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António Costa poderá sempre dizer em seu abono que nunca desconfiou da conduta de José Sócrates porque era só ministro dele, não seu namorado. Já a namorada do antigo 1° Ministro pode reclamar em sua defesa que nunca desconfiou da conduta dele porque não chegou a fazer parte do governo.
Na capa do inefável Público de hoje, uma fotografia elucidativa que não foi comentada pelo jornal.
(Não surpreende: ainda há dias puseram dum político hoje grisalho uma fotografia antiga. E o dito político aparece num programa sem moderação e já foi deputado...)
Sim, basta olhar um bocadinho para ver que o sr PM foi indelicado, pois tendo à sua direita uma senhora da CMA e um senhor da CML (o qual, pela expressão, desconhece transportes públicos embora se proponha tutelá-los) que tentavam passar numa via fechada, AC avança afoitamente, com uma gravata vermelha a condizer com a ocasião e o lugar. Cuidados mediáticos de altíssima qualidade, que dão milhares a espertos, tradução simplória mas realista de experts!
Então não há aí quem faça notar-lhe que as senhoras passam primeiro, qualquer que seja o estatuto de quem cede o lugar? A mãe feminista não lhe puxa as orelhas? O comité feminino do PS não lhe pede delicadeza? As Marias Capazes não se enfurecem, ao menos por cinco minutos?
Reboleira não é Rebaldaria, ora essa...
Se comprou bilhete não sei, mas um PM que em vez de enviar um ministro ou um secretário de estado inaugurar obra básica e quase insignificante (em termos nacionais), vai a todas para reivindicar trabalhos feitos por anteriores, em vez de estar no seu escritório a estudar, planear e debater o futuro (e quantas horas semanais ou mensais de trabalho efectivo se perderão nestas idas e vindas para coisa nenhuma?!), não merece créditos positivos. Anda a brincar aos países e depois alguém apresenta a conta aos vizinhos dele — que somos nós, desgraçadamente...
Mas como aqui há dias escreveu José Mendonça da Cruz a respeito de JS, é deixá-lo fazer assim, para se perceber melhor ao que veio. Uma viagem que se deseja a boa velocidade com ida mas sem volta.
Antes assim.
O governo de António Costa será ruinoso para o país. Qualquer governo do socialismo mumificado que caracteriza o PS português seria ruinoso para o país.
A múmia socialista não compreende a globalização (Soares afirmou que devia haver «um organismo» que «gerisse» a globalização, num dos pronunciamentos mais imbecis da actualidade), não compreende os mercados (chama-lhes «casino», sem reconhecer que «os mercados» são a pura imagem das decisões de investimento de indivíduos livres em enconomias livres) e, consequentemente, não compreende as noções de poupança e investimento. Em vez de poupança, a múmia quer mais consumo privado para «reanimar a economia» (como ignora a globalização, não a preocupa o aumento das importações); em vez de investimento egoísta para o lucro, quer investir o dinheiro dos outros em causas muito bem sonantes e muito pouco escrutináveis: cultura, formação, conhecimento, cidadania (as ideias bem sonantes e pouco escrutináveis são o paraíso dos incompetentes e dos corruptos).
O cadáver socialista não aceita a ideia de crescimento através do investimento privado, e, por isso, estriba-se no bafio marxista para pronunciar que os privados são egoístas, logo prejudiciais, e que o investimento público é neutro, logo virtuoso. Já vimos como a mais sólida e proveitosa reforma do anterior governo (a do IRC) foi revertida pelo mesmo PS que a assinou e depois renegou, pois como sabemos a múmia socialsta não tem palavra. Em breve veremos como a hipoteca a PCP e CGTP voltará a atirar os transportes públicos para os défices operacionais, as paralisações puramente políticas, e o regresso à condição de «banca clandestina» para esconder dívida. A isto se juntará o carrossel de dinheiros a que Costa chama «esquema de financiamento» e que propõe para alimentar esses transportes mal geridos: parte do ISPP, parte do IMI dos proprietários favorecidos e a totalidade da receita de publicidade em outdoors nas grandes cidades.
Não houve país que não caminhasse para a pobreza e a ruína económica com este guião, mas as múmias, por definição, não aprendem. Os povos iletrados, infelizmente, também aprendem devagar, só à custa própria, e só após desgraças repetidas. A iliteracia económica e financeira é cara, mas a iliteracia económica e financeira é o oxigénio da múmia.
