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Nauseabundo lodaçal

por João Távora, em 09.04.21

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Esta manhã escrevi no Facebook que, se Ivo Rosa isentasse José Sócrates de ser julgado por corrupção, tal justificaria uma profunda comoção nacional, constituiria um sério golpe nos alicerces do regime e a completa descredibilização do nosso sistema jurídico. Terei sido demasiado cândido?

Não é preciso ser jurista nem ler as milhares de páginas da acusação para ficarmos terrivelmente inquietos com o que permitimos que se passasse nas nossas barbas. A comprovada entrega de milhão e setecentos mil euros em dinheiro vivo a José Sócrates "com o propósito de ele ser ser simpático", (o eufemismo utilizado hoje por Ivo Rosa) talvez seja dinheiro a demais. Para isso talvez chegassem “meia dúzia de robalos”. O problema que esta decisão instrutória levanta, mesmo que o ministério público recorra com sucesso, é a acelerada e irreversível deterioração da confiança dos portugueses nas instituições que tudo isto causa. É o fundo do poço que como país continuamos a cavar envolvidos num nauseabundo lodaçal. Sinto uma enorme vergonha alheia.
Não conseguimos mudar isto a bem? Onde estão afinal os insurgentes?

Do carisma

por Vasco M. Rosa, em 01.12.16

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Amigo meu fotografou JS na gare do Oriente à espera dum comboio para o Porto. Apanhei-lhe esta fotografia para a mostrar aqui porque acho que ela demonstra a falácia narrativa, ou a narrativa falaciosa, do soi disant carismático político e filósofo político.

Quem conhece o lugar perceberá ainda melhor, mas temos à direita o resguardo da escada rolante, significando que por ali sobem os passageiros, que tendencialmente esperam a chegada do comboio para perceberem onde entrar (raramente há assistentes da CP no cais). Seria natural que algumas pessoas se ficassem por ali mesmo, nessa expectativa. Todavia, o desagrado pela figura do político acusado de corrupção e por aí fora, é tão forte e evidente, que ninguém quis ficar por ali. Foram para longe: umas, perto das outras por afinidade, ou não, mas ninguém está perto de Sócrates — e a menos duma meia dúzia de metros. 

Havendo carisma, não restem dúvidas: é do mais negativo que pode haver. 

O comunicado ao país a anunciar o pedido de ajuda ao Fundo Europeu de Estabilização Financeira, acabou por ser mais do mesmo. Sócrates em pose de campanha eleitoral, fez um comício. Em pose de Dom Sebastião, não passa de um pirómano que pega fogo ao país e depois tenta sair em ombros porque chamou os bombeiros.

 

O Marquês de Freeport

por João Távora, em 05.04.11

 

Cada época tem os seus "marqueses", e cada um marca a História como pode... ou sabe.

É urgente acabar com o desvario

por João Távora, em 15.03.11

 

 

Pensei que estava a falar para mim

por João Távora, em 14.03.11

 

Cortei o piu ao primeiro-ministro antes do final da "exposição", aquando naquilo que eu julgo ter sido um lapsus linguae cheio de significado ele se dirigiu “aos senhores jornalistas”. Pensei que estava a falar para os portugueses... mas pensando melhor, os "senhores jornalistas" que o aturem!

 

As medidas de austeridade, a campanha presidencial, o caso BPN, há algum tempo evidenciam um fenómeno esquizofrenia no partido do governo, que se vem afirmando simultaneamente como de oposição: as tropas socialistas, de Ana Gomes que se insurge contra os Negócios Estrangeiros de Amado, a Alegre que apoiado pelo governo apoia a Greve Geral e reclama a inconstitucionalidade da cobrança de taxas moderadoras da minsitra Ana Jorge, passando pelas vozes mais improváveis que se insurgem contra o escândalo do BPN, como se a decisão da sua nacionalização não pertencesse ao executivo, ou os notáveis que hoje reclamam contra a suposta "agenda liberal" da União Europeia e que há bem pouco tempo nos Jerónimos se acotovelavam íntimos de Durão Barroso & Cia. Afinal toda esta cacofonia levanta uma nuvem de fumo que espelha bem o pântano em que o país se atolou e se teme aprenda a sentir-se bem.

