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Trata-se sem dúvida de uma feliz coincidência o facto de D. Duarte Pio celebrar o seu aniversário natalício hoje que é Dia Internacional da Família: acontece que a nação é a forma mais alargada de família existente, e o rei, cuja genealogia atravessa a história rumo ao futuro, é o seu Chefe natural.
Ao Chefe da Casa Real Portuguesa aqui deixo os meus votos de um feliz dia aniversário!
Feliz coincidência é o Chefe da Casa Real Portuguesa ter nascido a 15 de Maio, data em que veio a ser instituído o Dia Internacional da Família, uma efeméride que ganha importância num tempo de desagregação e decadência deste testado modelo de organização social que os Duques de Bragança tão bem dignificam. Ao Senhor Dom Duarte de Bragança aqui presto a minha homenagem e profunda gratidão pela incansável dedicação a Portugal e aos portugueses ao longo de toda sua vida. Muitos parabéns e longa vida, são os meus sinceros votos.
Foto daqui
Um grupo de cidadãos promove por estes dias uma petição que visa recuperar o devido lugar aos Duques de Bragança na lei do protocolo do Estado.
Qualquer País civilizado e democrático percebe o valor que tem, num mundo globalizado, promover a sua História, a sua Cultura e a sua Identidade. É nesse sentido, que se revindica um lugar digno para o descendente e representante dos reis de Portugal nas suas participações em actos oficiais. Saiba mais assine e divulgue.
50 personalidades que apoiam esta petição (ordem alfabética):
Abel Baptista - Deputado (CDS-PP, até 2016)
Adalberto Neiva de Oliveira - Empresário
António Carmona Rodrigues - Ministro (até 2004), Presidente Câmara Lisboa (até 2007)
António Ferreira dos Santos - Fundador e dirigente Partido PAN
António Lobo Xavier - Deputado (CDS-PP, até 1995)
António Sousa Cardoso - Presidente da Causa Real
Arlindo Cunha - Ministro (até 2004)
Augusto Ferreira do Amaral - Deputado e Ministro (até 1981)
Augusto Oliveira Domingues - Presidente Câmara Monção
Cristiano Van Zeller - Empresário
Diogo Feio - Deputado (CDS-PP, até 2009), deputado europeu (até 2014)
Eduardo Cintra Torres - Professor Universitário, jornalista
Emídio Sousa - Presidente Câmara Feira
Filipe Anacoreta Correia - Deputado (CDS-PP)
Francisco Calheiros - Dirigente Associativo
Francisco Rodrigues dos Santos - Presidente da Juventude Popular
Helder Esménio - Presidente Câmara Salvaterra de Magos
Hélio Loureiro - Chefe de Cozinha
Henrique Raposo - Escritor
Ilda Araújo Novo - Deputada (CDS-PP)
Jaime Nogueira Pinto - Jornalista, escritor
João Rocha Páris - Embaixador
José Adelino Maltez - Professor Universitário
José Alarcão Troni - Secretário de Estado (até 1992), Professor Universitário
José Luís Nogueira de Brito - Deputado (CDS-PP, até 1995)
José Manuel Cardoso da Costa - Presidente do Tribunal Constitucional (até 2003)
José Manuel Carpinteira - Deputado (PS)
José Mendes Bota - Deputado (até 2015), ex-deputado europeu
José Ribau Esteves - Presidente Câmara Aveiro
Katty Xiomara - Estilista de moda
Leonor Ribeiro da Silva - Porta-voz do presidente da Comissão Europeia (até 2014)
Luís Ceia - Dirigente Associativo
Luís Valente de Oliveira - Ministro (até 2013), Presidente da Casa da Música
Manuel Braga da Cruz - Reitor de Universidade (até 2012)
Manuel Serrão - Jornalista, empresário
Miguel Alves - Presidente Câmara Caminha
Miguel Esteves Cardoso - Jornalista, escritor
Nuno Melo - Deputado ao Parlamento Europeu
Paulo Azevedo - Empresário
Paulo Teixeira Pinto - Secretário de Estado (até 1992), empresário
Pedro Ferraz da Costa - Presidente do Forum para a Competitividade
Pedro Mota Soares - Deputado (CDS-PP), Ministro (até 2015)
Pedro Quartin Graça - Deputado (PSD, até 2009), Presidente Partido da Terra (até 2011)
Ricardo Figueiredo - Presidente Câmara São João da Madeira
Rui Medinas Duarte - Presidente Câmara Golegã
Rui Moreira - Presidente Câmara Porto
Rui Zink - Professor Universitário, escritor
Salvador Guedes - Empresário
Salvador Malheiro - Presidente Câmara Ovar
Telmo Correia - Deputado (CDS-PP)
"Essa história do “pretendente ao trono” não faz sentido nenhum – eu represento a Casa de Bragança a Família Real Portuguesa. Quem tem de pretender ou não pretender que eu assuma o cargo da Chefia do Estado são os portugueses." Reiterou o Chefe da Casa Real Portuguesa à jornalista Cristina Esteves no programa Protagonistas da passada segunda-feira na RTP Informação.