Infelizmente, a múmia ruinosa será aplaudida durante bem mais do que os seis meses ou o ano que os optimistas prevêem. A bancarrota pode ser rápida, mas a evidência da bancarrota pode ser tão demorada como é recuperar dela (não se esqueçam, afinal, que -- contra toda a evidência, todos os indicadores, todo o bom senso e todo o instinto de sobrevivência do contribuinte, Sócrates foi reeleito). Sabemos que temos como primeiro-ministro, um derrotado sem sombra de pudor ou vergonha. Sabemos que temos sob o título genérico de «comunicação social» uma hoste de gente que não vacila perante a desonestidade intelectual mais abjecta. Sabemos que os gastos públicos irresponsáveis e ruinosos produzem, durante um período considerável, uma ilusão de bem estar duradouro. Sabemos que os interesses instalados curam muito bem (curam muito melhor) dos seus interesses quando os tratam nos bastidores e têm como interlocutor um governo socialista (que sempre engalanará as negociatas com proclamações bonitas - como engalanou as rendas do sector da energia com ilusões de «vanguarda ecológica», e as piores asneiras das PPPs com gritos de «combate à interioridade»). Sabemos que um dos povos que patenteia maior iliteracia financeira a nível mundial tomará por boa qualquer decisão ruinosa, desde que apresentada com cores bonitas. Sabemos também de muita cupidez e arrivismo que chegam cheios da habitual fome e da proverbial sede. E sabemos, por fim, que aquilo que entre nós passa por «comunicação social» poucas vezes passa de uma cegueira de causas ou de uma venalidade militante. Costa e a múmia socialista, para mal do país, estão aí para durar até ao desastre inevitável.
A grosseria que a esquerda introduziu na política desde há 10 anos, a sua soberba e a sua cupidez hão-de rosnar a quem discorde: «Habituem-se!». Mas não vai haver hábito. O que terá que haver depois de mais esta festa trágica será a apresentação das facturas, a responsabilização pelos danos e o justo tratamento para os companheiros de caminho.
Sobre o caso dos cartazes do PS com testemunhos de desempregados, já o dissemos há dias: não passariam de um faits divers sem importância se as pessoas não acreditassem que nas eleições de 4 de Outubro o que está realmente em jogo é competência na gestão de uma crise que não está ainda sanada. Agora, gostaria de conjecturar sobre as causas de tanta incompetência e descuido em matéria tão sensível como a comunicação. Suspeito que a resposta seja muito simples, que tenha afinal que ver causas orçamentais e o velho erro de se subvalorizar as questões de comunicação. Confesso que como profissional, tenho a experiência de me ver obrigado a malabarismos na tentativa de adaptar um projecto a limitações financeiras impostas pelo cliente. Nunca até hoje nada de grave aconteceu porque sempre soubemos dizer “não” quando os resultados dum projecto eram demasiado ameaçados, continha demasiados riscos. Acontece que “queimar etapas” e prescindir de recursos pode resultar na perversão total dos resultados pretendidos: uma ideia tem de ser bem testada em grupos de trabalho devidamente adequados e os riscos éticos, políticos e legais na sua implementação (nada impede a utilização de figurantes voluntários) devidamente acautelados. Por exemplo, parece-me de bastante evidente que um adulto na força da idade, profissionalmente habilitado e socialmente integrado não goste de se confrontar em cartazes gigantes, assumindo cinco anos sem trabalho, e decididamente os "voluntários" não foram devidamente (por escrito) informados sobre os termos e consequências da sua colaboração. Já a questão da data e dos números referentes ao desemprego, é um erro decorrente de uma narrativa política equívoca em si mesma - o desemprego disparou em plenas funções do governo socialista e não há como fugir desse facto. O melhor mesmo é não se brincar com os números nessa matéria.
Finalmente umas palavras sobre o “não caso” dos cartazes da coligação por desforra agora denunciados por fontes socialistas nas redes sociais: ao contrário do provérbio popular, o gosto pode-se discutir, mas comparar a utilização autorizada de imagens em distribuição comercial, adquiridas legitimamente (mesmo que sem exclusividade) nos chamados “bancos de imagens” com o caso dos falsos testemunhos dramáticos na primeira pessoa por (in) voluntários da Junta de Freguesia de Arroios, é comparar a beira da estrada com a estrada da Beira. Não, não foi mau gosto, foi uma enorme salganhada fruto de duma incompetência que marcará indelevelmente a campanha eleitoral de António Costa.
Publicado originalmente aqui
Imagens: Observador
José Sócrates ao fim de seis meses já sofre do Síndrome de Estocolmo: não quer sair da prisão de Évora.
É com espanto que oiço analistas entusiasmadíssimos com o plano económico apresentado ontem pelo PS “em nome da pluralidade democrática”. Para eles não interessa que o plano seja mau, irrealista e perigoso, desde que introduza uma diferente narrativa na disputa politica: o fim da austeridade e o crescimento económico fundado no consumo interno. Uma sedutora aldrabice que nos deve fazer gelar de pavor: eles não aprenderam.
