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Canavilhas

por João Távora, em 20.06.16

centenario.jpgNão se entende o espanto que por aí anda com o juízo de Gabriela Canavilhas partilhado ontem sobre a jornalista do Público que descreveu algo que ela não concorda. Não deveria ser preciso recuar à sangrenta Revolução Francesa, à tirania da Primeira República ou ao PREC de má memória para sabermos que as esquerdas não têm qualquer predisposição ou simpatia particular no que respeita à liberdade de expressão… dos outros. Por isso é que me parece que a antiga ministra socialista não caiu numa ratoeira, a Direcção Editorial do Público é que tarda a libertar-se dela. 

Um rapaz numa cerimónia oficial numa universidade chamou "filho da puta" ao primeiro-ministro. As pessoas acharam bem e estão muito indignadas por a escola lhe ter instaurado um processo disciplinar
Entretanto continua a falar-se muito do Dr. António Borges, por ele ter "chamado ignorantes" aos empresários. As pessoas acharam que era um insulto muito feio e querem que ele seja despedido, mesmo sem processo disciplinar.

Liberdade e Fantasmagorias

por João Távora, em 08.02.10


Além de uma manifestação pela Liberdade não constituir um ambiente propício a tais espécimes, seria algo aterrador sermos confrontados na nossa jornada de 5ª feira com fantasmagóricos espíritos republicanos, de chapéu alto, bigodaças e polainas. Mesmo sendo Carnaval. Para já ivres de tias perigos, há que assinar a petição aqui.
 

Criticar não é lançar à fogueira

por Pedro Correia, em 21.10.09

José Saramago critica tudo e todos: está no seu direito. O que não faz qualquer sentido é o escritor - ou alguém por ele -, ao receber críticas igualmente legítimas, queixar-se de estar a "ser alvo de um processo inquisitorial". Só em ditadura existem concepções deste género. Mas foi precisamente esta a expressão que ouvi três vezes esta noite, na RTP N. Na óptica do canal público, criticar, quando o visado é Saramago, não é simplesmente criticar: é desencadear "um processo inquisitorial".

Seria do mais elementar bom senso a RTP não empregar estas expressões de forma leviana: criticar um escritor, por mais duras que sejam as críticas, nada tem a ver com a fogueira da Inquisição. Mas provavelmente isto é exigir de mais à RTP.

Vale quase por uma campanha eleitoral

por João Távora, em 22.09.09

Vai para três semanas que por estranhos critérios de gestão empresarial o mais visto e o mais independente dos telejornais nacionais foi suspenso. E habituámo-nos tão depressa, não foi?

Liberdade controlada

por João Távora, em 03.09.09

 

Diferentes meios para os mesmos fins: Hoje como ontem.  

Justiça e censura

por Pedro Correia, em 19.11.07
Convém evitar confusões, Daniel. Ou partimos do princípio de que o Estado de Direito funciona em Espanha (é o princípio de que eu parto) ou não. Em caso afirmativo, o caso da revista com uma capa obscena que foi agora alvo de uma condenação judicial em primeira instância está longe do fim: basta ver que o processo transitou para recurso. Tudo poderá acabar com uma absolvição.
O que sucedeu foi simplesmente a justiça a funcionar. Só isso. Nada a ver com censura, que é outra coisa. Recordo que no Portugal democrático cartunistas como Vilhena e Cid foram alvo de sanções judiciais (e ambos com a obra parcialmente apreendida à ordem do tribunal) por queixa de particulares ou demanda do Ministério Público.
Criticável? Claro. Mas todos quantos escrevemos ou desenhamos no espaço público sabemos que o direito de expressão não é absoluto nem irrestrito. A ele corresponde sempre o direito de um eventual lesado poder accionar-nos judicialmente por abuso de liberdade de expressão.
Bem diferente é a censura que existe em quase todo o mundo islâmico e que nada tem a ver com isto. Não confundamos o que não deve ser confundido, sob pena de perdermos por completo o sentido das proporções.


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