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O condado da Madeira

por João Távora, em 29.03.15

Regista-se com agrado a vitória categórica de Miguel Albuquerque, um homem civilizado (e monárquico convicto) nas Eleições na Madeira, curiosamente com o CDS a manter-se o maior partido da oposição. Um autêntico quebra-cabeças para os politólogos da nossa praça. 

 

 

A parábola da Madeira

por João Távora, em 22.11.11

 

É curioso verificar como os protestos quanto aos gastos em pirotecnia orçamentados pelo governo regional para a passagem de ano no Funchal, um acontecimento de nível mundial com as conhecidas repercussões no turismo da Ilha da Madeira, venham da parte dos que reclamam contra a austeridade em favor da "economia". A Madeira anti-liberal de Jardim continua a ser uma parábola sobre o discurso do preconceito e ressentimento, e de uma oposição socialista tão equívoca quanto ingrata.

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Os justos da insularidade

por José Mendonça da Cruz, em 10.10.11

  

Está avisado. E chapeau! para os eleitores da Madeira.

 

Custa sempre muito engolir essa lenda da grande sabedoria dos eleitores portugueses, sobretudo depois de sofrer que elegessem Guterres duas vezes e bisassem Sócrates quando o desastre já era evidente.

Mas a Madeira ...  a Madeira ...

Na Madeira, os eleitores fizeram esta coisa bem medida e deliciosa:

- fizeram um voto de protesto, no entanto dando mais de 60% das preferências a centro-direita e direita;

- reelegeram Jardim com o sério aviso de uma maioria muito lascada, mas determinaram-lhe como principal oposição um partido da coligação no continente, comprometido com o rigor e a troika;

- apesar das campanhas mediáticas febris e encomendadas, apesar do respeito que Seguro, Canas e outros reclamam para a herança Sócrates, reduziram o PS a metade;

- deram pouco mais de 1% às «políticas alternativas» dos comunistas;

- e em resposta às orações entre frustadas e raivosas de Louçã, fizeram desaparecer o Bloco.

Já chegámos à Madeira? E falta muito?

 

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O fim do bailinho

por João Távora, em 09.10.11

 

Os resultados eleitorais da Madeira contêm três boas notícias: a pulverização da esquerda radical PCP e BE, um retumbante crescimento do CDS numa clara demonstração de mérito do seu líder regional José Manuel Rodrigues, e finalmente a maioria absoluta que compromete Alberto João Jardim com o ónus da governação da ilha pela primeira vez na sua história pós 25 de Abril sem dinheiro fácil nem desculpas. Acabou-se o bailinho, assim haja decência no Terreiro do Paço.

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Sábado de reflexão

por João Távora, em 08.10.11

 

Hoje à sobremesa comi duas maravilhosas bananas da Madeira. Pequeninas, mas saborosas: assim, sem deficit nem buraco escondido.

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A Madeira e os outros

por Francisco Mota Ferreira, em 22.09.11

Eu não quero falar da Madeira. Até porque, convenhamos, o que se passa e se descobriu nos últimos dias é um segredo de polichinelo. Todos sabíamos que existia, só não sabíamos o quanto.

Anos e anos seguidos, ao abrigo da insularidade, a Madeira (e também os Açores) têm recebido ajudas financeiras que são perdoadas pelos vários Executivos porque, justamente, está em causa ajudar quem está mais distante ou vive em piores condições. E um bocadinho de chantagem emocional à mistura, também é verdade.

Aplicado ao todo nacional, este é um pressuposto que tem sido seguido por todos os Governos, sem excepção, e que nos leva, enquanto País, a cometer erros. Muitos erros.

É por isso que em Portugal temos rotundas absurdas, pavilhões polidesportivos vazios, piscinas municipais fechadas, parques com esculturas medonhas, ciclovias para três ciclistas e meio, estádios de futebol às moscas e toda uma enormidade de infra-estruturas que servem para o gasto do erário público e que, passada a euforia da inauguração do momento, são deixados ao abandono.

