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Pedro Passos Coelho merece umas longas e salubres férias - talvez o tenha percebido tarde de mais. O facto é que, com uma indómita teimosia, salvou Portugal da bancarrota, e após executar um duríssimo programa de austeridade sob enorme crispação social, liderou a coligação com o CDS para uma vitória eleitoral, que no entanto foi insuficiente para fazer aprovar o seu governo. O seu legado foi um País preparado para a retoma, e uma tentativa de higienização das relações entre o Estado e os negócios privados. É isso que deverá ficar para a história. Nós ficamos-lhe agradecidos e devedores.
Os últimos dias foram um inegável desastre para a reputação do Governo de Passos Coelho. Soaram patéticas as declarações de Paulo Portas ontem sobre a pretensa xenofobia ao Norte por causa da designação de Álvaro castelo Branco como administrador da empresa Águas de Portugal. Ao mesmo tempo, o 1º Ministro veio a terreiro negar peremptoriamente qualquer interferência directa ou indirecta do Governo nas recentes nomeações para a EDP. Mesmo que tal seja um facto ninguém acredita: acontece que numa conjuntura dramática como a que estamos a viver não basta ser sério, tem que se parecer sério, sob o perigo de delapidar ainda mais a depauperada confiança no regime e acicatar o ressentimento social.
Está na altura do total pragmatismo e da tolerância zero a quaisquer equívocos: o corte radical às nomeações. Será “pecado” ser militante de um partido do governo para assumir responsabilidades em empresas e projectos com ligações ao Estado? Se calhar nas actuais circunstâncias é. Por um bem maior: para salvaguarda da tarefa titânica que o governo enfrenta e a fragilizada estabilidade social, neste estado de emergência em que vivemos. Por Portugal.
Foram várias e insistentes as referências à liberalização da economia por Passos Coelho, que defendeu a necessidade de juntar à democracia representativa uma «economia representativa», que dê aos cidadãos «a liberdade de agir e escolher». Uma «economia dinâmica», insistiu, garante a mobilidade social e a liberdade. O primeiro-ministro começara por proclamar que «chegou o momento de mudar», de fazer uma «mudança política estrutural». Entre as «mudanças profundas que vamos realizar» tiveram mais destaque as reformas do sistema edcativo («para que o fracasso das últimas décadas não volte a repetir-se»), do sistema financeiro, e do sistema de justiça (com insistência na simplificação processual, na gestão por objectivos, e na criação de uma bolsa de juízes para corrigir atrasos crónicos).
O problema não está no Estado ou no mercado, mas numa deficiente interacção entre os dois. E é por isso, para terminar, que ouvir Paulo Portas dizer que está “à esquerdado PSD nas questões sociais” é decepcionante. Quanto mais precisamos de um novo discurso, mais o antigo sobrevive em quem menos se espera.
Além disto que hoje refere Pedro Lomba hoje na sua crónica do Público, parece-me que a irreflectida declaração de Paulo Portas subentende a cedência “de bandeja” dos valores solidários à esquerda. Um disparate, ou chamem-lhe um tiro no pé, que só o jornalismo regimental, venerando e obrigado não dá conta.
De resto, e a propósito de algumas reacções esdrúxulas às minhas inquietações sobre o perfil de Pedro Passos Coelho aqui manifestadas ontem, quem me conheça saberá que eu não subjugo a minha liberdade critica a nenhuma agenda política. De resto, estou convencido que os blogues são inúteis como murais de propaganda dogmática e os seus escritos pouco eficazes como caixa-de-ressonância dos slogans partidários. O seu público-alvo é criterioso e informado, consultando-os na procura de nuances e subtilezas argumentativas que contribuam para melhor interpretação da realidade. É esse pelo menos o meu critério de escolha.
Finalmente, quanto a fidelidades incondicionais, na minha vida só alimento uma, a qual como católico praticante será fácil de adivinhar.
