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(...) Em meras 34 páginas, o memorando propõe-se resolver todos os problemas do país: as ‘golden shares', as empresas públicas, o abandono escolar, a sustentabilidade do sistema de Saúde, as margens de lucro das farmácias, a lei das falências, a morosidade do sistema de Justiça, a rigidez do mercado laboral, a negociação colectiva, a anemia do mercado de arrendamento residencial, a ineficiência da administração fiscal, o mercado energético e até mesmo o ordenamento administrativo do território (suprimindo concelhos e freguesias). Ou seja, propõe-se resolver em três anos todos os problemas que não foram resolvidos em trinta. (...)
Luciano Amaral no Diário Económico.
Na minha modesta opinião, nesta campanha eleitoral os partidos signatários do memorando deviam estar cingidos a explicar ao eleitorado, tintim por tintim, como resolver este imbróglio. Para não levantarem voo.
Não é um PEC. Não é um Plano de Austeridade. Não é sequer um programa de Governo. É uma mudança de regime. Portugal será novo mas nós, portugueses, somos os mesmos e não estamos todos preparados. Depois disto, seremos mais fortes. Até lá, perderão os mais fracos. Como numa guerra pela paz. Mas é uma oportunidade. E é a última.
Não é o regime económico que muda. É a sociedade, a cidadania, a organização do Estado, a forma como o sistema político o vê e lhe subjaz. Não é menos do que isso o que está em causa. Porque a troika não trouxe um programa de pagamento de dívidas. Trouxe uma revolução. Para Portugal, é uma revolução liberal. E quem vai fazê-la são instituições internacionais, assessoradas por consultores estrangeiros, financiadas por contribuintes de outros países. Teremos governo. Portugal é soberano. Mas o Governo será suserano. Continuar a ler»»»
A Cama do Faquir, Pedro Santos Guerreiro Jornal de Negócios
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