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A bolha

por João Távora, em 20.02.24

ricardo Costa.jpg

Confesso-vos que quase não assisti aos debates, terei testemunhado pequenas partes de um ou de outro, do qual depressa me desliguei, não só porque ando sempre muito ocupado, mas para poupar a minha tensão arterial - ou simplesmente por respeito à “Psicologia da natureza”, um conceito que aprendi com a minha Tia quase nonagenária. Ao contrário dos virtuosos guerrilheiros das redes sociais, para acompanhar e avaliar as prestações, socorri-me dos resumos e das diferentes orquestras de comentadores nos canais de notícias, a quem me atrevo a agradecer o trabalho sujo a que me pouparam. Acontece que, com esta medida profilática, quero atingir a longevidade da minha Tia. Não me posso enervar.

Portanto, ao fim de duas semanas de debates, tenho muito mais a dizer dos comentadores que dos candidatos a primeiro-ministro. Ou não, que isso não existe em Portugal; elegemos os nossos representantes num parlamento, que durante talvez uma legislatura, darão suporte a um executivo que administrará o nosso fado. Talvez por isso, e porque os comentadores são fundamentais nesse processo, sempre a zurzir opiniões escritas e faladas, indicando-nos os pontos cardeais do “estado da arte” da nossa (des)fortuna, os acho tão decisivos para o nosso destino comum e merecem a minha homenagem. Sem ironia. Eles representam grosso modo, a Ágora da nossa Polis, sintetizam os nossos preconceitos e medos, as nossas virtudes e defeitos, o atraso e o progresso das nossas vidas. Os influencers encartados, uns políticos outros jornalistas (uma distinção nem sempre óbvia). Claro que, dentre os jornalistas, prefiro ouvir aqueles mais perspicazes e profundos, que tiveram tempo para ler livros, conheçam a nossa História (vê-se logo quando estão limitados aos livros do secundário) que se esforçam por ser mais independentes da última moda, em dizer alguma coisa original, que não se dilua na espuma dos dias.

Ora, acontece que, se o nosso sistema partidário aparenta finalmente, após 50 anos sob o fim do Estado Novo, capacidade para acolher um partido nos moldes do outro extremo do espectro, o mesmo não acontece com o comentário televisivo, o que é uma pena pouco democrática. A irracionalidade patenteada por demasiados jornalistas na análise dos debates com o Ventura causaram-me vergonha alheia, e pergunto-me se perceberam que se limitaram a ser os idiotas úteis do Chega e de cada vez mais gente desfavorecida pelos donos do regime, revoltada porque não tem voz.

Os debates e os que «porqué no te calas?»

por Corta-fitas, em 12.01.22

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Os debates eleitorais têm sido interessantes, e bastante esclarecedores. Padecem, porém, de dois elementos anexos e nefastos: os «moderadores», e os comentadores.

No domingo, no debate entre António Costa, do PS, e Francisco Rodrigues dos Santos, do CDS, Clara de Sousa mostrou como encara o papel de «moderadora». Depois da primeira intervenção de Costa, e estando Santos a contestar as afirmações feitas com números e gráficos sobre a situação económica e financeira, Clara Costa atropelou-lhe a resposta, porque, nas suas palavras, literalmente, aquilo que Santos dizia «pode ter muito interesse para si, para António Costa, pode ter muito interesse para os portugueses», mas, dizia ela, ela tinha feito uma pergunta qualquer muito clara, e isso é que Santos tinha que versar.

Os «moderadores» laboram todos no mesmo erro de Clara: julgam que alguém assiste aos debates para os ouvir ou tem algum interesse pelo que dizem. A esta ilusão, juntam a de que, após anos de omissão, e de falta de escrutínio e investigação, após anos de preguiça ou propaganda ou as duas coisas, alguém os vai achar mais estimáveis devido a estes ímpetos interventores.

Na segunda, no debate entre CDS e Livre, quando Francisco Rodrigues dos Santos respondia a Tavares e à habitual lengalenga esquerdista de que baixar impostos beneficia «os ricos», o moderador interveio repetidamente (felizmente, em vão) insistindo que Santos, em vez de debater, falasse de uma palermice qualquer em que ele, «moderador», estava muito encrençado.

Este frenesim de fazer figura leva até alguns «moderadores» mais iludidos a tornar-se protagonistas, passando a debater eles próprios (ou elas próprias) com algum candidato de direita que pretenda debater com um candidato de esquerda.  Num debate em que participava André Ventura, Clara de Sousa discutiu tanto e tão intrometidamente com ele, que me esqueci do nome do senhor ou senhora no lado oposto da mesa ou do que quer que tenha dito. Este tipo de intromissão, vêem-na esses «moderadores» como uma espécie de prova de vida. Há noite, no bar, ou à mesa da cantina, com os colegas, podem depois lustrar-se: «Viste como eu o entalei?!» E, assim, a matilha aceita-os.