Tenho para mim que o principal objectivo das eleições do próximo Domingo será atingido: evitar que a missão de resgate do país seja atribuída ao protagonista da sua consumada ruína.
O meu optimismo esbarra no entanto com um terrível receio de que Passos Coelho não possua arcaboiço para liderar a dramática e complexa empresa que se iniciará na segunda-feira, e que num fósforo porá à prova a sua firmeza e liderança, capacidade de motivar, gerar consensos e de enfrentar com firmeza as corporações conservadoras, os sindicatos avessos à mudança, e uma comunicação social sedenta de sangue, porque histórica e culturalmente comprometida com a quimera socialista.
É fácil reconhecer-se agora como foram injustificadas as acusações em tempos assacadas a PPC deste ser um produto comunicacional, muita parra e pouca uva ao pior estilo de José Sócrates. Antes pelo contrário: o actual líder do PSD gere uma frágil imagem, um discurso atabalhoado na forma e no conteúdo, sempre atrapalhado com as palavras que não conseguem explicar os estapafúrdios argumentos soprados aos seus ouvidos por uma trágica assessoria.
Insisto, voltando à ideia com que iniciei este texto: a destituição de José Sócrates parece-me irreversível e será sempre uma boa notícia a 5 de Junho. Para sossegar o meu espírito inquieto, dir-me-ão os meus amigos sociais-democratas que um bom comunicador não é obrigatoriamente um bom governante. Mas se isso é verdade, certo é que o próximo executivo enfrentará um duro combate e exige uma liderança forte de excepcional desembaraço e carisma, qualidades que Pedro Passos Coelho tarda em revelar-nos.
Em estéreo
A intervenção de José Mendonça da Cruz em representação do Corta-fitas, na recente blogconf com Pedro Passos Coelho em Sintra.
«O PSD precisa de mobilizar o país para as mudanças que são precisas (...) que não são apenas o que foi acordado» com a missão FMI/UE/BCE, disse Passos Coelho, ontem, numa reunião com responsáveis de vários blogs, entre eles este Corta-Fitas.
Na presença de representantes de blogs como O Cachimbo de Magritte, Albergue Espanhol, Diplomata, Portugal dos Pequeninos, entre outros, Passos Coelho explicou vários pontos do seu programa eleitoral (o único conhecido até agora) que, segundo disse em resposta a uma pergunta nossa, «é ousado, mas não teria sido muito diferente» mesmo se não houvesse um plano acordado com a missão tripartida que veio negociar a ajuda externa.
Depois de insistir na necessidade de um governo mais pequeno, mais enxuto, e mais operacional, o líder do PSD abordou cada sector da vida política e económica nacional, citando dados da crise (os 2 milhões de pendências na Justiça, os 500 mil Portugueses sem médico de família, a recessão) e propôs soluções. «Se o Estado não está em condições de garantir cuidados de saúde a custo controlado», então deve procurar soluções a custo controlado com os privados. Se o Estado não garante a Justiça, então é preciso mudar, por exemplo, dando maior agilidade às decisões dos tribunais (eliminando a necessidade de interpor acção executiva, quando pre-existe sentença em acção declarativa), dando-lhes uma gestão profissional, com um administrador, à semelhança do que acontece com os hospitais; abrindo a carreira de juíz além dos estreitos limites actuais de recrutamento, por exemplo, a magistrados públicos.
Sobre a situação de falência a que o governo Sócrates trouxe Portugal, e a pergunta do Corta-Fitas, Passos Coelho defendeu a necessidade de «uma mudança de regime económico», sob o lema «desgovernamentalizar, desestatizar», com acento tónico na concorrência, no crescimento, na competitividade.
Durante 1 hora, o candidato explicou o seu programa, respondeu a perguntas e propôs medidas de governo. Um privilégio para quem ouviu? Sem dúvida! Neste sentido: nada das medidas programáticas, nada dos problemas concretos e quantificados, nada das soluções críveis, tem passado (excepto como eco da voz do dono) nas televisões mais ocupadas, como diz justamente o outro, com pintelhos e propaganda.
