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Confundir para dominar

por João Távora, em 27.08.16

Trajes.jpg

 

Este paralelo entre o trajar da mulher muçulmana e o de uma freira apresentado na capa da revista New Yorker é inteiramente abusivo, eu diria uma aberração. Acontece que o trajar de uma freira é uma opção de uma mulher consagrada por sua escolha a uma determinada missão de vida – como algumas pessoas fingem não saber, as mulheres católicas leigas vestem-se como lhes apetece - enquanto as mulheres muçulmanas são forçadas a tapar-se por força duma submissão – dependendo o grau de puritanismo da região. É curioso como para uma certa esquerda a causa da emancipação feminina deve ser circunscrito às mulheres ocidentais. 
A quem interessa armar esta confusão?

 

Sobre o assunto aconselho a leitura deste artigo do Samuel de Paiva Pires

"O Islão deve tornar-se a religião de toda a Europa"...

por Pedro Quartin Graça, em 31.08.10

Não tinha grandes dúvidas sobre esta intenção. Só que a mesma, até ao momento, não fora publicamente confessada pelos seus pensadores. Agora, sem qualquer pudor, o "reformado" ditador e líder líbio Muhammar al-Khadafi desencadeou uma acesa polémica em Itália depois de realizar em Roma dois encontros com meio milhar de italianas para as tentar converter ao islamismo. "O que aconteceria se um líder europeu fosse à Líbia ou a outro país islâmico e convidasse as pessoas a converterem-se ao cristianismo?", perguntava ontem o jornal ‘Il Messagero’. De acordo com a notícia assinada por F. J. Gonçalves no jornal "Correio da Manhã", a cada uma das participantes, recrutadas por um agência, foram prometidos 70 euros e um exemplar do Corão. Sara Perugini, de 19 anos, afirmou que Khadafi "foi simpático e agradável". Disse também que um par de jovens abandonou a sala considerando aquilo um disparate. Os encontros decorreram no centro cultural da Líbia, em Roma, tendo na sessão de domingo sido formalizada a adesão ao islamismo de três jovens convertidas por Khadafi num encontro idêntico realizado em 2009.

"Entre nós as mulheres são mais respeitadas que no Ocidente", defendeu Khadafi, adiantando ainda que o Islão "deve tornar-se a religião de toda a Europa".

A Imprensa acusou o primeiro-ministro Berlusconi de sacrificar os princípios e a dignidade do país em nome dos negócios. "O interesse nacional não justifica que alguém aceite ser anfitrião de tais palhaçadas e actos grotescos", lê-se no editorial do ‘La Stampa’. Gianfranco Fini, ex-aliado de Berlusconi, afirmou, por seu lado, que "a Itália é a Disneylândia de Khadafi".

Mas na Europa a resistência parece começar a surgir. Os opositores da crescente islamização do "Velho Continente" unem-se à volta de Geert Wilders, Presidente do Partido da Liberdade da Holanda. Este, em recente comício em Nova Iorque, afirmou: "All throughout Europe a new reality is rising: entire Muslim neighborhoods where very few indigenous people reside or are even seen. And if they are, they might regret it. This goes for the police as well. It's the world of head scarves, where women walk around in figureless tents, with baby strollers and a group of children. Their husbands, or slaveholders if you prefer, walk three steps ahead. With mosques on many street corners. The shops have signs you and I cannot read. You will be hard-pressed to find any economic activity. These are Muslim ghettos controlled by religious fanatics. These are Muslim neighborhoods, and they are mushrooming in every city across Europe . These are the building-blocks for territorial control of increasingly larger portions of Europe , street by street, neighborhood by neighborhood, city by city." Tudo isto enquanto nos Estados Unidos a polémica continua e aumenta de tom à medida em que o processo de construção de uma mesquita em terrenos próximos do WTC parece ir ser efectivamente aprovado... Difíceis e perigosos tempos estes que correm em que tudo está verdadeiramente em causa...

Desigualdade até no martírio

por Teresa Ribeiro, em 12.07.08

Perdoem-me o cinismo, mas ao ler sobre a crescente utilização de mulheres em atentados suicidas, não pude deixar de reflectir sobre a discriminação que até estas mártires sofrem em relação aos seus ... chamemos-lhes “colegas” do sexo masculino. Enquanto a estes os líderes espirituais prometem um monte de virgens às ordens no paraíso, às mulheres, como é fácil de adivinhar, recomendam é que vão pela sombra. E no entanto cada vez é maior o número de interessadas.

Se tenho dificuldade em perceber esta aberração quando é protagonizada por mancebos tresloucados pelo clima de terror em que nascem e crescem, mais me custa entendê-las a elas. Algumas são mães de família. Quando se explodem, mesmo quando se explodem, essas tontas esperam tão pouco...

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