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Um "statment" (como se usa dizer agora)

por João Távora, em 13.01.19

Se querem saber até acho que sou um privilegiado: a minha educação humanista (chamemos-lhe assim) exercitou-me mais na curiosidade e reflexão que no julgamento dos outros. Desde a infância frequentei o ensino público - uma autêntica escola de vida; viajei, e fiz-me homem pagando o elevado preço que às vezes pagam as pessoas demasiado livres (ou com um apurado sentido do trágico como me confidencia o meu Conselheiro Espiritual). Conheço bem as periferias da vida, e quem me conhece sabe que não estou a ser pretensioso. Talvez por isso nunca discriminei pessoas por causa da sua maneira de pensar, afinidades culturais ou outras sensibilidades. Sempre gostei do confronto de ideias; a inteligência e o desafio intelectual são para mim os aspectos muito sedutores na relação com os outros. Talvez isso justifique a diversidade de amigos que com que me fui cruzando, (e agora não me refiro à vida real) primeiro nos blogues e depois nas redes sociais. Só acho estranho que alguns, ao final do dia, ainda amuem com dificuldade em aceitar que eu sou Católico Apostólico Romano e daí tire as devidas consequências. Que a Igreja de Pedro é a minha verdadeira casa, penhor da minha liberdade. Da forma como as coisas estão, desconfio que aquilo que em breve voltará à ordem do dia é a liberdade religiosa...

O Mistério

por João Távora, em 17.10.13


Se não te chegam os testemunhos dos santos ao menos ouve a voz dos poetas. Talvez assim acredites que existe tanto mais para além da ciência, como daquilo que queres ver e entender.


Foto Instagram minha.

Prece

por João Távora, em 07.06.13

De onde nos pode vir a serenidade e energia senão do desprendimento das questiúnculas terrenas, da certeza de que à partida estamos todos derrotados e que ao pó retornaremos? A mesma certeza que nos indica que o desafio determinante compete ao Espírito no encontro intemporal com o Criador. A religação. 



Conclaves...

por Luísa Correia, em 12.03.13
Em nota do historiador Christophe Dickès, ficamos a saber que a interferência dos Estados austríaco, francês e espanhol na eleição dos Papas, pelo exercício do privilégio "exclusivo" (ou de exclusão) de qualquer candidato, aconteceu pela última vez em 1903, com Pio X. Ficamos também a saber que, desde então, a liberdade de voto é particularmente acarinhada no Vaticano, razão por que os cardeais "papabile" que fazem campanha em benefício próprio nunca são eleitos (ressalvado o caso do enigmático Paulo VI). Ficamos finalmente a saber que, com as excepções do mesmo Paulo VI e de Bento XVI, os papas dos últimos tempos choraram, todos eles, ao saber-se escolhidos, mais de humilde terror do que de orgulhosa comoção. A ver vamos o que nos traz o conclave de hoje... não esquecendo que homem moderno, empático e responsável deita - mas doseia! - a lágrima.

A blasfémia de Soares dos Santos

por João Távora, em 06.05.12

 

O caso das promoções do Pingo Doce teve o mérito de denunciar a crendice mal disfarçada da cultura puritana de esquerda, o pensamento dominante com que somos amestrados há quarenta anos nesta madrasa laicista. Se não se tivesse dado o caso dos saldos de Soares dos Santos terem sido agendados para um dos seus principais dias de culto, o “Dia do Trabalhador”, simplesmente não teria havido escândalo, ampliado pelos neo-fariseus e suas virgens ofendidas que rasgam as vestes indignadas com tamanha blasfémia. Esses moralistas tratam-se afinal dos mesmos idolatras que dominam os Media onde usam vulgarizar a troça e a caricatura gratuita dos rituais, heróis e dogmas cristãos, com recomendações de tolerância e sentido de humor a nós, que nos querem acossados e de volta às catacumbas. Não lhes daremos esse gosto. 

Um novo Leonardo

por Vasco M. Rosa, em 14.07.11

Ao meu amigo João Távora

 

Há semanas foi essa descoberta de que um dos ditos auto-retratos de Vincent van Gogh era afinal o retrato do seu irmão Théophile, tudo alcançado por peritagem de fontes e outras vias de pesquisa capazes de reverter conhecimentos estabelecidos durante décadas.

