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É a vida, como diria o outro

por Pedro Correia, em 31.12.08

Manuela Ferreira Leite cada vez mais só: Nuno Morais Sarmento demarca-se dela, Paula Teixeira da Cruz critica-a sem rodeios. Devem ser ambos "apoiantes da candidatura permanente de Pedro Passos Coelho", como gosta de dizer este senhor.

Palavras certeiras

por Pedro Correia, em 19.12.08

"Candidatar Santana Lopes em Lisboa é uma inequívoca abdicação da linha estratégica e da razão de ser imanente ao projecto que supostamente lidera hoje o PSD. (...) Ferreira Leite perderá sempre em Lisboa: se António Costa ganhar, ela arrostará com as consequências; se Santana Lopes ganhar, o sinal fica dado e será favorável à linha populista. Sobretudo se o PSD tiver perdido as eleições legislativas pouco antes. (...) Não auguro grande sucesso a Ferreira Leite. Com o seu gesto, que surge como uma rendição e não como uma decisão, aliena os iluministas que lhe não perdoarão a escolha e não conquista os populistas que não lhe agradecem a escolha."

José Miguel Júdice, Público

O indesejado

por Pedro Correia, em 18.12.08

 

Quem nasceu para lagartixa nunca chega a jacaré.

 

Pensei que Pacheco Pereira aproveitasse as duas páginas semanais que tem ao seu dispor na revista Sábado para dizer hoje o que lhe vai na alma sobre a candidatura de Pedro Santana Lopes à Câmara de Lisboa, com o beneplácito de Manuela Ferreira Leite – candidatura que tentou evitar, com manifesto insucesso. Nada disso: Pacheco prefere espadeirar pela enésima vez contra os jornalistas. Mais especificamente: contra jornalistas que exprimem opiniões em blogues como este. Queixa-se das opiniões favoráveis a Pedro Passos Coelho, o que muito me espanta: até parece que Pacheco e Passos não são companheiros de partido. Será que a quase totalidade dos jornalistas afinal não são “de esquerda”, ao contrário do que Pacheco sempre teorizou?

Estes tiros de pólvora seca do biógrafo de Álvaro Cunhal contra os jornalistas são pura manobra de diversão para preencher a coluna na Sábado sem reconhecer que se viu forçado a engolir um sapo do tamanho da Sé de Braga com o aval dado ao indesejado Santana pela credível e respeitável Manuela Ferreira Leite, que ele com tanto afinco apoiou. Talvez diga enfim o que pensa sobre a matéria logo à noite, na Quadratura do Círculo. Tendo a seu lado António Costa, o presidente da Câmara socialista e principal adversário da candidatura social-democrata a Lisboa. Há coincidências tão espantosas na vida política portuguesa que quase nem parecem ser coincidências.

Deserção para lamentar

por Pedro Correia, em 05.12.08

Confesso que até preferia não falar tanto do PSD, mas os factos teimam em vir ao meu encontro. Como qualificar esta deserção laranja? Isso mesmo: para lamentar. Depois queixem-se de que descem nas sondagens e ninguém leva a sério a "credibilização" prometida por Manuela Ferreira Leite e reiterada pelo seu arauto Pacheco Pereira.

Tirou-me as palavras da boca, caro Luís

por Pedro Correia, em 05.12.08

Marques Mendes, ex-presidente do PSD: "As pessoas não vêem o PSD como alternativa."

 

ADENDA: Sobre o Gabinete de Estudos do PSD, ler o que escrevem Afonso Azevedo NevesPaulo Gorjão, Pedro Picoito e Sérgio de Azevedo.

Sócrates agradece tanta inépcia

por Pedro Correia, em 04.12.08

Trapalhadas a mais no "novo" PSD, que Manuela Ferreira Leite há seis meses prometia regenerar. E desta vez não se pode dizer que a culpa é do Santana. Nem sequer do Menezes.

Prémio Rui Gomes da Silva

por Pedro Correia, em 30.11.08

"Aquilo de que gosto menos nesta experiência política é a distorção da mensagem. Entre a mensagem dos políticos e o público interpõe-se muitas vezes uma certa distorção, descontextualização, o spin. De facto, pode perder-se o controlo sobre a mensagem. Devia ser possível comunicar sem esse tipo de distorção. Não digo que seja um problema da comunicação social, o bom jornalismo é vítima disso."

Paulo Mota Pinto, vice-presidente do PSD, fazendo o balanço de seis meses de "liderança"

Já tudo a mexer de novo no PSD

por Pedro Correia, em 29.11.08

 

Castro Almeida, vice-presidente de Manuela Ferreira Leite, apela ao regresso de Marques Mendes à vida política. Paula Teixeira da Cruz exige o que mais falta: propostas alternativas às do PS. A distrital de Braga, afecta a Santana Lopes, já fala em congresso extraordinárioPedro Passos Coelho não abandona as manchetes, seja qual for o motivo. Alexandre Relvas corre em pista própria. Plenamente de acordo com o Paulo Gorjão: "Se se mantiverem nas sondagens os valores do PSD na casa dos 26% tenho sérias dúvidas que Ferreira Leite resista até às legislativas".

