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(...)

por João Villalobos, em 20.10.09

Ler jornais é aprender mais

por João Villalobos, em 07.08.09
«Nunca mais sairei de Luanda com kwanzas na carteira nem porei um cinto nas calças sem ver se já lá está outro». José António Saraiva (Na Tabu, claro. Where else?)

O fim da patetice

por João Villalobos, em 19.07.09

Uma pessoa estar ausente muito tempo é no que dá. Venho aqui e eis o que descubro: O Walter Cronkite que eu julgava morto já antes de ter nascido, afinal, faleceu por estes dias. Mas pior: O nosso Tiago passou de liberal selvagem para leninista membro dos Panteras Rosas. Não sei que vos diga.

Estou para aqui ocupado com assuntos que não resistem às tiradas de um Alberto João - disposto a extinguir o Comunismo - e do senhor do Instituto de Sangue - o qual, coitadinho, repetiu ontem à exaustão tiradas dignas de alguém ao volante de um táxi em Rio Maior.

Vim há pouco de um jantar onde discuti, com uma amiga recém-chegada de Nova Iorque, as autênticas cidades-satélite, formadas por tendas e aumentando a cada dia que passa, onde moram agora os desempregados.

Mas, de facto, o que é que isso interessa, perante a hipotética inconstitucionalidade de uma ideologia mumificada, ou a incapacidade discursiva de um senhor colocado à frente de microfones sem ninguém que o ajude, a recusar sangue de gajos que abafam a palhinha?

Não sei se alguém com dois cacos de testa reparou mas a silly season já não tem condições para existir. Se a idiotice acontece, não é legítimo que se replique.

Antes, as pessoas iam de férias e precisavam de jornais com parvoíces, tais como pumas à solta no Algarve. Hoje, as pessoas vão de férias e, quando voltarem, arriscam-se a não ter emprego. Era bom que todos começassem a perceber isto agora, enquanto faz calor. Porque, depois, é capaz de vir aí o frio e já não haver agasalhos. 

 

Eu não

por Tiago Moreira Ramalho, em 19.04.09

Alguém já conseguiu perceber o que é isto?

 

Adenda: a resposta à pergunta que fiz está aqui. Boa sorte.

E não paga direitos de autor?

por João Villalobos, em 06.03.09

"Yes We Can", o slogan da corrida de Barack Obama à Casa Branca, é o lema do plano comercial da nova administração do BPN.

Um título que está a dar que falar

por João Villalobos, em 06.03.09

O blogue da revista, aqui

 

O carnaval é quando o MP quiser

por João Villalobos, em 19.02.09

Isto até podia dar origem a um post com piada se não fosse assunto sério. Primeiro porque, salvo mais informação que explique o absurdo gesto, denuncia tiques autoritários preocupantes para uma democracia. E em segundo porque revela que o Ministério Público vive na estratosfera, indiferente a que a reputação do nosso sistema de justiça se encontre nas ruas da amargura.

Enquanto os portugueses comentam nos cafés o caos e atraso dos processos e a ineficácia da máquina judicial, decide o dito Ministério Público atacar um carro alegórico carnavalesco. Está bem. É lá com eles. Mas depois não se queixem quando, num dia que já esteve mais distante, os ânimos do pagode se exaltarem de vez e o carnaval chegar a sério.

Nota: O filme de apresentação do Carnaval de Torres pode ser visto aqui.

É só rir

por João Villalobos, em 28.01.09

Há poucos dias o PM não se recordava se tinha tido uma reunião ou não. Hoje, mais cedo do que me apetecia, acordo e leio no Correio da Manhã que o tio do referido PM tinha problemas de memória. À tarde, compro o 24 Horas  e leio que o mesmo PM se recusou «a prestar quaisquer esclarecimentos sobre a doença do foro psicológico de que o tio padece». 

Temo que, a este ritmo, amanhã entre levantar-me e deitar-me já o senhor passou de Alzheimer em fase terminal para estar ligado à máquina, com uma série de opinion makers a defender a eutanásia como forma de luta contra o sofrimento do dito cujo.

No meio disto, ou mais exactamente na coluna ao lado do artigo intitulado «Primo de Sócrates está em retiro no Nepal» (para os não budistas esclareço que o retiro dura 3 anos, 3 meses e 3 dias), descubro que o director do 24 Horas, Pedro Tadeu, ensandeceu.

Para o Pedro, «A riqueza adquirida por uma pessoa ou por uma empresa não é assunto da esfera da vida privada». Só esta frase dava um filme. Mas o director do 24 vai mais longe e, aos ricos, junta os pobrezinhos como eu: «A forma como cada um - pobre ou rico - ganha dinheiro na sociedade deveria ser do conhecimento de toda essa sociedade». Ora bem: Que eu saiba, através do meu recibo de ordenado e das contas auditadas da empresa em que trabalho, a sociedade já tem informação que chegue. Mas não seja por isso. Estou disposto a criar toda uma secção neste blogue com o registo das entradas e saídas do guito; Táxis, restaurantes, meretrizes romenas, arrumadores e o que for. Tudo a bem da transparência, meus senhores. Ou não foramos um país de telhados (perdão) de paredes de vidro. 