Agora é o caso deste belo Salvatori del Mondo atribuído a um discípulo de Leonardo da Vinci e que a National Gallery de Londres acaba de identificar como obra do mestre e promete expor como tal depois deste Verão.

Vivemos um quotidiano bipolar: dum lado aqueles entregues à destruição mais feroz (mais umas bombas na Índia, ontem), dum outro, bem longe desses, aqueles dedicados ao essencial: estudar o passado e ter esperança para o futuro. Um bom dia para todos nós!

 


Da intolerância e má fé

por João Távora, em 15.04.10


Nestes duros dias de despudorado achincalhamento aos católicos,a Igreja absolve os Beatles tem sido uma abusiva manchete glozada e abusada pela comunicação social e pelos jacobinos do costume. Este inusitado tema surge a propósito dum artigo publicado no L'Osservatore Romano em que o editor chefe da publicação, Giovanni Maria Vian, se afirma encantado com a música da mítica banda dos anos sessenta. Naquilo que considero uma clara demonstração de bom gosto, há uns meses atrás o mesmo jornal elegera "Revolver" como um dos dez melhores álbuns da história da música Pop e agora anuncia que as atitudes e declarações libertinas dos Quatro de Liverpool ocorridas nos loucos anos sessenta, são hoje águas passadas, e que o que permanece é um precioso legado artístico.
Para além da expressão dalguns legítimos protestos, afirmados à época por alguma hierarquia a propósito das provocações dos rapazes (principalmente John Lennon), a Igreja nunca teve nem poderia ter uma posição oficial sobre o assunto. Custa-me entender a má fé com que os media tratam este tema e quase tudo o que a Igreja Católica afirme: diga o que disser, uma coisa ou o seu contrário, essas afirmações, retiradas do seu contexto, são rapidamente julgadas queimadas na voraz fogueira do pensamento único.

A verdade é que naquele tempo até o meu saudoso pai, uma pessoa culta e criterioso melómano, contemporizava apreensivo, a forma apaixonada e insistente como o meu irmão e eu aderíamos à onda da beatlemania. Também ele acabou passados alguns anos por se render à fascinante criatividade musical dos quatro de Liverpool. O caso, é que a adolescentocracia instaurada não descansa enquanto não matar o pai. Essa é a razão porque o desafio à santidade proposto por Cristo, colocada ao lado do sacrossanto relativismo moral que desobriga o indivíduo da sua perene responsabilidade na História tende a ser mal interpretada. De resto, suspeito que a fogueira com que o mundo, intolerante, hoje queima a Igreja e as religiões em geral, há-de queimar muito mais à sua volta. Quem sabe a própria civilização.

Ateísmo: uma (des) crença respeitável

por João Távora, em 15.02.10

Parece-me extraordinário que haja quem desperdice tanto latim e energia em construções teóricas com o intuito de destruir, desmontar a crença alheia, numa suspeita ânsia de libertar "os alienados", afinal uma verdadeira atitude totalitária e maniqueísta como se o mundo se definisse em função de certo e errado.

Recuso-me a enveredar por exercícios de retórica e de psicologia barata sobre tal disputa, apenas afirmar que me é difícil entender de onde provém a pretensa superioridade moral dum ateu: afinal o ateísmo constitui uma crença tão intima e subjectiva como qualquer outra. Sem menosprezar o raciocínio e argumentos que o conduzem às suas convicções, há muitos anos que percebi que, no campo das questões de fé, em nome duma salutar convivência e do respeito pelo outro, o mais sensato é não aprofundar a controvérsia pois isso não leva a lado nenhum. Só assim é que é possível um convívio pacífico e até conquistar uma despreconceituosa amizade. Claro que ao fim do dia, nas minhas intimas cogitações, questiono-me  e alimento o secreto desejo que muitas dessas pessoas, principalmente as que me são mais chegadas, venham um dia obter a Graça duma revelação fecunda e redentora como a que me foi dada.

De resto é-me absolutamente indiferente se o meu patrão, médico ou primeiro-ministro é católico agnóstico ou ateu, se para o seu cargo for devidamente competente... e não o utilizar para ostracisar ou afrontar a minha comunidade. E por favor, não se armem agora em vítimas.

A Conversão só acontece a um homem livre

por João Távora, em 20.12.09

 

Bela crónica esta do Henrique Raposo. De qualquer forma raros são os católicos eminentes com origens em meios devotos: os nossos heróis são quase sempre convertidos. E o mais fácil é resistir a um bife à Sexta-feira.

