uma: ou os madeirenses são, em maioria, contemplativos com a dita corrupção - e então convém dizer isso, para sua vergonha - ou então andam Pedro e André, esses apóstolos, a caluniá-los.
Que é o que é.
Tal a semelhança previs´vel: a campanha continental também será uma flecha lançada à pessoa de Montenegro. E só!!! Do que será o nosso eleitorado capaz?
Pronto, cá estamos na estaca zero, como aliás é nosso hábito. A história foi feia demais e não vale a pena repeti-la: a Esquerda tem força bastante para erguer versões amacacadas e quem a avaliará e daí tirará as devidas ilacções é o eleitorado; o que nesse domingo de Maio se decidir levantar da cama e ir às urnas...
Fica apenas a nota absolutamente factual dos esforços do PSD (que eu jamais faria) para que o Governo não caísse: as sucessivas delongas da sessão parlamentar - agora uma CPI em 15 dias, depois uma CPI em 60 dias..., e a arrogância de um PS profeta das negociações sem, simultaneamente, tirar uma vírgula à sua posição inicial.
Um espectáculo vergonhoso. Quanto mais sobe a oferta mais barato de torna o produto, mais escasseia a procura. O PSD acabou quase mendigando a aprovação da moção de confiança. Dando o flanco para que, do Chega ao PS, interpretassem o seu gesto como de medo de Montenegro face às consequências da CPI.
Afora a perda de tempo (e de eventuais prazos europeus para de lá trazer o metal sonante), nada de muito grave deverá suceder. A nova versão das três M's (Martins, Matias & Mortágua) tenderá a desaparecer do mapa e o PCP espera-se que não, em nome da profundidade discursiva e da bondade de Paulo Raimundo; o Livre é capaz de roubar umas sardinhas às três M' que, mesmo não sabendo cozinhar, ficarão furiosas. O PS não subirá e o Chega desce. Haverá votos a redistribuir e estou em crer que, quer a AD, quer a IL serão recompensados pela seriedade e coerência do seu trabalho.
Somos já dois a pensar assim: eu e o meu barbeiro. Com a diferença de que eu vou votar e ele não, diz que não lhe pagam para andar a "correr para lá". Não o contesto, não tenho coragem de o contestar...
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Excelente textoMuito mais sumo que vasta maioria d...
Adam Smith continua válido
Primeiro, não sabe se emigrei ou não. Segundo, o ...
Já começou.O bruá de hoje, logo ao amanhecer, sobr...
Já ouviu falar em cooperativas? Mesmo para quem nã...