Nós por cá

por Tiago Moreira Ramalho, em 13.01.09

Nunca gostei do "Nós por cá". Aquela rubrica no Telejornal da Sic era apenas um chamariz para quem vê nas miudezas notícia. É giro ver um candeeiro que fura uma varanda, ou uma placa trocada lá na Amareleja. Mas o problema é que a intenção nunca é a de ser engraçado, ter piada, ou mostrar as coisas como insólitas que são. A intenção é generalizar, dar a ideia de um país que é todo assim: com sinais de trânsito trocados, com candeeiros de rua que furam varandas ou com prédios todos esburacados. A ideia é dar uma má imagem do país que temos. Depois de algum tempo sem dar sequer nos telejornais, o "Nós por cá" aparece como programa, na verdadeira acepção do termo. Faz-se um programa de televisão a falar mal do país que temos. Democrático? Há quem diga que sim. Pessoalmente não vejo grandes diferenças entre um programa que só fala mal - "Nós por cá" - ou um programa que só fala bem - "Conversas em Família", ou assim. Falar mal de algo é ser democrático? Falar mal de algo é falar mal de algo, vale o que vale. Eu pessoalmente, do mesmo modo que não ouviria um programa que só falasse bem, não vejo um programa que só fale mal. Gosto do meio-termo.

 

Ler também: o texto da Daniela Major no Câmara dos Lordes

Malta que não grama o Luís Pedro Nunes

por João Villalobos, em 08.01.09

Tremei!

De calças na mala

por João Villalobos, em 08.01.09

«Estamos a precisar de soltar o James Dean que há em nós» dizem eles, os organizadores. Apesar da vaga de frio polar, no próximo sábado às 15.00H em ponto, junto à entrada do metro no Jardim de Telheiras, um grupo de sabe-se lá quantos criativos/desarranjados do juízo (escolha a opção) promete fazer uma viagem de metropolitano sem calças (eles e elas).

Lá fora, a coisa passou-se como mostra o vídeo em cima. Por cá, cheira-me que vai ser algo diferente e isto se chegar a haver quorum. A mim não me apanham lá com toda a certeza. Isto está bom é para um par de ceroulas.  

Para todos (monárquicos inclusive)

por João Villalobos, em 05.01.09

Luísa Castel-Branco é muito querida nas suas intenções, as quais se resumem, assim de uma penada, a isto: Que passemos todos um Santo Natal. Eu, como ela, também pertenço ao cada vez mais pequenino grupo de resistentes que deseja a outrem um Natal «santo». No entanto, já discordo da autora quando escreve esta paradoxal afirmação: «Perante a crise económica que o mundo atravessa, talvez possamos começar hoje o futuro: comprar menos, consumir menos». Cara Luísa,  se comprarmos menos e consumirmos menos a crise é capaz de agravar-se. Ou não lhe parece? No entanto, se ganharmos mais para podermos comprar o que nos apetece*, aí a coisa é capaz de compor-se. O que acha?

*Pronto, vá lá, e poupar um bocadinho para uns PPR's pelo caminho.

É à tarde e é cedo

por João Villalobos, em 23.11.08

 

Amanhã, na Portugália às cinco da tarde, o regresso da Má Língua.

Ele há coisas...

por João Villalobos, em 11.11.08

A mascote do BPN para as contas da miudagem chamava-se «O Contas Papa-Euros». Não bastando, o texto para o jogo correspondente reza assim: «Procura todos os €uros, não te esqueças das bolhas de ar e cuidado com os tubarões». C'um escafandro! Esta gente tinha mesmo jeito para as metáforas. 

O regresso da máquina de escrever

por João Villalobos, em 15.10.08

Fico a saber pelo Público que, para os serviços da nossa Assembleia da República, a cópia de uma pen «não é feita automaticamente». Coitadas das secretárias, imagino-as já digitando furiosamente à unha cada um dos números e alíneas do Orçamento de Estado em novas tabelas de Excel.
Pelo mesmo artigo de Leonete Botelho (que não é o acima linkado porque não o encontrei online), ficamos também informados de que Teixeira dos Santos até gracejou na entrega do OE a Jaime Gama. Pleno de jocosidade, terá dito que «até o Magalhães o abria» (repare-se no «até» para ver a consideração tecnológica do ministro quanto ao equipamento).

Imagino que o grau de chacota do ministro das Finanças não vá ao ponto de brincar sabendo que, na dita pen, não estavam afinal o relatório explicativo e os mapas anexos. Em suma, aquilo que faz de um orçamento um orçamento. «Insólito», afirmou Paulo Rangel. Deveras, diria eu. Ninguém abriu antes, mesmo que não «automaticamente», a dita pen para ver o que (não) estava lá dentro? Para mim, isto e a ERC com os seus gravadores avariados é tudo uma e a mesma coisa.  

A prova de que os Magalhães são portugueses

por João Villalobos, em 19.09.08

 

«Os Contemporâneos» estão de regresso, agora à quinta-feira

Nas colunas (apesar das ameaças da vizinhança)

por João Villalobos, em 16.09.08

 

Com um beijo agradecido à minha musicóloga prima Bárbara, aqui vos deixo um momento musical, no mínimo, diferente. A mim alivia-me bastante o stress mas há quem proteste.

Um Portugal sem cunhas!?

por João Villalobos, em 25.08.08

Esta petição, desculpem lá, não assino. A bem da coerência.

(link já corrigido)

A não perder

por João Villalobos, em 31.07.08

O dia em que os jornalistas da Sábado tentaram ir aos Jogos Olímpicos. (Os resultados são publicados na edição de hoje da revista)


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