Na perspectiva histórica de um País com perto de 900 anos, o penoso caminhar numa crise comparável à vivida nos tempos da I República cujo centenário este ano faustosamente se comemorou, permite-nos retirar diversas conclusões.
Comecemos pela circunstância de a República, fundada pela força que derrubou um Regime Democrático, nunca, até aos nossos dias, haver sido legitimada pelo voto popular. Significativo é, também, o facto de o regime republicano, nas suas várias expressões, não ter tido capacidade para resolver nenhum dos problemas de que acusava a Monarquia e o facto de que as Democracias mais desenvolvidas e estáveis da Europa serem Monarquias. As nossas três Repúblicas do séc. XX nasceram de três golpes militares após os quais os governantes se lançaram a reorganizar a sociedade, com os resultados que agora estão à vista. Como herdeiro dos reis de Portugal, eu represento um outro princípio, o princípio da liberdade e não o da coerção.
Chegou a hora de a sociedade livremente dizer que Estado quer. Em vários reinos do Norte da Europa ouvi destacados políticos afirmarem que “vivemos em República, mas o nosso Rei é o melhor defensor da nossa República”. Deixo aqui uma mensagem aos monárquicos, aos convictos que, hoje, são a minoria mas, segundo as sondagens, serão a maioria no futuro que se aproxima. Quero lembrar que essas sondagens chegam a referir 20%, 30% ou 40% de monárquicos, conforme as perguntas são feitas, percentagens tanto mais valiosas quanto resultam da escolha de pessoas livres e não de propagandas de partidos ou de movimentos sem transparência.
Quero agradecer-vos a generosidade, o entusiasmo, e a dedicação quando içam nas ruas a bandeira das Quinas com a Coroa e quero dizer-vos que continuarei a acompanhá-los, como sucedeu no 5 de Outubro em Guimarães, o dia da independência nacional. A situação humilhante em que a Nação se encontra perante nós próprios e a comunidade internacional obriga-nos a reflectir sobre novos modelos de desenvolvimento económico e de vida em sociedade, inspirados no bem comum. Com efeito, a expectativa inicial do projecto europeu que a generalidade dos membros abraçou e que se assumiu, na sua origem, como um projecto de cooperação entre Estados – com os mais ricos a ajudarem os mais pobres – corre o risco de passar, rapidamente, de miragem a tragédia, com os mais fortes a ditarem regras e a impor sanções aos mais vulneráveis. Neste contexto de incerteza e preocupação, são, por isso, cada vez mais as vozes autorizadas que preconizam a necessidade da reforma do modelo de desenvolvimento económico global.
A reactivação estratégica de uma agricultura sustentável e ecologicamente equilibrada é fundamental para enfrentarmos com segurança os desafios actuais, como há pouco tempo lembrou o Papa Bento XVI . Precisamos de um novo modelo para conseguir maior felicidade e bem-estar com menor desperdício de recursos, que deverão ser melhor e mais justamente partilhados, para que a ninguém falte o essencial. Havendo tantas necessidades de apoio às populações seria desejável dinamizar as antigas tradições de voluntariado, recorrendo também aos serviços dos beneficiários de subsídios do Estado, como condição para receberem esses subsídios. Receber subsídios sem dar a sua contribuição para a sociedade equivale a receber esmolas, o que não é bom. Portugal não pode cair no desânimo a que nos conduzem os constantes e confusos acontecimentos políticos nacionais amplamente noticiados.