Domingo

por João Távora, em 27.09.09

 Evangelho segundo S. Marcos 9, 38-43.45.47-48

 

Naquele tempo, João disse a Jesus: «Mestre, nós vimos um homem a expulsar os demónios em teu nome e procurámos impedir-lho, porque ele não anda connosco». Jesus respondeu: «Não o proibais; porque ninguém pode fazer um milagre em meu nome e depois dizer mal de Mim. Quem não é contra nós é por nós. Quem vos der a beber um copo de água, por serdes de Cristo, em verdade vos digo que não perderá a sua recompensa. Se alguém escandalizar algum destes pequeninos que crêem em Mim, melhor seria para ele que lhe atassem ao pescoço uma dessas mós movidas por um jumento e o lançassem ao mar. Se a tua mão é para ti ocasião de escândalo, corta-a; porque é melhor entrar mutilado na vida do que ter as duas mãos e ir para a Geena *, para esse fogo que não se apaga. E se o teu pé é para ti ocasião de escândalo, corta-o; porque é melhor entrar coxo na vida do que ter os dois pés e ser lançado na Geena. E se um dos teus olhos é para ti ocasião de escândalo, deita-o fora; porque é melhor entrar no reino de Deus só com um dos olhos do que ter os dois olhos e ser lançado na Geena, onde o verme não morre e o fogo nunca se apaga».

 

* Geena: lixeira junto à muralha de Jerusalém existente ao tempo histórico de Jesus que se caracterizava por estar em constante e interminável combustão. 

 

 

O Papa-Obama

por João Távora, em 06.08.09

Há por aí uma malta bem pensante que não gosta de Bento XVI: ele é branco, chama-se Ratzinger (nome alemão) um intelectual e ainda por cima católico. O que esses arautos do Mundo Novo tipo “bairro social” da Madonna aspiram é pelo Papa-Obama.

Um Papa-Obama é um Papa Yes we can: de preferência preto, que advogue o aborto, patrocine uma marca de preservativos e entronize a homossexualidade. Um Papa popular, que saque uns sound bites fracturantes para os jornalistas se excitarem. Um Papa que não se misture muito com beatos, rejeite Fátima e a padralhada: que antes seja um homem mundano, com conta no twitter, pouco dado a teologias ou a essas mariquices da fé. E já agora, que assuma a culpa pelo obscuro passado da Europa do sul, da do norte e se possível de todos os males do mundo. Um Papa que não reze e em vez disso se inscreva no Bloco de Esquerda, impluda o Vaticano, fume umas ganzas e se converta ao budismo. Será então que os cristãos terão finalmente um Papa com boa imprensa e um programa na MTV.

 

Em férias: texto repescado daqui

Devoção e água benta...

por João Távora, em 26.04.08
Passou ontem o trigésimo quarto dia de S. Vinticincodabril. As cerimónias e celebrações, como habitualmente, realizaram-se nos salões e templos do regime, onde foram entoados diversos cânticos revolucionários do século passado. As habituais homilias solenes foram proclamadas de norte a sul do país.  Os tempos e as santas realizações da revolução foram recordadas entre lágrimas e suspiros nostálgicos dos mais devotos “democratas”.
A prédica mais esperada foi proclamada no hemiciclo de S. Bento pelo Sr. Presidente, que com as suas extraordinárias revelações e sábias advertências não desmereceu as expectativas do público. Depois disto, a crédula pátria não será mais a mesma, pelo menos a contar de segunda-feira que é quando começa mais uma espinhosa semana de trabalho.
As costumeiras procissões e desfiles saíram à rua, mas nota-se-lhes hoje menos brilho do que outrora, nos tempos áureos da função. Os consagrados também já foram mais, mas no cortejo da avenida as suas preces e ladainhas continuam a fazer-se ouvir alto e bom som. Os mais crentes ainda clamam pela promessa do socialismo, a derradeira redenção do povo verdadeiramente unido.
Por esta altura, os pregadores regimentais propagandeiam as suas profissões de fé sobre a insofismável felicidade popular conquistada às trevas da opressão pela revolução dos cravos. Nas escolas e liceus, os mestres da história regimental aproveitam o ensejo de conversão: papagueiam uma tabuada de lugares comuns de uma história maniqueísta e instrumental com as suas ignorantes criancinhas.
Os media uma vez mais deram reverente testemunho destas celebrações e solenidades. Para uma plateia tão catequizada como acrítica que afinal tirou o dia para ir passear...