Pelo que me é dado observar por amigos meus, mas principalmente por algumas declarações públicas, como a de ontem de Marcelo Rebelo de Sousa na TVI ou hoje de Fernando Nogueira, o debate televisivo entre Paulo Portas e Passos Coelho teve uma tão imprevisível quanto benigna consequência: um toca a reunir das até hoje displicentes hostes sociais-democratas: num saudável assomo de amor-próprio, levantam agora a voz indignada contra o populismo e a egolatria do dirigente centrista.
Pela minha parte, espero que as duas partes recentrem quanto antes as suas atenções no verdadeiro adversário, que é José Sócrates, o partido socialista e ninguém mais. Parece-me que aqui chegados, quando descobrimos um PSD resgatado às suas raízes socialistas e convertido a uma salutar estética liberal, se torna evidente que o centro direita em Portugal deveria falar claro e a uma só voz.
E porque os sinais que as sondagens indicam são verdadeiramente trágicos, desvendado um país alucinado que se prepara para reeleger os irresponsáveis que trouxeram o país à bancarrota, é urgente que as lideranças do CDS e do PSD se concentrem no que é essencial: em terrenos que não conflituam os seus interesses mutuos, disputando os votos aos socialistas e à abstenção. Porque o meu CDS é um partido de convicções e valores, não um partido de charneira ou populista, é impensável concebe-lo avassalado numa aliança com José Sócrates. Por tudo isto, penso que é chegada a hora do partido recentrar a sua luta nesse adversário. Sem demagogias e pelo resgate da nossa Pátria, que a empresa é incomensurável.
Em estéreo
(...) Tem medo que o julguem apressado e medo que o julguem indiferente. Tem medo de avançar e tem medo de continuar parado, deitando pelos povos pérolas de sabedoria. Tem medo do CDS e tem medo de precisar do CDS. E tem principalmente medo que os génios que arranjou não cheguem para endireitar Portugal. O medo vai de ponta a ponta, de Cavaco ao PSD. O medo paralisa. E o medo mete medo.
Vasco Pulido Valente Público 27-2-2011
PMP
Os cavaquistas estão a pressionar o PPC para viabilizar o orçamento de qualquer maneira.
PPC tem uma oportunidade de livrar o país de um primeiro ministro incompetente e irresponsável que está a levar portugal à ruina.
JP RIBEIRO
Reitero aqui que se o PPC avalizar um aumento de impostos, qualquer que este seja, prefiro a abstenção ao voto socialista disfarçado no PSD.
ANTÓNIO
(...) Em breve saberemos se Pedro Passos Coelho é um verdadeiro líder do PSD. Mais importante que isso, se estará à altura de liderar Portugal e romper com estas nefastas “tradições” políticas.
Comentários recolhidos aqui.
Pois é...
As coisas agora "complicam-se"...para o líder da Oposição... É que Pedro Passos Coelho, se a memória não me atraiçoa, tinha afirmado publicamente que, se em sede do inquérito da Comissão Parlamentar se viesse a apurar que José Sócrates tinha mentido ao Parlamento e ao País a sobre o negócio da compra da TVI, não restava outra solução senão a de derrubar o Governo...
Ora a verdade é que se veio hoje a apurar que Governo tinha conhecimento do processo de compra da TVI pela PT e interveio no negócio. São estas as principais conclusões do relatório que o deputado João Semedo apresentou na reunião da comissão parlamentar de inquérito à actuação do Governo na compra da TVI. "O Governo e o primeiro-ministro tinham conhecimento das negociações entre a PT e a TVI."