O Portugal desta III República é cada vez mais um projecto falhado. Gastámos o que não tínhamos, vivemos como ricos que não éramos e agora somos chamados a pagar a factura. Não é só da Madeira. É dos muitos Alberto João que cresceram e multiplicaram-se à sombra das benesses do Estado e dos muito compadrios.

O que se passa na Madeira é grave? É certamente. Mas o que dizer das empresas municipais de fachada para albergar boys, dos contratos ruinosos para o Estado para beneficiar alguns, das fundações de interesse duvidoso, dos escritórios de advogados que cobram milhares de euros por pareceres jurídicos para todos os gostos, da despesa estatal monstruosa, da inépcia política de quem sempre nos governou, sem que fossem responsabilizados por incúria, más decisões ou irresponsabilidades?

Não me choca que queiram por Alberto João no banco dos réus por décadas de irresponsabilidade. Mas de certeza que queremos seguir por este caminho? Há muitos ex-governantes, de todos os partidos, que certamente merecem igual privilégio. Ortega y Gasset dizia com alguma graça que “em vez de pintar coisas puseram-se a pintar ideias”. Em Portugal deu nisto.

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Os nossos gregos!

por Maria Teixeira Alves, em 19.09.11

Madeira esconde "buraco" (dívidas) de 1,68 mil milhões de euros.

 

(as contas ocultam remontam a 2003)

 

Bailinho

por João Távora, em 19.09.11

 

O que têm em comum as dívidas Alberto João Jardim e a outra de seiscentos milhões de Joe Berardo? Ambas têm procedência na Madeira, a

conivência de Sócrates e o mais provável é virem a ser cobradas aos portugueses através do IVA.

O caso da Madeira

por João Távora, em 18.09.11

Sou insuspeito: nunca sustentei a vulgar atitude persecutória da elite regimental contra Alberto João Jardim. Definitivamente o ressabiamento ou mero preconceito são atitudes que toldam a percepção da realidade. É por essa mesma razão que agora me parecem totalmente injustificáveis e lesivas do interesse nacional (a republica que se lixe – está falida de qualquer maneira) quaisquer indícios de fidelidade partidária que relativizem o urgente repúdio pela desvairada ocultação de dívidas da Administração Regional da Madeira nos últimos anos. Ou seja, exige-se uma demonstração pública de idoneidade política, uma afirmação de veemente repúdio por este crime de lesa-pátria. No mínimo tão reprovável quanto a delapidação financeira do País ministrada por José Sócrates em seis anos de governança ao sabor das suas clientelas e do calendário eleitoral. Quando por estes dias inauditos sacrifícios nos são assacados a todos, Pedro Passos Coelho tem uma preciosa oportunidade de se demarcar da devassidão moral em que degenerou todo o “sistema”, reforçando-se de autoridade, contendo o murmúrio da rua inquieta. 

Um mar de flores...

por Pedro Quartin Graça, em 17.04.10

Uma tragédia mudou tudo. Antes era o que se lia (supra): Agora tudo mudou. Este fim de semana Sócrates estará no Funchal, na Festa da Flor.

Resta saber quanto tempo as mesmas aguentarão sem murchar...

Madeira - recordar o mau tempo...

por Pedro Quartin Graça, em 28.03.10

Onda na Doca das Cavacas - Funchal, Madeira (Autor desconhecido)

A tragédia da Madeira já prevista há 2 anos...

por Pedro Quartin Graça, em 25.02.10

Abril de 2008 - Fevereiro de 2010. Alguém reconhece nestas previsões e nos gráficos do vídeo alguma semelhança com o que se passou este mês? E depois ainda dizem que os ecologistas são um bando de lunáticos e chatos...

metapolítica

por João Távora, em 25.02.10

(...) A pátria não se mede pelas coisas fungíveis e não se explica apenas por orçamentos e balanços. Um povo é uma comunidade de significações partilhadas e os homens comuns sentem que o valor mais alto é esta solidariedade sentida depois de uma tragédia que baralhou todas as lógicas merceeiras que nos amarfanhavam... (...)