Domingo - 2º da Quaresma

por João Távora, em 17.02.08
Evangelho segundo São Mateus 17, 1-9

Naquele tempo, Jesus tomou consigo Pedro, Tiago e João, seu irmão, e levou-os, em particular, a um alto monte e transfigurou-Se diante deles: o seu rosto ficou resplandecente como o sol e as suas vestes tornaram-se brancas como a luz. E apareceram Moisés e Elias a falar com Ele.
Pedro disse a Jesus: «Senhor, como é bom estarmos aqui! Se quiseres, farei aqui três tendas: uma para Ti, outra para Moisés e outra para Elias». Ainda ele falava, quando uma nuvem luminosa os cobriu com a sua sombra e da nuvem uma voz dizia: «Este é o meu Filho muito amado, no qual pus toda a minha complacência. Escutai-O». Ao ouvirem estas palavras, os discípulos caíram de rosto por terra e assustaram-se muito. Então Jesus aproximou-Se e, tocando-os, disse: «Levantai-vos e não temais». Erguendo os olhos, eles não viram mais ninguém, senão Jesus. Ao descerem do monte, Jesus deu-lhes esta ordem: «Não conteis a ninguém esta visão, até o Filho do homem ressuscitar dos mortos».

Da Bíblia Sagrada

Domingo - 1º da Quaresma

por João Távora, em 10.02.08
(1º Aniversário)
Evangelho segundo São Mateus 4, 1-11

Naquele tempo, Jesus foi conduzido pelo Espírito ao deserto, a fim de ser tentado pelo Diabo. Jejuou quarenta dias e quarenta noites e, por fim, teve fome. O tentador aproximou-se e disse-lhe: «Se és Filho de Deus, diz a estas pedras que se transformem em pães». Jesus respondeu-lhe: «Está escrito: ‘Nem só de pão vive o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus’». Então o Diabo conduziu-O à cidade santa, levou-O ao pináculo do templo e disse-Lhe: «Se és Filho de Deus, lança-Te daqui abaixo, pois está escrito: ‘Deus mandará aos seus Anjos que te recebam nas suas mãos, para que não tropeces em alguma pedra’». Respondeu-lhe Jesus: «Também está escrito: ‘Não tentarás o Senhor teu Deus’». De novo o Diabo O levou consigo a um monte muito alto, mostrou-Lhe todos os reinos do mundo e a sua glória, e disse-Lhe: «Tudo isto Te darei, se, prostrado, me adorares». Respondeu-lhe Jesus: «Vai-te, Satanás, porque está escrito: ‘Adorarás o Senhor teu Deus e só a Ele prestarás culto’». Então o Diabo deixou-O e aproximaram-se os Anjos e serviram-n'O.


Da Bíblia Sagrada

Domingo

por João Távora, em 03.02.08
Evangelho segundo São Mateus 5, 1-12a

Naquele tempo, ao ver as multidões, Jesus subiu ao monte e sentou-Se. Rodearam-n’O os discípulos e Ele começou a ensiná-los, dizendo: «Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o reino dos Céus. Bem-aventurados os humildes, porque possuirão a terra. Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados. Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados. Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia. Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus. Bem-aventurados os que promovem a paz, porque serão chamados filhos de Deus. Bem-aventurados os que sofrem perseguição por amor da justiça, porque deles é o reino dos Céus. Bem-aventurados sereis, quando, por minha causa, vos insultarem, vos perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós. Alegrai-vos e exultai, porque é grande nos Céus a vossa recompensa».

Domingo

por João Távora, em 27.01.08
Primeira Epístola do apóstolo S. Paulo aos Coríntios

Irmãos:
Rogo-vos, pelo nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, que faleis todos a mesma linguagem e que não haja divisões entre vós, permanecendo bem unidos, no mesmo pensar e no mesmo agir. Eu soube, meus irmãos, pela gente de Cloé, que há divisões entre vós, que há entre vós quem diga: «Eu sou de Paulo», «eu de Apolo», «eu de Pedro», «eu de Cristo». Estará Cristo dividido? Porventura Paulo foi crucificado por vós? Foi em nome de Paulo que recebestes o Baptismo? Na verdade, Cristo não me enviou para baptizar, mas para anunciar o Evangelho; não, porém, com sabedoria de palavras, a fim de não desvirtuar a cruz de Cristo.