O relator do documento salienta que o conhecimento do negócio existiu, mesmo que informal. "Nas respostas enviadas à CPI e nas múltiplas declarações públicas que fez sobre o negócio PT/TVI, o primeiro-ministro distingue dois tipos de conhecimento: formal e informal ou oficial e particular. Como é evidente ambos constituem conhecimento - informação adquirida. O que os pode distinguir é a respectiva origem mas, um e outro, não deixam de ser conhecimento".
Aguardam-se cenas dos próximos capítulos...
Veja o relatório aqui.
Durante um almoço promovido pelo Forum para a Competitividade, em Lisboa, o líder do PSD, Pedro Passos Coelho, advogou o lançamento de um "debate sério" sobre a opção pela energia nuclear, em Portugal, de forma a reduzir "a dívida e a dependência energética nacional". Não lhe gabo o gosto e, muito menos, as companhias. Façamos contudo de conta que este debate é urgente já que, na verdade, do nuclear e da sua pretensa "evolução" tecnológica só conhecemos mesmo as loas do "grupo dos 33"... Debata-se então, sem receios. Mas debata-se também sem ideias pré-concebidas. É isso que se pede a Pedro Passos Coelho. Até porque, quando chegar a hora da realpolitik eleitoral, do nuclear pode vir dinheiro mas votos não vem nenhum... A não ser que sobre essa matéria e nesse momento PPC também ensaie algumas voltas de tango... Se assim for ficamos esclarecidos.
Não consta que tenha sido uma velha de colar de pérolas em Bruxelas a alertar o governo português para a manifesta insuficiência das medidas previstas no Programa de Estabilidade e Crescimento para o controlo do deficit e da divida pública. Para lá do folclore e das estratégias de propaganda do governo e das oposições, a questão fundamental foi ontem muito bem sintetizada pelo insuspeito Carlos Félix Moedas num artigo publicado no jornal I: tendo em conta a nossa fraca produtividade, a curto prazo restam-nos duas soluções, ou abandonamos o euro ou reduzimos o custo do trabalho. Despertando lentamente dum estratégico "estado de negação", o governo de José Sócrates encontra-se hoje sitiado pela trágica realidade e perante ela não se vislumbra uma forma “elegante” de Pedro Passos Coelho se descartar dum discurso tão responsável quanto impopular: suspeito que não lhe resta outra alternativa do que dar bom destino à sua voz de barítono e pose de estado para alertar e motivar os portugueses para os duros tempos que se aproximam. A gravidade da situação não concede espaço para grandes jogadas ou demagogias e os portugueses, que terão que se assumir como parte da solução, têm que saber o que os espera: trabalho e sacrifícios.
Estive hoje na sessão de encerramento do XXXIII Congresso Nacional do PSD.Não a representar este blog, como aconteceu com outros colegas "bloggers", mas sim à frente da delegação do MPT - Partido da Terra convidada para o referido evento. Para além do discurso final, eminentemente doutrinário e bem construído, de Pedro Passos Coelho, a quem apresento cumprimentos como novo Presidente do PSD, e das interessantes propostas dele constantes (destaco a revisão constitucional, a reforma do sistema político e as preocupações com os aspectos sociais e de desemprego) um facto mereceu a minha atenção: nunca como hoje num Congresso partidário se cantou o Hino Nacional de "pulmões abertos" e sem "vergonha" de o fazer, ao contrário das tímidas tentativas entre-dentes que são habituais. Vantagem de ter um barítono como líder?
(...) "As expectativas foram colocadas muito altas, pelo que Passos Coelho está confrontado com um grau de exigência elevado"(...). Assim escreve Vitor Fonseca, apoiante do novo Presidente do PSD, no seu blog pessoal "O Mundo está Perigoso" em jeito de "aviso" a Pedro Passos Coelho relativamente às expectativas por si criadas e que não podem, na perspectiva do autor, ser defraudadas. Vale a pena a leitura atenta aqui.
