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Há um aspecto importante que este intervalo entre o 25 de Abril e o 1º de Maio - e os tempos que o antecederam e lhe estão a suceder - bem destaca e revela a predominância da Esquerda numa Imprensa ainda e sempre demagógica. Qual seja o dito aspecto a apropriação pela dita Esquerda de uma Revolução que os portugueses julgaram e quiseram nacional. Em suma, debalde se apregoou, no seu quadragésimo aniversário, o 25 de Abril o dia histórico da afirmação da liberdade.
O que, contas feitas, impõe a precisão do 25 de Novembro como a data - a grande data! - impeditiva de que o 25 de Abril não resultasse apenas num 28 de Maio de sinal contrário.
Em má hora a florista da Baixa lisboeta - ainda agora entrevistada - enfiou um cravo vermelho no cano de uma das muitas G3 esse dia povoando a cidade. Em má hora! Fosse a flor branca e a Esquerda teria de puxar pela imaginação para encontrar outro símbolo para a Revolução. O cravo imaculado seria sempre um sinal de paz e, por trás das ilusões ou dos sonhos dos portugueses, já muitos queriam o confronto, a guerra.
Como actualmente continuam a querer. A liberdade é algo longe dos seus espíritos, incapazes de alcançar mais do que a reivindicação pela reivindicação, o antagonismo pelo antagonismo. Somando Vasco Lourenço ao enunciado - façam-lhe justiça: em Abril de 1974, o que sabia ele do socialismo?... - o protagonismo pelo eterno protagonismo.
Assim as agradáveis comemorações se transfiguram em difíceis efemérides. A não ser que voltemos às expropriações, desta feita para realmente dar o seu a seu dono - a liberdade a nós próprios.
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Perante resposta tão fundamentada, faço minhas as ...
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Deve ser por a confiança ser base do capitalismo q...