Acontece que a política não permite espaços vazios, e perante o persistente silêncio de Passos Coelho (lembram-se da crucificação Manuela Ferreira Leite por essa mesma razão?), o discurso anódino de Cavaco Silva, e a direita envergonhada que nos coube em sorte, compete por estes dias ao Partido Socialista fazer a festa, atirar foguetes e apanhar as canas.

O verdadeiro "Serviço Público"

por Pedro Quartin Graça, em 15.10.10

Recebida por e-mail.

Vergonhosamente acompanhados

por Pedro Quartin Graça, em 14.10.10

"O Eng.º. Sócrates faz questão de se dar com os maiores tiranos e tiranetes".

Alberto Gonçalves in Sábado

Siempre todo lo he hecho por amor!

por Pedro Quartin Graça, em 10.10.10

Num momento de aflição, é deste "mimo" que o "nosso" Primeiro precisa! Como é bonita a solidariedade dos amigos.

Aprender compensa

por Pedro Quartin Graça, em 27.09.10


No Gabinete do Primeiro - Ministro "não se brinca em serviço", isso todos nós já sabíamos. Agora que existiam verdadeiros e talentosos especialistas em construção de curriculae vitae isso é que desconhecíamos. Mas, a verdade, é que existem. Vejam como José Sócrates aparece na página da Internet da prestigiada Universidade da Columbia dedicada aos participantes em edições do "World Leaders Forum", como "tendo ido para Coimbra onde obteve um grau em Engenharia Civil"... ao qual se seguiu um MBA no ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa... Assim, de uma forma simples e "descomplexada".

E, para que não existam quaisquer dúvidas, a informação, como no final do texto bem se indica, saiu do próprio Gabinete do Primeiro - Ministro português...

Confira tudo aqui.

5 anos de degradação da qualidade de vida dos portugueses

por Pedro Quartin Graça, em 12.03.10

Faz este mês 5 anos. Foi no ano de 2005. O tal ano em que Pedro Santana Lopes deixou de ser Primeiro-Ministro, afastado através de uma dissolução, em finais de Dezembro de 2004, da Assembleia da República, que mais não foi do que um golpe de estado constitucional do Dr. Sampaio destinado a favorecer o Partido Socialista. Foi nesse mesmo ano, recordam-se(?) que o governador do Banco de Portugal, Vítor Constâncio, "descobriu" o alegado "caos" em que as Finanças Públicas se encontravam. Lembro-me bem. Muitos portugueses também se lembram. A verdade é que, como bem assinala Pedro Correia, se vivia melhor nessa época. De lá para cá, qual truque de magia negra, assistou-se à continua degradação da sociedade portuguesa, a todos os níveis. Desde o desmantelamento das maternidades até às "faces ocultas", de tudo se tem passado neste País à beira-mar plantado. Mas para o PS e o seu Secretário-Geral a actual situação política deve-se, apenas, a muito azar e, sobretudo, à crise financeira internacional. Agora, sempre debaixo da necessidade de "estabilidade" das decrépitas instituições da República, encontraram em Cavaco Silva o parceiro ideal para a sua perpetuação no poder. Com um aliado destes só um louco se aventura a apoiar Alegre.

A (triste) anedota do ano

por Pedro Quartin Graça, em 08.03.10

*

" O desejo do Governo é que não se aumentem impostos na Legislatura e consigamos fazer essa perspectiva até 2013. É a nossa vontade, é a nossa orientação», sustentou o primeiro-ministro, em declarações aos jornalistas à saída do debate quinzenal na Assembleia da República. - José Sócrates, 15-01-2010

 

Não passou mesmo só de um desejo...

 

* Foto: 31 da Armada, com a devida vénia.

Boa imprensa

por João Távora, em 13.11.09

 

 

Ficamos todos babados de orgulho - Os Ingleses que arquivaram ‘freeport’ e os 75 anos da marca de carrinhos com que o nosso primeiro ministro brincava, hoje são manchetes do Diário de Notícias

 

As renotícias das repromessas

por Pedro Correia, em 13.12.08

As repromessas de Sócrates e as renotícias no jornalismo oficioso muito bem desmontadas pelo Emídio Fernando. Aqui.


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