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Roialismo ou realismo?

por João Távora, em 11.11.21

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Se monárquicos são os que propõem a Monarquia como forma de Chefia do Estado, como designar a enorme massa dos que simpatizam com a Casa Real e lhe reconhecem relevância, acima da máquina do Estado, independentemente da natureza do regime político? Para designar todos estes, monárquicos ou não, propus o neologismo «roialista».
 
Inspirei-me no francês royaliste, para evitar o antigo termo realista (ainda usado no Brasil), que se presta a confusão, por ser sinónimo de pragmático.
 
Há sobejos indicadores e testemunhos populares demonstrativos duma provável maioria roialista adormecida que, muitas vezes mais inspirada pelo sentimento e pela inteligência emocional do que convencida pela razão e pela doutrina, reconhece ao chefe da Casa Real um estatuto especial.
 
À pergunta «A Monarquia é um sinal da unidade e da cultura nacionais?» recebeu numa sondagem da Universidade Católica Portuguesa feita em 1995 uns reveladores 51% de respostas afirmativas, e apenas 27 % de negativas. E a questão «A Monarquia é uma tradição que seria bom preservar?» acolheu 46 % de sins e apenas 33 % de nãos.
 
Indícios duma clara maioria roialista, adormecida mas presente.   
 
Tomás Moreira in “Memórias dum Roialista” a ser lançado logo pelas 18,30 na Sala do Arquivo da CML com a apresentação do Presidente da CMP Rui Moreira e a presença do Chefe da Casa Real Portuguesa.

António Jacinto Ferreira

por João Távora, em 21.11.19

Antonio_Jacinto_Ferreira.png

A resistência monárquica em Portugal teve ao longo dos últimos cem anos muitos rostos, a maior parte deles anónimos ou esquecidos da História. Para corrigir essa falha proponho-me recuperar os nomes maiores: Este verbete na Wikipédia é o meu tributo a António Jacinto Ferreira, publicista e fundador do semanário "O Debate" que foi editado entre 1951 e 1974. Outros se seguirão.

A velha confusão do PPM com os Monárquicos

por João Távora, em 29.03.19

Sobre um cartaz digital de campanha para as Eleições Europeias do PPM que circula nas redes sociais com teor abusivo, a direcção da Real Associação de Lisboa subscreveu um comunicado que pode ser lido aqui

O João Gomes de Almeida fez, nas páginas do Estado Sentido, uma enorme provocação: eleger aqueles 10 que, na sua opinião, conseguiram até agora expor o ideal monárquico de uma forma mais sexy (vivos). Fui surpreendido, confesso, por estar entre os eleitos. Cabe-me agora fazer uma nova lista, em jeito de resposta. É difícil porque tenho de deixar muita gente de enorme valor de fora. Cá vai:

 

1 - João Gomes de Almeida - é mesmo ele, o autor deste desafio. Merece estar aqui. Jovem, culto, multifacetado, trabalhador, o João Gomes personifica o jovem monárquico português do séc. XXI. Para além disso é amigo do seu amigo. Pena é que fume. Mas isso vai ao lugar com o tempo... Merece um destaque isolado. Grande João!

2- Gonçalo Ribeiro Telles - a referência viva dos monárquicos militantes. Não vale a pena dizer mais nada. Está sempre à nossa frente.

3 - Miguel Esteves Cardoso - repito aqui a escolha do João. Envelheceu, como todos nós, casou de novo e agora de forma duradoura, e foi muito eficaz na mensagem que transmitiu nas suas duas candidaturas ao Parlamento Europeu que, aliás, tive o gosto de ajudar a organizar há já 20 anos atrás! Continua a defender de forma vigorosa a monarquia nas páginas do Público e Luís Filipe Coimbra - é inevitável falar do Luís. Fez mais pela monarquia nas tertúlias e nos cafés (mas também na vida pública) que muita gente em décadas de militância de outro tipo.

4- Bento Moraes Sarmento - discreto, eficaz, militante, um grande monárquico e Augusto Ferreira do Amaral - o saber e a ciência ao serviço de Portugal e do Rei num discurso sempre muito sólido e bem estruturado.

5 - Mendo Castro Henriques - Incansável, um verdadeiro mouro de trabalho à frente do IDP. A história de Portugal recordará o seu enorme contributo. A monarquia também, e Rodrigo Moita de Deus - o spin doctor mais famoso de Portugal é uma máquina avassaladora de imaginação e de trabalho. Um verdadeiro "carregador de piano".

6 - João Mattos e Silva - Com a militância e a poesia também se defende a Causa, e Vasco Telles de Gama - décadas de militância de nível muito elevado. A história de Portugal em forma de antiguidade.

7 - Nuno Castelo - Branco e  Miguel Castelo - Branco - Multifacetados, os irmãos Castelo - Branco já fizeram de tudo pela Monarquia. Desde a colagem de cartazes aos ensinamentos de história, possuem um discurso poderoso, sólido e extremamente eficaz. Vantagem de quem muito estuda e muito lê e que tem décadas de experiência de propaganda.

8 - Alline Galash Hall - monarquia no feminino. A causa também tem caras bonitas e cabeças que sabem pensar, e Raquel Sabino Pereira -  à frente do Atlântico Azul, a "comodora" personifica a monarquia nos mares e em tudo o que este tem de bonito. É a nossa comandante.

9 - José Tomaz de Mello Breyner - quem não o conhece? Dá o corpo às balas. Um grande militante, e Fernando Carvalho Rodrigues - à frente da Marinha do Tejo, o Professor é um líder na sabedoria e nas convicções. Ciência e arte misturadas num cocktail explosivo.

10 - Anónimos e anónimas - são estes e estas os mais importantes de todos. Sem eles e sem elas não haverá Monarquia. Sem DEMOCRACIA também não!

 

Não falo dos muitos e bons que existem nesta casa. Parecia mal.


Corta-fitas

Inaugurações, implosões, panegíricos e vitupérios.

Contacte-nos: bloguecortafitas(arroba)gmail.com



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