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O novo aeroporto e a 3ª ponte do Tejo pararam. Foi a crise que ajudou, é certo, mas a ela devemos agradecer que se tivesse conseguido evitar dois erros tremendos que em muito condicionariam as nossas já depauperadas finanças públicas. Contudo, para que as coisas ficassem verdadeiramente "compostas" e o Governo do homem que "nunca quis ser primeiro-ministro" pudesse respirar sem outra ajuda durante os próximos meses, necessário seria que fosse corrigido o troço do TGV utilizando, como ontem afirmámos, o Pinhal Novo em vez do Poçeirão. Se assim acontecesse, hipótese improvável já em fase de assinatura de contrato, é certo, muitos milhões de euros seriam também poupados mantendo-se, todavia, a eficácia do novo meio de transporte. Casmurro até ao fim este Primeiro - Ministro! E depois admire-se das (lamentáveis) ameaças anarquistas que sobre ele (e Cavaco) pairam mas relativamente às quais a Presidência da República não tinha, estranhamente (?) ouvido falar...
Os indícios acumulam-se. Mesmo contra o desejo de estabilidade governativa sempre evidenciado por Cavaco Silva, a verdade é que o Governo socialista tem dado mostras de que não abdica das principais causas do agravamento das já de si desastrosas contas públicas: as grandes obras, com o lunático projecto de construção, a curto prazo, do novo aeroporto, à cabeça destas. E se é verdade que o TGV com ligação a Espanha trará benefícios comerciais a médio prazo para o país, já a casmurrice evidenciada na construção do novo aeroporto e da 3ª travessia do Tejo - aqui de braço dado com o edil de Lisboa António Costa - são verdadeiramente incompreensíveis de um ponto de vista técnico face à diminuição do tráfego aéreo e ao excesso de janelas horárias disponíveis na Portela; quanto à nova ponte, esta esbarra com os problemas que o aumento do número de carros trará a Lisboa, o seu próprio projecto de construção e o facto, incompreensível também, de, a ser construída, não ser apenas ferroviária. Ao ter esta atitude, o governo do PS desafia directamente o Presidente da República e dispõe-se a ir a jogo novamente em eleições antecipadas. Cavaco, por sua vez, dá sinais equívocos quanto ao que fará no que à Presidência da República diz respeito, mas sabe-se que a recandidatura não é, afinal, um dado totalmente adquirido neste momento. Entretanto, recebeu os nove ex-ministros das Finanças, uma grande parte deles com a sua quota-parte de responsabilidade no que à actual situação do país diz respeito. Por isso a conclusão da autoria de Vítor Fonseca e que pode ser lida aqui não me surpreenderia: "a audição concedida aos ex-ministros, seguida, possivelmente da consulta aos partidos, consulta das instâncias europeias e acalmia dos mercados financeiros, confluirá na marcação de numa reunião do Conselho de Estado e na dissolução da Assembleia da República. O Verão pode ser trazer novidades e um novo governo para Portugal."
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