*Humberto Eco
António Campos fundador do PS e partidário de António Costa, hoje numa entrevista ao Jornal i acusou a direcção de Seguro de ter alinhado com a direita reaccionária. Não entendo bem em quê, mas admito que talvez lhes tenha escapado a promessa duma ditadura do proletariado.
Eu sei que a disputa entre facções dentro de um partido soa sempre para o exterior como uma redundância, mas quando nela não se jogam ideias e projectos o que transparece é simples aberração.
Bateu aqui à porta uma jovem com um inquérito da Universidade Católica fazendo uma série de perguntas sobre a situação em que vivemos, as opções políticas do residente, a sua adesão ou repulsão das políticas actuais e o seu cheiro quanto à liderança do partido socialista e se Seguro ou Costa seriam melhores PM. É bom responder, mas algumas perguntas exigiriam maior leque de respostas que desse margem para a expressão de uma maior consciência política.
Em editorial, o Diário de Notícias de hoje congratula-se com a promessa de Seguro de "um PS com os dois pés na oposição" em nome do “contraste” e da “clareza política”. Eu sei que a coisa não beneficia a ilusão da "alternância" democrática, mas eu preferia uma oposição com os dois pés na realidade, que é sempre implacável para com qualquer “narrativa”. Uma boa "narrativa", diga-se a mais fantástica invenção dos spin doctors, pode alimentar notícias e manchetes, mas não alimenta ou dá emprego aos portugueses.
Aqui temos o líder do PS, com a sua cara de acólito, a criticar a direita que sempre criticou as rendas socráticas e que teve de renegociar os pactos energéticos herdados do governo socrático. Recorde-se que estes pactos energéticos nunca foram criticados pelo dr. Seguro. Para o dr. Seguro, as "rendas" eram uma coisa boa, moderna, verde e socialista. E, claro, os jornalistas deixaram Seguro passar entre os intervalos da chuva. Ninguém lhe perguntou "mas onde é que V. Exa. andou nos últimos, vá, cinco anos? A dormir no parlamento?"
Henrique Raposo a ler mais aqui
...para defender, em 2012, que “A obrigação do PS ser fiel ao acordo da troika chegou ao fim”, quando umas décadas antes dizia pérolas deste jaez:
“Os problemas económicos em Portugal são fáceis de explicar e a única coisa a fazer é apertar o cinto”
O problema do extraordinário caso da indicação de Conde Rodrigues para o Tribunal Constitucional é que há demasiadas razões que impediriam que alguém com o seu perfil fosse sequer cogitado para o lugar. E são tantas as razões que a sua adição produz um resultado complexo e o total é superior à soma das partes. Como os chumbos a matemática são uma realidade bem conhecida do quotidiano nacional, estão criadas as condições para perceber a confusão gerada. Mas tentemos simplificar.
A primeira razão é a da competência: Conde Rodrigues é indicado como candidato na qualidade de magistrado, quando não exerce a magistratura há seis anos e só a exerceu durante um ano e meio, num tribunal de primeira instância. Não li nenhuma das doutas decisões que terá produzido na sua passagem pelos tribunais administrativos, mas parece evidente que não reúne a experiência técnica exigivel a um juiz de um tribunal que é no nosso Direito o órgão supremo de fiscalização da constitucionalidade das leis.
A segunda razão é a da ética política e respeito pelo princípio da separação dos poderes: as actividades que Conde Rodrigues desempenhou nos últimos seis anos são funções políticas, já que exerceu o poder executivo até há poucos meses como secretário de Estado da Justiça. Sendo o Tribunal Constitucional um órgão judicial - sublinhe-se, judicial - que é chamado, entre outras coisas, a fiscalizar preventivamente a constitucionalidade das leis aprovadas pelo Governo, no que a sua actividade tem inevitáveis efeitos políticos, é fundamental para a sua saúde e credibilidade que não se promova activamente a sua politização com a indicação de juízes de perfil demasiado partidário.
Confesso que não consigo perceber como é que o PS conseguiu escolher Conde Rodrigues, contra estes dois óbvios argumentos. A menos que, voltando à matemática, se entenda que os dois se anulam reciprocamente. A falta de competência de Conde Rodrigues é compensada pela sua incompatibilidade para a função, ou vice-versa. Mas admito que o problema seja meu, que ainda aprendi a fazer contas antes do acordo ortográfico.
Sabemos bem como os “aparelhos” partidários são implacáveis no cumprimento da sua vocação natural, que é o poder: sem contemplações, a empresa é pragmática e cega em concessões "laterais", quantas vezes aos princípios, ideias, Causas e até à Pátria. O mais das vezes essas matérias ingratas servem só para a “construção duma narrativa” entretanto entregues a uma reserva de idiotas úteis que escrevam nos jornais, nos blogues ou falem na TV. É a vida.
