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Há muito quem compare os homens ao vinho do Porto. Eu, por exemplo, comparo (embora preferisse poder excluir da comparação a gama "vintage", que me dizem ter de se consumir em vinte e quatro horas depois da abertura da garrafa).
Pertenço, portanto, ao grupo das mulheres sensíveis ao "charme" de Fernando Ulrich. O bom ar, digno e viril, a candura meio cínica da expressão e a voz timbrada de juventude e irreverência são quanto basta para que as suas palavras - quaisquer que elas sejam! - encontrem em mim, ou num certo público feminino, uma enorme (quase enternecida) compreensão.
Banqueiro patafísico, selvático, anarquista? Talvez... Mas o que é que isso interessa?
É Sexta-feira e volto ao Argo, só para dizer que, naquele cenário realista e esteticamente paupérrimo do Irão de 79, em que todos os homens que não usam óculos quadrados de dez por dez centímetros têm ar de facínoras da pior espécie, e em que os pêlos na cara, briosa manifestação de primitivismo revolucionário, não escondem uma instintiva cedência ao primitivismo higiénico, Ben Affleck, apesar da barba cerrada e dos colarinhos imensos e desgargalados - ou "pour cause", vendo bem - está de se co... tirar o chapéu. Affleck, durante muitos anos o "menino bonito" do cinema norte-americano, transforma-se, em Argo, num "moço bonito", ponto de exclamação.
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Há um erro óbvio no cartaz; Montenegro não deveria...
O conselheiro anacleto ( premonição queirosiana r...
E se um desconhecido lhe oferecesse flores?