Miguel RELVAS sobre Pedro Passos COELHO, usando um melão para exemplificar. "É um fruto que só revela as suas qualidades quando aberto, na mesa. Antes, é difícil saber. Mas um especialista sabe interpretar os sinais - o toque, a cor, o cheiro, podem ser indicadores fiáveis sobre o conteúdo. Pois Passos também transmite os seus sinais, e Relvas está em condições de garantir: "É um bom melão. Estamos em presença de um bom melão".
Quem sabe, sabe.
José António Cerejo continua a ser em Portugal, enquanto jornalista do jornal "Público", um dos poucos autores de "peças" de investigação. A última é sobre o actual Primeiro - Ministro José Sócrates, o qual terá, alegadamente, assinado um total de 21 projectos de edifícios particulares como projectista da Câmara Municipal da Guarda, enquanto trabalhava, em regime de dedicação exclusiva, na Assembleia da República (AR).
O caso, já arquivado, surge de repente "à luz do dia", depois de ter sido já foi alvo de um inquérito interno na autarquia e de uma denúncia dos vereadores do PSD da Guarda ao Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Coimbra. O inquérito da autarquia concluiu que todos os procedimentos legais foram respeitados e o DIAP ordenou o arquivamento do inquérito por considerar que eventuais crimes já prescreveram.
Ainda de acordo com a edição desta segunda-feira do Público, o actual primeiro-ministro foi afastado da Câmara da Guarda, onde trabalhava como projectista de edifícios, em 1990 e 1991, devido, alega o referido jornal" à falta de qualidade dos seus projectos e da falta de acompanhamento das obras, chegando mesmo a ser ameaçado com sanções disciplinares e sendo criticado severamente".
Entrementes, o novo Presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, avança com uma interessante proposta como esta. Era difícil maior coincidência de timings...
Os passos do novo líder do PSD estão condicionados. Para quem pensasse que Pedro Passos Coelho teria "luz verde" para executar a estratégia que defende para o PSD ou a moção política que resultar do próximo Congresso, desengane-se. Há quem, desde o primeiro dia deixe bem claro que pretende assegurar que o consulado de PPC esteja fortemente "vigiado", nem que isso implique, de vez, e curiosamente, o fim do actual Regime. Para as bandas de Belém, nesta República à beira de comemorar 100 anos, o valor supremo que o mais alto magistrado da Nação defende é... a "estabilidade". Ingenuamente pensei eu que o que mais interessava era a democracia, fosse ela em Monarquia ou em República. Mas há uns anos a esta parte, a democracia parece ser um dado adquirido na cabeça de alguns (atitude perigosa...) e o valor que mais alto se levanta agora é outro: a dita "estabilidade", a qual significa: paz podre, manutenção do status quo, na prática, o "deixa andar" que caracterizou as últimas décadas da jovem democracia portuguesa com os resultados que se conhecem.
É a segunda vez no passado recente que um líder partidário, curiosamente sempre do PSD, vê a sua acção condicionada por um Presidente da República. Foi o caso de Pedro Santana Lopes com Jorge Sampaio, que culminou no conhecido "golpe de Estado constitucional" que levou à dissolução da Assembleia da República e à queda do Governo e, agora, a propósito do malfadado PEC, Cavaco Silva com o novo Presidente do PSD, Pedro Passos Coelho. O Presidente pretende que PPC não trave o PEC "a bem da imagem externa do País". Ou seja, o que conta são as aparências, não interessa se a casa está ou não arrumada. Tem é de parecer que está, nem que o lixo se acumule todo debaixo dos tapetes. A reacção dos mais próximos do novo líder do PSD não se fez esperar. E estão cobertos de razão. Numa monarquia uma atitude deste tipo por parte do Chefe do Estado seria impossível. Aí "o Rei reina mas não governa" ou seja, ao Rei cabe a função de Chefe de Estado e representa a Nação, nomeadamente nas questões internacionais, o tal palco onde Cavaco pretende que tudo aparente "estar bem". É com atitudes como esta que o Regime se afunda. No que me toca fico encantado, mas que mete dó, mete. E vamos andando...
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