Quadratura do círculo

por Pedro Correia, em 24.11.08

Manuela Ferreira Leite tem um problema insuperável: jamais conquistará o País se não conquistar primeiro o PSD. E como conquistar um partido que deixou de existir?
Uma verdadeira quadratura do círculo.

Cada vez mais só

por Pedro Correia, em 22.11.08

Manuela Ferreira Leite ficou a falar sozinha. A sua mais recente escorregadela, ao negar a possibilidade de fazer reformas em democracia na semana em que o Banco de Portugal veio confirmar o aumento do desemprego e a estagnação da economia portuguesa, desta vez não foi amparada pelas segundas linhas do partido, que noutras circunstâncias se apressaram a vir a público na tentativa de atenuar os danos. Alguém ouviu Rui Rio esboçar uma palavrinha em defesa dela? Ou Aguiar Branco? Ou Paulo Mota Pinto? Ou Sofia Galvão? Ou Castro Almeida? Ou o inefável António Borges? Todos são vice-presidentes do partido laranja, todos preferiram manter-se em silêncio. Tal como o presidente da Mesa do Congresso, Rui Machete, o presidente do Conselho Nacional, António Capucho, ou o presidente do Conselho de Jurisdição Nacional, Nuno Morais Sarmento. Manuela Ferreira Leite, de gafe em gafe, vai ficando cada vez mais só.

Isto só lá vai com pulso forte

por Pedro Correia, em 20.11.08

Com uma vénia ao Lóbi

The end

por Pedro Correia, em 18.11.08

 

Manuela Ferreira Leite perguntou hoje se "não é bom haver seis meses sem democracia" para "pôr tudo na ordem", a propósito da reforma do sistema de justiça.

Como é difícil liderar o PSD

por Pedro Correia, em 17.11.08

 

Manuela Ferreira Leite não contribuiu para que os seus antecessores imediatos - Pedro Santana Lopes, Luís Marques Mendes e Luís Filipe Menezes - tivessem a vida facilitada no PSD. Não deverá estranhar agora, quando detém momentaneamente o cargo de responsabilidade máxima no partido, que os outros tornem fácil a vida a ela. Nomeadamente Alberto João Jardim, que anunciou esta inenarrável avaliação dos professores na Madeira no preciso momento em que Ferreira Leite se insurgia contra o processo de avaliação no continente. As críticas dela a Maria de Lurdes Rodrigues perderam o sentido a partir do instante em que recusou pronunciar-se sobre a balda madeirense, que tem a chancela do seu próprio partido.

Mas a maior adversária de Manuela Ferreira Leite é ela própria. Acossada pelas críticas internas e externas, foi a Fátima disparar contra os jornalistas, dizendo frases deste calibre: "Não pode ser a comunicação social a seleccionar aquilo que transmite." Não pode, doutora Manuela? Então quem determinará os critérios editoriais? A presidente do PSD ou algum dos seus homens de confiança?

A presidente social-democrata reconheceu, também em Fátima, que tem alguma dificuldade em fazer passar a mensagem aos portugueses e que esta é uma questão "a tomar em consideração". Excelente e lúcida autocrítica. Mas como pode alguém "fazer passar a mensagem" se prefere calar-se quando estão em causa relevantes questões de interesse nacional? As ilegalidades cometidas pela Assembleia Legislativa Regional da Madeira, por exemplo. Como pode alguém "fazer passar a mensagem" se confessa não ser ainda este o momento de apresentar as propostas do seu partido para que o Governo socialista não lhe copie as ideias? Como pode alguém "fazer passar a mensagem" se defende um modelo de avaliação aos professores alternativo ao do Ministério da Educação e nada tem de mais concreto para propor do que o madeirense? Este modelo, recorde-se, dá bom a todos. Mesmo aos medíocres e aos muito maus.

 

Ler também

- Manuela já chegou à fase "mate-se o mensageiro" - mau sinal. De J. M. Coutinho Ribeiro, n' O Anónimo.

- A senhora pediu um lápis laranja? De António de Almeida, no Direito de Opinião.

- Contradições insanáveis. Do Sérgio de Almeida Correia, n' O Bacteriófago.

- A doutora e o disparate. Do Rui Vasco Neto, no Sete Vidas Como os Gatos.

- Bute lá ajudar o PSD. De Valupi, no Aspirina B.

- As coisas são assim... De Afonso Azevedo Neves, na Atlântico.

- Criticavam a senhora por estar calada... De Manuel Azinhal, n' O Sexo dos Anjos.

- Acabá-la. De Paulo Querido.

- Deve ser o PSD a escolher o que sai nas notícias. De Paulo Barata, nas Farpas da Madeira.

- Como os compreendo bem... Do André Carvalho, na Geração Rasca.