Da Bíblia Sagrada

Domingo

por João Távora, em 20.01.08
Evangelho segundo São João 1, 29-34

Naquele tempo, João Baptista viu Jesus, que vinha ao seu encontro, e exclamou: «Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. É d’Ele que eu dizia: ‘Depois de mim vem um homem, que passou à minha frente, porque era antes de mim’. Eu não O conhecia, mas foi para Ele Se manifestar a Israel que eu vim baptizar na água». João deu mais este testemunho: «Eu vi o Espírito Santo descer do Céu como uma pomba e permanecer sobre Ele. Eu não O conhecia, mas quem me enviou na baptizar na água é que me disse: ‘Aquele sobre quem vires o Espírito Santo descer e permanecer é que baptiza no Espírito Santo’. Ora, eu vi e dou testemunho de que Ele é o Filho de Deus».

Da Bíblia Sagrada

Domingo

por João Távora, em 13.01.08
Evangelho segundo São Mateus 3, 13-17

Naquele tempo, Jesus chegou da Galileia e veio ter com João Baptista ao Jordão, para ser baptizado por ele. Mas João opunha-se, dizendo: «Eu é que preciso de ser baptizado por Ti e Tu vens ter comigo?». Jesus respondeu-lhe: «Deixa por agora; convém que assim cumpramos toda a justiça». João deixou então que Ele Se aproximasse. Logo que Jesus foi baptizado, saiu da água. Então, abriram-se os céus e Jesus viu o Espírito de Deus descer como uma pomba e pousar sobre Ele. E uma voz vinda do céu dizia: «Este é o meu Filho muito amado, no qual pus toda a minha complacência».

Da Bíblia Sagrada

Domingo

por João Távora, em 30.12.07
Evangelho segundo São Mateus 2, 13-15.19-23

Depois de os Magos partirem, o Anjo do Senhor apareceu em sonhos a José e disse-lhe: «Levanta-te, toma o Menino e sua Mãe e foge para o Egipto e fica lá até que eu te diga, pois Herodes vai procurar o Menino para O matar». José levantou-se de noite, tomou o Menino e sua Mãe e partiu para o Egipto e ficou lá até à morte de Herodes. Assim se cumpriu o que o Senhor anunciara pelo Profeta: «Do Egipto chamei o meu filho». Quando Herodes morreu, o Anjo apareceu em sonhos a José, no Egipto, e disse-lhe: «Levanta-te, toma o Menino e sua Mãe e vai para a terra de Israel, pois aqueles que atentavam contra a vida do Menino já morreram». José levantou-se, tomou o Menino e sua Mãe e voltou para a terra de Israel. Mas, quando ouviu dizer que Arquelau reinava na Judeia, em lugar de seu pai, Herodes, teve receio de ir para lá. E, avisado em sonhos, retirou-se para a região da Galileia e foi morar numa cidade chamada Nazaré. Assim se cumpriu o que fora anunciado pelos Profetas: «Há-de chamar-Se Nazareno».
.
Da Bíblia Sagrada

Domingo - 4º do Advento

por João Távora, em 23.12.07
Evangelho segundo São Mateus 1, 18-24

O nascimento de Jesus deu-se do seguinte modo: Maria, sua Mãe, noiva de José, antes de terem vivido em comum, encontrara-se grávida por virtude do Espírito Santo. Mas José, seu esposo, que era justo e não queria difamá-la, resolveu repudiá-la em segredo. Tinha ele assim pensado, quando lhe apareceu num sonho o Anjo do Senhor, que lhe disse: «José, filho de David, não temas receber Maria, tua esposa, pois o que nela se gerou é fruto do Espírito Santo. Ela dará à luz um Filho e tu pôr-Lhe-ás o nome de Jesus, porque Ele salvará o povo dos seus pecados». Tudo isto aconteceu para se cumprir o que o Senhor anunciara por meio do Profeta, que diz: «A Virgem conceberá e dará à luz um Filho, que será chamado ‘Emanuel’, que quer dizer ‘Deus connosco’». Quando despertou do sono, José fez como o Anjo do Senhor lhe ordenara e recebeu sua esposa.

Da Bíblia Sagrada

(Continua na 3ª Feira)


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