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Sim, a ilusão da bondade do multiculturalismo é um erro tornado irremediável de há muito no ocidente europeu, e não existem soluções fáceis para resolver a desconfiança que legitimamente possa haver para com as comunidades islâmicas. Pela simples razão que a nossa civilização está fundamentada no primado da lei e não se podem expulsar emigrantes ou os seus filhos simplesmente porque se desconfia deles ou porque não nos agrada a sua cor da pele, os seus costumes ou religião. Haverá algum caminho a fazer no que respeita à intransigência para com quantos afrontem as nossas leis e costumes mas isso não resolve o problema da fragilidade da nossa sociedade liberal face ao terrorismo. Sim, estamos metidos num grande sarilho.
O ataque da noite passada em Manchester tanto pelo seu simbolismo (é hedionda a ideia das crianças e adolescentes como alvo) como pelo número de mortos resultante vem relembrar a Europa multicultural da guerra civil que enfrenta por estes dias no seu seio. O inimigo é interno, formou-se e cresceu cá dentro qual parasita traiçoeiro - o erro há muito foi feito. O inimigo o mais das vezes não se distingue pela pronúncia e contra ele não se vislumbram soluções simples - por mais que o assunto seja pasto para promessas fáceis em eleições. O medo nunca serviu para nada de bom e o seu aproveitamento de nada serve para combater a insânia cobardia destes ataques. Certo é que não nos podemos render ao inimigo, cabendo-nos rezar e chorar pelos nossos mortos... mantendo o normal curso das nossas vida, sem demonstrar temor ou tibiezas.
O jornalista da TVI ontem chamava Praça da República (repetidas vezes) à Praça da Bolsa em Bruxelas...
Esta nossa sociedade securitária e hipermediatizada "a mais escolarizada de sempre", que baniu qualquer perspectiva da realidade que ultrapasse as medidas dum ecrã de televisão ou telemóvel, está mais vulnerável que nunca. Mais dois ou três ataques terroristas a ocidentais e concentrados no tempo, o pessoal enterra-se definitivamente no sofá.
O caso do norueguês de 32 anos responsável pelo hediondo ato de terror em Oslo que vitimizou 92 pessoas, um europeu loiro de olhos azuis que se reclama cristão, constitui em si mesmo uma parábola cuja moral que não devemos menosprezar: o fanatismo e a alienação, não são exclusivos de muçulmanos maltrapilhos ou comunistas desgrenhados. O diabólico esconde-se por detrás de qualquer aparência, e assume qualquer discurso, que é um mero pretexto para desacreditar a Obra de Deus. Por estes dias somos todos noruegueses.
Se consigo perceber as manifestações de regozijo pela morte de Bin Laden por parte daqueles que mais de perto viveram os massacres de que ele foi responsável, importa ter em conta que o significado do facto é pouco mais do que simbólico. Até porque do ponto de vista da “substância”, no imediato, a ameaça terrorista só piora. De resto, há simbolismos edificantes e outros nem tanto: parece-me que a exaltação do feito e exibição despudorada do troféu, mesmo que de um monstro alienado, releva-nos para aquilo que todos temos de parecido com ele.
Resultado da acção terrorista e criminosa dos "camisas vermelhos" da UDD em Bangkok: 17 bancos, 8 hotéis e centros comerciais, 8 propriedades privadas, cinemas, restaurantes, lojas de rua, lojas de conveniência, departamentos governamentais, uma estação de televisão destruídos na totalidade. Acresce a vandalização de caixas multibanco, montras, cabinas telefónicas e mobiliário urbano.
Entre estes estava o edifício do Central World, maior do que o Colombo. Mas no final os terroristas foram derrotados. A recuperação entretanto já começou. Leia aqui e aqui.
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Se um hectare ajudar, pronto para tal talvez. Em n...
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