Terminados os debates, vêm os comentadores. Os comentadores desempenham fundamentalmente um papel: o de tentarem persuadir-nos que não vimos nem ouvimos o que ouvimos e vimos.

Há, evidentemente, casos extremos como Anabela Neves, na Tvi/CNN, ou Mariana Mortágua, na Sic/N, figuras que as duas estações consideraram boas fontes de comentário. Em termos de previsibilidade, são magníficas. A primeira traz da Assembleia o mesmo amor linear e extremado por tudo o que é socialista; no seu comentário, portanto e sem falha nenhuma, António Costa ganha sempre, os adversários de Costa perdem sempre em debate com ele, os adversários de Costa perdem sempre em debate com antigos ou putativos aliados de Costa, e os adversários mais perigosos de Costa perdem sempre em confronto com adversários menos perigosos. Quanto a Mariana Mortágua, dirigente e deputada do Bloco de Esquerda, faz o comentário que faria uma dirigente e deputada do Bloco de Esquerda.

E os comentadores-maioritariamente-de-esquerda dizem ainda mais. Dizem que se um representante de direita não enunciar pelo menos 5 medidas, ele não tem ideias; e que se enunciar as medidas e, ainda por cima, as explicar, então é porque tem um discurso demasiado ideológico.

De maneira que, sendo os debates vivos, proveitosos e esclarecedores, atrevo-me a perguntar sobre moderadores e comentadores: não se pode exterminá-los, ao menos metaforicamente?

José Mendonça da Cruz

eleições_2019.jpg

Dentro de três meses vamos ter eleições legislativas e por isso são já muitos os militantes partidários nervosos com a hipótese duma redentora estratégia de comunicação. Desse modo, não se coíbem de dar sentenças, quase nunca sobre as propostas e ideias, mas quase sempre sobre os meios por eles considerados aconselháveis para chamar a atenção do povo para a bondade da sua sigla e do seu líder. Se aceitamos como verdadeiro o adágio popular “de médico e de louco todos temos um pouco”, o que diríamos se a profissão fosse o Marketing e a Comunicação...
Das opiniões que venho escutando, há uma com a qual estou plenamente de acordo: as arruadas e as incursões em feiras, em que o contacto directo dos protagonistas com a população serve para as câmaras e microfones registarem uns sound bites e uns faits divers, já deram o que tinham a dar. Afinal, quase sempre descambam em parangonas propícias a serem parodiadas pelos humoristas de serviço. Outra teoria que circula é a de que se deviam acabar com os outdoors, porque se trata de poluição visual injustificada, facilmente substituíveis pelas plataformas digitais  já massificadas. Neste caso não concordo, pois há que reconhecer que a utilização de cartazes se vem ajustando quantitativamente e qualitativamente aos novos tempos. Quem não se lembra das paredes das cidades repletas de camadas sobrepostas de cartazes semi-rasgados, das árvores e candeeiros cheios de pendões que mais pareciam sacos de plástico que, passados meses das eleições, já degradados pelas intempéries, se eternizavam deprimentes na paisagem urbana. Hoje, a propaganda de rua ou publicidade de exterior, não só vem caindo em desuso de forma natural, como se encontra regulada e delimitada em espaços apropriados, e nesse sentido a sua utilização ainda produz alguma eficácia, nem que seja se considerarmos os estratos da população mais envelhecidos que não acede às plataformas digitais. Tanto mais que é um dado empírico para qualquer profissional de que a comunicação nas redes sociais para ter um alcance massivo, requer mais do que fantasiosos algoritmos induzidos por pretensos “experts”: exige investimento financeiro que propague as mensagens partidárias com eficácia (sendo elas adequadas e bem definidos os públicos-alvo). Acontece que em Portugal uma lei eleitoral anacrónica proíbe a utilização profissional das redes sociais, tida como “publicidade comercial” (porque não se classifica do mesmo modo a utilização de outdoors produzidos e disseminados por empresas especializadas?), fazendo com que seja cada vez mais difícil passar as propostas políticas concorrentes para os seus eleitorados, principalmente às camadas mais jovens, que como é sabido não frequentam os meios de comunicação tradicionais e desse modo vivem cada vez mais divorciadas da realidade à sua volta. Não sendo possível a transição da velha propaganda para o modo digital por via desta lei absurda (repare-se na completa irrelevância em que se tornaram os velhinhos Tempos de Antena nas rádios e televisões generalistas), corre-se o risco de não se obter uma percepção plena do acto eleitoral em perspectiva, como era auto-imposto pelos métodos “poluentes” usados no século passado, muito menos quais as ideias em discussão, com consequências inevitáveis na abstenção, especialmente jovem.
Para finalizar, umas breves palavras sobre a mensagem política. Sem um conteúdo claro, atractivo e coerente, de nada servem as ferramentas e a sofisticação dos meios disponíveis. Para o seu sucesso, as estruturas partidárias deveriam recorrer à colaboração de profissionais experimentados, que com um olhar exterior e desapaixonado estão habilitados a impedir demasiados tiros nos pés e a mitigar as consequências dos inevitáveis disparates que a excitação da contenda favorece.