 

José Adelino Maltez: brilhante.  

Ilha da Madeira

por João Távora, em 23.02.10

 

Fui à Madeira umas quantas vezes em trabalho e conheci a ilha com a ajuda de colegas que tiveram a amabilidade de por lá me guiarem. Devido a isso, do pequeno e luxuriante território conheço-lhe não só algumas belezas naturais e arquitectónicas, mas a extrema simpatia das suas gentes.

Uma das primeiras sensações de que me recordo ao sobrevoar a Ilha antes de aterrar, foi observar lá de cima a sua incomensurável pequenez e a sensação de fragilidade daquela pequena cordilheira erguida do colossal oceano profundo e envolvente. Confesso que nunca na minha mais estouvada fantasia me passaria pela cabeça que a esta amena e florida Ilha alguma ameaça um dia surgisse dum fenómeno atmosférico. Pelos madeirenses são por estes dias as minhas orações.  

 

Na imagem: Curral das Freiras

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Madeira no nosso coração

por Pedro Quartin Graça, em 22.02.10

 

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Mas de onde vem esta água toda?

por Luísa Correia, em 21.02.10

Não quereria questionar a normalidade das coisas... mas as chuvas que, de há uns tempos a esta parte, nos assolam um pouco por todo o lado estão a tornar-se um fenómeno preocupante. E porque duvido que a própria atmosfera tenha decidido, caprichosamente, cozinhar em larga escala hidrogénio com oxigénio, à razão molecular de dois para um, receio que a culpa seja de algum sopro de calor traiçoeiro que por aí se entretenha a evaporar-nos os mares, devolvidos à base em bátegas furiosas e assassinas, de que não estamos preparados para nos defender. É verdade que não temos dado pelo dito calor. Pelo contrário, andamos arrepiadinhos de frio. Mas como explicava, não há muito, o meteorologista Anthímio de Azevedo, se o aquecimento global é uma realidade, também o é que entrámos no ciclo da quinta glaciação, o que pode, na mistura dos factores, proporcionar-nos o equilíbrio – palavra que interpretei como clima moderado. Espero que sim. Porque também pode acontecer, como frequentemente acontece, que o embate de forças de sinal contrário gere o caos… como esse que agora vemos e sentimos na nossa Madeira.

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O seu a seu dono

por Tiago Moreira Ramalho, em 22.12.08

«A Assembleia Legislativa da Madeira votou no dia 16 a sua nova Lei Orgânica que contempla para 2009 uma verba de 5,1 milhões de euros para os grupos parlamentares.» Público

 

Esta nova lei da Assembleia Regional madeirense, cuja aprovação foi responsabilidade exclusiva do PSD-M, está a causar um certo tumulto. Tirando o MPT-M que se absteve, todos os outros partidos votaram contra. Um dos partidos que votou contra, a bem da coerência, não aceita o financiamento extra que lhe é devido. E como é que rejeita o dinheiro dos contribuintes? Devolvendo o dinheiro aos contribuintes. É verdade. Fiquei de queixo caído quando ainda agora ouvi na SIC Notícias que o PND-Madeira distribuiu 250 envelopes, com 30€ cada um, a madeirenses com mais de 70 anos, num acto de protesto em relação à nova lei. Podem dizer que é populismo e demagogia, mas verdade se diga: mais nenhum dos partidos que votou contra recusou aquele dinheiro. Para mim demagogia é isso, votar contra, mas ainda assim aproveitar os benefícios da coisa. Baltasar Aguiar garantiu também que caso a lei não seja mudada, para o próximo ano o dinheiro é distribuído em sacos. Tirar-lhe-ia o chapéu, caso tivesse algum.

