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Filhos do Amor, nossa alma é como um hino
À luz, à liberdade, ao bem fecundo,
Prece e clamor d'um presentir divino;
Mas n'um deserto só, árido e fundo,
Ecoam nossas vozes, que o Destino
Paira mudo e impassível sobre o mundo.
Antero de Quental
Asseguraram-me no quiosque - como gosto dos quiosques de Lisboa! - que o café que aí tomei era o melhor café da cidade. Não posso confirmá-lo, porque percebo pouco de cafés e tendo a açucará-los excessivamente, o que, presumo, adulterará os sabores. Mas posso confirmar, sim, que um café tomado naquele lugar, à beira-Tejo, é, no mínimo, um café muitíssimo agradável e estimulante.
Quando me acontece acompanhar um debate televisivo sobre a nossa situação actual, dou por mim a pensar como há tanta gente que sabe tanto sobre o que nos aflige e age tão pouco para o remediar. E recordo, a propósito, o que leituras recentes me revelaram sobre as consequências da guerra franco-prussiana no desenvolvimento da saúde pública no país a que fomos, durante séculos, procurar as nossas referências culturais. Nesses primeiros anos de setenta do século XIX, a guerra e a varíola disputavam a primazia na ceifa de vidas no exército francês. Como a doença acabasse por levar a melhor, a classe médica, penitenciando-se por não ter rendido os poderes constituídos à necessidade da vacinação, decidiu enveredar pela política, vindo a formar o grupo profissional com a segunda maior representação no Parlamento até 1914. E em 1902, o mesmo Parlamento promulgava uma lei que tornava obrigatória a vacinação e a revacinação ou «rappel» contra a varíola, riscando-a, assim, do «mapa» epidémico.
Sei que este tipo de atitudes tem um nome. Mas de momento não me ocorre e ainda bem, porque, em política, dar um nome a uma atitude só faz que a atitude se perca no uso e abuso do nome. E para nomes vazios e inúteis já ninguém tem paciência... Nem eu que, se fosse especialista em mais do que ideias gerais, hoje mesmo fundava um «partido», palavra de honra!
Manifesto de uma votante para a temporada de Abril-Junho, 2011:
1. Tenho por objectivo prioritário fazer uso de todas as armas democráticas ao meu alcance – lamentavelmente reduzidas a uma cruz num papelucho introduzido numa urna em cada meia dúzia de anos – para afastar do poder o homem que, pela gritante incompetência e pelo deliberado e sistemático engano, conduziu o país à situação de falência e de vergonha em que se encontra.
2. Nestes termos, o meu voto será dado ao partido que, no próximo momento eleitoral, se encontrar em melhor posição para garantir tal afastamento.
3. Até esse momento, não direi mal de nenhum dos partidos ou líderes em que possa, pelas razões referidas em 2., ter de votar. Nem vou especular sobre o que poderá acontecer, mas apenas reflectir no que já aconteceu, ou seja, centrar-me na avaliação e repúdio da acção governativa que conheço.
Estas fotos, fazendo parte de um conjunto mais alargado que aqui não podemos reproduzir por falta de espaço, são documentos raros e dizem respeito ao III Reich de Adolf Hitler. Publicadas pela Revista Life, as fotos foram tiradas por um fotógrafo daquela revista em Berlim mas estiveram desaparecidas por mais de 50 anos. O fotógrafo, de nacionalidade americana, desapareceu no início do conflito, juntamente com a sua máquina e os diapositivos originais (utilizados na época para reprodução em revistas) a maioria em 6 x 9 polegadas. Os cromos foram encontrados por uma enfermeira alemã de um hospital em Berlim que os guardou todos estes anos. Após a sua morte, a sua filha encontrou-os de novo e devolveu-os ao actual editor americano que tem os direitos da marca Life Magazine, revista esta que não se publica desde o início dos anos 70. Fantásticos retratos estes.
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