Obviamente um novo PSD. Do João Severino, no Pau Para Toda a Obra 

 

A casa assombrada

por Pedro Correia, em 31.10.08

As sondagens repetem-se, a tendência acentua-se. O PS detém-se no limiar da maioria absoluta, sem a alcançar devido ao crescimento dos partidos à sua esquerda que disputam eleitores palmo a palmo com a feroz rivalidade que costumava separar trotsquistas de estalinistas no tempo em que os amanhãs cantavam. O CDS, que recebeu um súbito balão de oxigénio nos Açores, luta pela sobrevivência ainda ligado à máquina. E o PSD - agora entregue a Manuela Ferreira Leite, "líder" tão volátil como os que a antecederam na sede da Rua de São Caetano à Lapa, que mais parece uma casa assombrada - confirma-se como um partido inútil para uma alternativa de poder em Portugal.

Exagero? Leiam com atenção a sondagem hoje publicada no Diário Económico: o "novo" PSD de Ferreira Leite consegue 28,7%. Apenas a pior marca de um ano que tem sido dominado pela crise.

Agora já não falam da Caixa...

por Pedro Correia, em 09.10.08

Por onde andará a dinâmica rapaziada ultra-liberal que ainda há bem pouco advogava alegremente a privatização da Caixa Geral de Depósitos? Tenho estranhado o silêncio deles nas últimas semanas. Nem sequer o sagaz dr. António Borges, presuntivo número dois do PSD, diz agora umas palavrinhas sobre tão palpitante assunto. Logo ele, que tanto gosta de falar. Terá ido à Turquia com a líder do seu partido?

Foi você que pediu credibilidade?

por Pedro Correia, em 06.10.08

A actual direcção social-democrata assumiu funções em nome da "credibilidade": havia que repor o bom nome do partido, malbaratado pelas anteriores lideranças de Pedro Santana Lopes e Luís Filipe Menezes. Jurou que havia de regenerar o partido e expurgá-lo de todo o "populismo". Seguindo os ditames de Pacheco Pereira, que vê "populismo" em tudo quanto mexe, tal como os comunistas vêem "direita" em tudo quanto os rodeia, o que lhes dá uma permanente sensação de cerco.

Após cinco meses de abulia, qual é a primeira aposta política clara do PSD sob a batuta de Manuela Ferreira Leite? Lançar Santana Lopes na dificílima e emblemática corrida à Câmara de Lisboa. Esse mesmo, o "populista" Lopes, que abalou a "credibilidade" laranjinha, fazendo arrancar as vestes a tanto analista amargurado, com e sem barba.

Haverá quem veja nisto uma linha de rumo. Eu só consigo ver uma monumental incoerência. Agora só fico à espera de saber quando telefonará Ferreira Leite a Isaltino Morais, manifestando-lhe o apoio a uma recandidatura em Oeiras. Sempre em nome da "credibilidade", claro está.

O PSD dissecado com bisturi

por Pedro Correia, em 29.09.08

 

1. "Uma articulada intervenção em Castelo de Vide? Seja, e depois? Já conhecemos de cor os diagnósticos. Nervo político? Não consta. Convicção? Nem sombra. Uma equipa? Ainda não há. Outra geração? Apesar de necessária como o pão para a boca, não se adivinha. Ideias? Tardam."

2. Uma minoria - os modestos 30 e tal por cento da drª Manuela - que não constrói nem agrega - nunca passará a maioria. Nem será capaz de reconstruir a confiança, indispensável utensílio sem o qual nunca haverá mudança digna dessa ambição."

3. "Entretanto Agosto já passou e Outubro está à porta."

Maria João Avillez, Sábado

Cenas da vida interna do PSD

por Pedro Correia, em 23.09.08

Pedro Passos Coelho organiza conferências, colóquios, seminários. Luís Marques Mendes, descobrindo subitamente uma vocação literária, lança um livro. Luís Filipe Menezes, que jurara voto de silêncio, palra todo o dia e a toda a hora. Nuno Morais Sarmento dá uma fantástica entrevista em que estabelece um prazo de validade para a actual liderança. Marcelo Rebelo de Sousa, fiel ao seu estilo, distribui bicadas. José Pacheco Pereria quer liberdade de voto nos casamentos homossexuais. Luís Marques Guedes quer disciplina de voto nos casamentos homossexuais. Pedro Duarte diz que sim. António Borges diz que não.

E a líder?

Deixa-se estar posta em sossego. Olhemos para ela como uma reedição do oráculo de Delfos. Um dia há-de emitir enfim qualquer sinal.

O grau zero de confiança na líder

por Pedro Correia, em 08.09.08

Pacheco Pereira defende que Ferreira Leite deve falar "por excepção".

Cataplexia

por Pedro Correia, em 01.09.08

O Francisco e eu temos manifestado aqui a nossa perplexidade perante a ausência de Manuela Ferreira Leite, como se o estado do País recomendasse umas férias assim tão prolongadas e o pesadíssimo silêncio a que a presidente do PSD se remeteu, com a bênção de algumas brilhantes cabecinhas. Mas não somos só nós. O insuspeito Macário Correia e o menos insuspeito Marcelo Rebelo de Sousa também acabam de mostrar estranheza e até preocupação pelo estado de cataplexia em que mergulhou o partido. Percebo-os muito bem.


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