Publicado originalmente aqui

É um sinal positivo este, que aponta para a normalidade democrática, o facto de no Domingo dia 4 de Outubro dia das eleições legislativas decorrerem simultaneamente os jogos de futebol da 1ª liga previstos no calendário.

Fica a faltar a dessacralização do dia de “meditação” instituído na véspera, em que temos de andar caladinhos, nem ai nem ui de propaganda. Lá chegaremos.

Amarrados

por João Távora, em 09.06.15

euro.jpg

 

Amarrados a um tratado orçamental, a uma moeda "estrangeira" e sem margem de manobra, é irónico que desta vez os partidos de governo se apresentem a eleições valorizando o debate dos seus programas no lugar dos tradicionais e vazios slogans.

Aproveita aos portugueses o curso de economês tão intensivo quanto involuntário ministrado nos últimos cinco anos. O que separa o programa socialista do da coligação são as suas "boas intenções" ideológicas - mais estaticistas por um lado e mais liberais por outro, que serão sempre dissolvidas pela tirania da realidade: uma dívida tão pesada quanto um inadaptado tecido social, ainda viciado num agonizante modelo económico. 

Como se não bastasse uma constituição socialista, quaisquer reformas liberalizantes esbarram nessa sociedade civil temerosa e infantilizada por um ancestral paternalismo centralista. O que nos salva é que as dispendiosas "reposições" prometidas pelo Largo do Rato, sobre o olhar atento dos credores, se circunscreverão a uma ou outra medida de cariz meramente simbólico.

 

Artigo publicado originalmente no Diário Económico.

Agir local, pensar nacional

por João Távora, em 24.05.11

Há pouco no carro, a uma hora em que pouca gente a escuta, vinha eu a ouvir um interessante debate dirigido pela Maria Flor Pedroso na Antena 1 entre os cabeças de lista de Braga ao parlamento, em que os argumentos eram esgrimidos em função da realidade do distrito. Esta boa experiência vem reforçar a minha ideia da importância regeneradora das “campanhas localizadas” que decorrem à margem do “grande público” para os diversos círculos eleitorais e que põem os candidatos a deputados, a sua inteligência, acutilância e imaginação, em contacto directo com os seus eleitores. Para um parlamentarista como eu, é especialmente grato constatar uma focagem assim alternativa às inevitáveis campanhas dos líderes nacionais, cujo estilo e guião a duas semanas das eleições já se vão tornando num ruido estafado. 

De resto, em termos de Comunicação, atraem-me estratégias elaboradas sob esse princípio democrático da proximidade, como aqui referi, com base no excelente exemplo da campanha do círculo de Leiria do CDS, tão bem testemunhado no seu diário eficazmente difundido pelas redes. Acredito que uma boa parte dos candidatos à Casa da Democracia, por mérito próprio mereceriam muito mais atenção dos seus eleitores. Mas para que se promovesse no eleitorado uma perspectiva assim revitalizante da política, era necessário que a Comunicação Social emendasse alguns critérios editoriais, coisa infelizmente pouco provável tendo em conta a sua matriz conservadora, para não dizer outra coisa.

 

Em estéreo 

Por falar em catatuas...

por João Távora, em 25.04.11

No mais recente filme de animação de Carlos Saldanha, Rio (que não desmerece os créditos alcançados pela divertida saga Idade do Gelo), há um extraordinário personagem, um "pintas" contrabandista de animais exóticos temido e respeitado no morro por… pagar metade do que promete aos biscateiros. É mais ou menos o género de respeito granjeado por José Sócrates nesta espécie de favela da Europa em que se tornou Portugal.

Uma palavra que valha mil imagens

por João Távora, em 19.04.11

 

 

O valor da palavra nestes tempos de aparências anda pelas ruas da amargura. Só isso justifica as intenções de voto no partido socialista perto dos 30% nas mais recentes sondagens.

Houve tempos em que a palavra dada pesava na consciência do homem comum. Então, a desonra dum incumprimento na sua expressão extrema era duramente cobrada em primeiro lugar pela consciência do próprio. Aldrabões, cínicos e hipócritas sempre os houve, mas eram excepção à regra, que a moral era regulada por sólidos valores. Hoje a palavra foi banalizada e já não vincula o individuo, vale pouco. Tudo se descarta, a mentira é tolerada, aceite como normalidade, do mundo empresarial à política e até nas relações pessoais. A cultura relativista do individualismo, tudo dessacralizou e promove uma extensa gradação de meias verdades e meias mentiras, um jogo de sombras e subjectividades que desfiguram o conteúdo em favor da forma, duma "narrativa” ou duma “ilusão eficiente” que seduza o patego.

