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Sondagens, para que vos quero!

por João Távora, em 18.04.19

aximage.png

Segundo a sondagem de Abril da Aximage, enquanto o PSD alcança o PS, o PCP e o BE sobem ligeiramente, o CDS recua para os 6,4% e os partidos novos não obtêm expressão significativa. Dir-me-ão que o inquérito é para as Europeias, não replicável para as legislativas, que é só mais uma sondagem (sempre erradas no que refere ao CDS e pouco fiáveis com votações exíguas como será o caso do PAN, do IL e do Aliança); mas o que é inegável é que ela reflecte a já proverbial inamovibilidade do “mercado” eleitoral português.

Como é que se explica tudo isto? As coisas às vezes são muito mais simples do que parecem:  Ontem quando ouvia o final do Debate Quinzenal no parlamento confesso que fiquei chocado com o discurso radical socialista. Fiquei com a ideia de que, em desespero com as recentes broncas e casos, o PS está a cometer um erro ao extremar-se à esquerda, quando, como se sabe é tradicionalmente ao centro que se ganham eleições.

Quanto ao CDS, tenho há muito a convicção de que o seu espaço de crescimento é relativamente limitado num país pobre como o nosso. É um partido de nicho, e tem o seu espaço entre os conservadores e os liberais (à antiga), que em vez de assumir esse discurso com clareza, cai demasiadas vezes na tentação de querer “apanhar tudo” (veja-se a ambiguidade do partido na questão dos professores). O sucesso eleitoral autárquico (em Lisboa) não é replicável numas eleições legislativas, e muito bom será se Assunção Cristas nas europeias ou legislativas alcançar os resultados de Portas, que admitamos, tinha outro carisma.
Mas a grande surpresa destas sondagens é a performance de Rui Rio. O que é que ele tem feito para isso? Tem-se fingido de morto, que é a única estratégia que lhe permite chegar vivo a Outubro (em coerência com esta tese foi um erro ontem no parlamento o PSD ter pegado no pavoroso assunto da sustentabilidade da Segurança Social). O PSD sabe, como António Costa deveria saber, que em Portugal as eleições se ganham ao centro e não fazendo muitas ondas. Acontece que a grande maioria dos portugueses vive no limiar da pobreza e só anseia manter a cabeça de fora deste pântano imundo.  

Empates técnicos

por João Távora, em 21.09.15

Se forem contactados, por favor não enganem as empresas de sondagens. Não tem graça.

Obrigado.

 

As intenções de voto no PSD cresceram 4 pontos percentuais entre os meses de Outubro e de Novembro, depois do Parlamento começar a discutir o mais duro Orçamento do Estado de que há memória. Diário Económico

Desgraçados

por José Mendonça da Cruz, em 05.06.11

 

Antes de se retirarem com desculpas por terem manipulado e intoxicado uma campanha, expliquem lá, para a gente se rir.

A frase do dia (com uma vingança)

por José Mendonça da Cruz, em 01.06.11

«Até as empresas de sondagens já compreenderam que nunca houve empate técnico.»

Paulo Portas, 4ª feira, em campanha


A propósito de sondagens

por João Távora, em 24.05.11

 

 

A propósito de sondagens, que como sabemos "valem o que valem", apresenta-se o blogue Margens de Erro, onde Pedro Magalhães explora a matéria com mestria, elaborando fascinantes "tratamentos" às tendências que vão sendo publicadas. Já na barra lateral.

Uma campanha alegre

por João Távora, em 12.05.11

No dia em que o barómetro marktest nos dá boas notícias, Eduardo Catroga pôs Portugal a falar de "pintelhos".

Irrelevâncias

por João Távora, em 28.06.10

 

As sondagens da Universidade Católica hoje divulgadas constituem uma angustiante "não notícia": apesar do partido socialista em queda elas ostentam ainda uma galhofeira maioria de esquerda, com a abstenção de mais de metade inquiridos, factor que as tornam manifestamente inconclusivas.

Enquanto o poder é tratado como uma batata quente que ninguém quer disputar, tragicamente o que nos sobra para os próximos meses, além do desemprego, do estio e da paria, é uma dramatização da discussão em torno das eleições presidenciais, uma espécie de silly season política, um fogo fátuo para alimentar intrigas e parangonas nos jornais, manter entretidos os gabinetes e suas clientelas, enquanto o país se afunda na pobreza e na desmotivação generalizada.

Chamemos os bois pelos seus nomes: é comprovadamente irrelevante para o sucesso do nosso desgraçado país o nome do próximo inquilino de Belém.

Receita para transformar uma derrota em vitória

por Pedro Correia, em 08.06.09

 

A meio da noite eleitoral, marcada pela clara derrota do PS, a SIC surpreendeu os telespectadores com uma pirueta, procurando transformar este desaire em... vitória. Como? Fez uma projecção dos resultados das próximas legislativas em cima destas europeias de modo a concluir que o vencedor seria Sócrates.

Já tenho visto muita coisa absurda em televisão, mas esta passou todos os limites. Ainda por cima recorrendo a uma das empresas de sondagens que mais redondamente se enganou nesta campanha, acabando assim por defraudar os eleitores.

Eu recomendaria à SIC que se deixasse de sondagens nos tempos mais próximos. E não menosprezasse as europeias que ainda agora ocorreram na ânsia desenfreada de antecipar as legislativas que hão-de vir. 


Corta-fitas

Inaugurações, implosões, panegíricos e vitupérios.

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