Vem isto a propósito da sobrevivência de António José Seguro à Páscoa que tudo indica está garantida. A oportunidade que a História lhe concedeu aparentemente era a do cordeiro a imolar para o oblívio dos pecados de seis anos de desgovernação socialista. Mas tudo indica que não sobreviveria ao destino duma normalíssima liderança “intercalar”, se a factura da perda de soberania nacional e o acordo da Troika não estivesse diariamente a martelar a consciência portugueses, cujos brandos costumes vêm sendo postos à prova: basta andarmos com os olhos abertos para ver como a pobreza grassa na nossa comunidade, impreparada e dependente dum benemérito Estado falido.
Por tudo isto o Partido Socialista necessita urgentemente do definitivo enterro do socratismo, dum luto que se prevê doloroso e porlongado. A ressurreição do PS certamente demorará muito mais do que três dias e a Seguro resta-lhe ter paciência, cujo significado etimológico significa “saber esperar”… nas chamas do inferno que são os compromissos do seu partido para com o resgate de Portugal. E resistir ao voraz e implacável "aparelho". É obra.
Créditos da imagem aqui
É irónico como as opiniões de Fernanda Câncio afinal revelem por estes dias uma extraordinária e devota religiosidade, no sentido de relação com “o absoluto”. Sem imaginação, as suas "nobres" causas resumem-se a um cinzento exercício de fidelidade canina, digna de um vulgar assessor Abrantes, na ingrata promoção duma fantástica narrativa maniqueísta, de intriga artificial. Uma fórmula mirabolante que branqueie e indulgencie a ressabiada troupe de José Sócrates que nos enterrou neste atoleiro.
«Aquilo que eu quero é que os portugueses saibam que há limitações na minha actividade como líder da oposição porque eu honro o memorando, porque é importante honrar os compromissos que o Estado português assina», afirmou António José Seguro. Enfim, Seguro, Passos Coelho e os portugueses, a mesma luta: uma dívida externa de 120% do PIB e um país sem economia.
Com a devida vénia ao 31 da Armada
Enquanto a inconsequente extrema-esquerda do “quanto pior melhor” exulta com terríveis desafios que Portugal enfrenta, preparando as máquinas para incendiarem a rua, o Partido Socialista mantém o discurso esquizofrénico herdado da era Sócrates, elevado ao absurdo durante a campanha Alegre à presidência, quando os mesmos actores verberavam contra o descalabro económico e as medidas impopulares implementadas pelos próprios. Pelos vistos a negação da realidade é uma patologia, um vício profundamente impregnado nos inquilinos do Rato. Tenho é muitas dúvidas que esta estratégia alcance resultados, para lá de servir de entretém aos seus embaraçados barões. O problema deles é não podem esconder-se todos em Paris a estudar filosofia.
Que o PS venha apresentar no parlamento propostas sobre corrupção é duma hipocrisia absoluta.
Não há no serviço nacional de saúde —com taxas acessíveis a políticos— consultas de psiquiatria que trate essa esquizofrenia?
Então esses senhores não se calaram no consulado socrático e despertaram agora duma letargia cúmplice e suicidária?
Parece impossível, realmente!!
Sabemos, portanto, que, mediante uma engenharia contabilística, que consistiu em transferir para o Estado os fundos de pensões da banca, o Governo deu o passo final para garantir que o valor do défice ficaria ligeiramente abaixo do que o país se obrigou perante a troika emprestadora. Passos Coelho decidiu que os 2 mil milhões não adstritos ao cumprimento do valor do défice serão destinados a pagamentos do Estado (que, só à indústria farmacêutica e à banca deve mais de 75 mil milhões de euros).
António José Seguro tem, no entanto, outra e peregrina ideia. António José Seguro acha que gastar menos 2 mil milhões obtidos por uma habilidade contabilística e desnecessários para o estrito cumprimento do défice são «uma folga». António José Seguro considera que um Estado que sorve impostos e deve dezenas de milhares de milhões deve encarar 2 mil milhões artificiais como uma «almofada». E António José Seguro acha ainda, ele que ainda há dias clamava que era preciso deitar dinheiro na economia, que pagar aos credores afinal não interessa nada, quando comparado com a possibilidade de ser bonzinho e «sensível».
Há quem qualifique de tiros no pé as posições de António José Seguro. Mas não são tiros no pé de espécie alguma. São apenas traduções de uma evidência: a de que o PS não se arrepende, não compreendeu nada, e continuaria (em podendo) a aprofundar a ruína, a gastar o que não há e a fingir que não há crise. Ou seja, não eram irresponsáveis apenas Sócrates e Santos (e Silva, e Pereira, e Canas, e etc.); é irresponsável, medularmente, todo o PS.
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