Poder ou não poder

por Pedro Correia, em 12.11.08

O Presidente da República parece revelar um insólito complexo de inferioridade perante Alberto João Jardim, que ainda não há muito lhe chamava desdenhosamente "Sr. Silva". Após quatro dias de pesadíssimo silêncio sobre a violação das normas constitucionais na Assembleia Legislativa da Madeira, Cavaco  veio agora vaticinar que "a situação ficará normalizada esta semana". Por intervenção do próprio Presidente ou do seu apagadíssimo representante no Funchal, Monteiro Diniz? Nada disso. Até porque, alega o Chefe de Estado, nem o Presidente da República nem o Representante da República "têm quaisquer competências legais ou constitucionais para interferirem no funcionamento da Assembleia Legislativa" da Madeira.

É espantoso verificar como Cavaco Silva, que ainda há pouco batalhou com firmeza para não ver a sua capacidade de intervenção constitucional restringida na nova versão do Estatuto Politico-Administrativo dos Açores, faça agora tábua rasa dos seus próprios poderes constitucionais face à Assembleia Legislativa Regional da Madeira. Ao contrário do que diz Cavaco, o Presidente da República pode dirigir mensagens políticas à ALR (artigo 133º, alínea d) ou mesmo dissolvê-la (artigos 133º, alínea j, e 234º).

Toda a razão que Cavaco Silva pudesse ter na questão açoriana vai-se perdendo na comparação com a sua inexplicável atitude na questão madeirense. Dois pesos, duas medidas. E Carlos César, tanto quanto sei, até nunca teve o desplante de lhe chamar "Sr. Silva"...

 

ADENDA: A Madeira continua a ser notícia. Agora também por isto.

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O silêncio de Belém

por Pedro Correia, em 08.11.08

Sobre os Açores, o Presidente da República fez uma solene proclamação aos portugueses e expressou as suas ideias de forma inequívoca: não mandou outros falarem por ele. Sobre a Madeira, o Presidente da República continua sem dizer uma palavra: fala através de "fontes próximas" que deixam recados na agência Lusa e recorre discretamente aos bons ofícios do deputado social-democrata Guilherme Silva, uma pessoa experiente e sensata, para tentar restabelecer um clima de legalidade democrática na região autónoma, o que só confirma a inutilidade do actual representante da República na Madeira. Não foi certamente para isto que os portugueses o elegeram.

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Ainda há quem chame a isto democracia

por Pedro Correia, em 07.11.08

O líder do grupo parlamentar do PSD na Madeira, Jaime Ramos, chama o que quer aos adversários políticos - vadios, ladrões, chulos... Houve até uma célebre intervenção sua em que comparou um deputado da oposição a uns animais africanos de grande porte. Ninguém da mesa da Assembleia Legislativa Regional lhe tirou a palavra e muito menos o impediu de frequentar as instalações do parlamento. Alberto João Jardim, nas raras vezes em que se digna deslocar ao hemiciclo, não se coíbe também de insultar os adversários, chamando-lhes "fascistas" em voz bem audível: como é óbvio, ninguém lhe travou a fala. No parlamento madeirense é assim: existe um critério para o partido do Governo, outro para as oposições. "Na Madeira não há estado de direito", sustenta Baltazar Aguiar, dirigente do PND/Madeira, em entrevista à edição de hoje do Diário de Noticias.

E concretiza: "Há o esvaziamento total das funções dos deputados e dos direitos de iniciativa política. Por outro lado, o novo regimento vai introduzir a censura prévia. A Mesa pode rejeitar votos apresentados pelos deputados com base em critérios técnicos do bom ou do mau gosto da linguagem utilizada. Há mais de dez debates requeridos e não há agendamento. O Governo não vem. Nem sequer os elementos que pedimos ao Governos nos são facultados."

Por quanto tempo o Presidente da República permanecerá calado?

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