Num momento em que o nosso País se confronta com uma das mais humilhantes crises da sua história, talvez seja tempo de inverter esse paradigma. Quero crer que muitos incrédulos portugueses confrontados com mais um acto eleitoral e respectivo folclore, rendidos à inevitabilidade da factura que lhes irá ser cobrada, anseiam por pouco barulho, alguma sobriedade e referências aos mais perenes valores da nossa civilização. Continuar a ler»»» 

Estado de sítio

por João Távora, em 13.04.11

A pouco menos de dois meses dum dos actos eleitorais mais decisivos da história da democracia portuguesa, parece-me importante não perdermos o foco naquilo que é essencial, já que elas correm o risco de não terem um claro vencedor, e pior que isso, com as partes incompatibilizadas, cenário que poderá descambar num colapso nacional. E o essencial, parece-me, é a discussão de propostas e de protagonistas que liderem o processo de resgate do país de tanga, é acalentar e motivar os portugueses que, a bem ou a mal, inevitavelmente pagarão a factura com muito trabalho e sacrifício.
Os protagonistas já se conhecem, as propostas ainda não. Como referia Pedro Marques Lopes ontem na SIC notícias, (num raro acesso de clarividência que eu tive a sorte de testemunhar), ao contrário do que a grande maioria dos comentadores e da imprensa garantem, o PEC 4 não constitui um programa de governo ou manifesto eleitoral. Ou seja, exige-se a todos os partidos que apresentem soluções e projectos, em detrimento da mera intriga que alimenta à vez os egos dos propagandistas e as parangonas de jornais, mas em nada contribuem para o esclarecimento dos eleitores.
Pedro Passos Coelho está hoje a provar o veneno que a sua antecessora experimentou e de que ele tanto beneficiou no seu percurso de ascensão no PSD: com as atenções sobre si, a mais insignificante fraqueza ou contradição, será explorada até ao tutano pelos média; não na proporcionalidade da sua gravidade intrínseca, mas ocupando o espaço vago para as democráticas expectativas do “mercado”, naturalmente composto também pelos seus adversários. Segundo esse critério as banais mentiras e contradições de Sócrates, valerão o mesmo que qualquer gaffe de Passos Coelho. O circo mediático subjuga a substância à forma, não há como fugir e de nada serve chorar.
No entanto, e noutros registos, os mais patriotas a partir dum dado momento são desafiados a não alimentar espúrias polémicas ou  disputas. 

Um cromo difícil

por João Távora, em 11.04.11

Compreende-se o efeito desejado pelo PSD com o recrutamento de um cromo difícil para cabeça de lista em Lisboa, para além do show off, à boa maneira das eleições no Sporting: um efeito de abrangência e pluralidade sem as maçadas duma ampla coligação proposta em tempos pelo CDS. O que se desconhece é se o eleitorado, antisistema, antipolítico, acompanha o Nobre e voluntarista candidato presidencial, cuja equívoca ascensão política exibe todas as qualidades menos a da coerência: entre a sua renegada filiação monárquica, à passagem pelo humanismo antipartidos, e a adesão “independente” ao PSD, há um esbanjar imenso de credibilidade. Na minha modesta opinião, Passos Coelho e o seu partido devem quanto antes concentrar-se num discurso patriótico de sobriedade que os distingam da camarilha que arruinou o país em seis anos de ilusionismo. 

Começou a guerra civil

por João Távora, em 24.03.11

 

Como era de esperar esta manhã Portugal acordou em plena berraria. Pelo “tom de voz” esta campanha eleitoral promete um espectáculo impróprio para pessoas de bem. Muito barulho para quem pode prometer tão pouco. A estratégia errada para cativar os incréus.

Hecatombe rosa

por Pedro Quartin Graça, em 29.10.10

O desastroso mandato de José Sócrates à frente do Governo do PS foi, finalmente, "percebido" pelos portugueses. E estes ainda não começaram a sentir "no bolso" os efeitos do consulado socialista em sede de ordenados e de IRS. Quando assim for o caminho para a "razia eleitoral" rosa pode ser uma realidade. Daí o recuo estratégico de Sócrates numa tentativa de recuperar fôlego. Mas o tempo está contra ele.

A última sondagem - Legislativas

por Pedro Quartin Graça, em 28.06.10

PSD ultrapassa PS ao fim de oito anos

 

PSD ultrapassa PS ao fim de oito anos

 

A cor verde dos "Outros" foi muito bem escolhida.

 

Fonte: Jornal de Notícias


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