É fundamental acreditar no Futuro e partilhar Esperança, nunca nos esquecendo de onde viemos e para onde queremos ir. Para isso há que cultivar os exemplos de competência, seriedade e coragem na defesa de ideais, combatendo a falta de autenticidade que, infelizmente, constitui uma das mais comuns e perversas características do nosso tempo. Quem está na Política deve ter como primeiro e último objectivo SERVIR a Pátria e, em particular, permitir a valorização dos mais desfavorecidos. E para esta valorização ser possível, teremos de repensar todo o nosso sistema educativo, do pré-primário ao superior, adaptando os cursos às necessidades profissionais actuais e futuras e criando – com suporte da rede de ensino privado e cooperativo – condições às famílias com menos recursos para poderem escolher os estabelecimentos que gostariam que os seus filhos frequentassem, sem que tal venha a implicar aumento de encargos para o Estado.
Tenho visitado muitas escolas onde me explicam que os programas são desajustados às realidades actuais e às saídas profissionais, e particularmente aos jovens com problemas de adaptação. O “Cheque Ensino” seria uma solução para estes problemas, permitindo às famílias escolher a oferta escolar mais adaptada às necessidades dos seus filhos, evitando a discriminação económica actual e promovendo a qualidade do ensino através de uma saudável concorrência… Só desta forma conseguiremos melhorar efectivamente o nível médio cultural, académico e profissional da população com vista ao progressivo desenvolvimento e engrandecimento do País e não com fim exclusivamente estatístico. Na sua longa História, Portugal foi grande quando se lhe depararam desafios que envolveram projectos galvanizadores de verdadeira dimensão nacional. Nessas alturas, os portugueses sempre souberam responder com criatividade, entusiasmo e coragem. Hoje, é no Mar e na Lusofonia que a nossa atenção deve ser focada como áreas de eleição para realizar um projecto de futuro para o País e para a Comunidade dos Países de Língua Oficial Portuguesa. Afinal, são estas duas vertentes que, desde o início da Expansão Marítima Portuguesa, com períodos de maior ou menor brilho, maior ou menor envolvimento, têm vindo a constituir o nosso Desígnio.
O prestigiado Jean Ziegler, meu professor em Genebra, ensinava que existem dois caminhos para desenvolver os povos. O primeiro começava pela educação profissional, académica e ética da população , que iria desenvolver o país e conduzi-lo ao enriquecimento. O segundo caminho consistia em injectar dinheiro estrangeiro na economia. Os governantes criariam grandes infra-estruturas, enriquecendo-se alguns deles no processo, e a população compraria bens de consumo importados, enriquecendo o comércio. Mas no fim, essa nação estaria endividada e a classe média empobrecida porque as capacidades de produção teriam diminuído. Infelizmente é esta a nossa realidade recente. Deixo para os especialistas apontarem os factores da crise que nos fustiga, fazerem os diagnósticos acertados, apontarem as vias de solução. Mas não posso deixar de dizer que é urgente arrepiarmos o caminho que nos trouxe à gravíssima crise económica e financeira que atravessamos, como venho denunciando desde há anos.
Foi justamente neste sentido que, este ano, pela segunda vez, promovi, no âmbito da Comissão D. Carlos 100 Anos, a organização do Congresso “Mares da Lusofonia”que permitiu uma participada reflexão, com representantes de todos os Países da CPLP presentes, acerca da valia dos mares e das Plataformas Continentais dos países lusófonos nas vertentes estratégica, de segurança, jurídica, ambiental, científica, tecnológica e económica.
A intensificação do intercâmbio de conhecimentos da sociedade civil e o fortalecimento das relações afectivas entre os nossos países contribuirá decisivamente para a supressão das barreiras que ainda existem. Recentemente visitei o Brasil, pátria de minha Mãe, onde, em Brasília, tive a feliz oportunidade de contactar alguns membros do seu Governo. Transmiti os meus sinceros votos de sucesso à recém-eleita Presidente Dilma Russef. Percebi que lá existe uma grande abertura à ideia de uma futura Confederação de Estados Lusófonos, que muito beneficiaria todos os seus membros e cuja adesão não comprometeria as alianças regionais existentes. O facto do Reino Unido pertencer à Commonwealth não prejudica a sua participação na União Europeia mas valoriza-a.
Ainda sobre a importância da afectividade que naturalmente se cultiva na Comunidade Lusófona, virá a propósito salientar a decisão do Governo de Timor – país a que me ligam relações de profunda amizade – quando, à semanas, declarou o seu auxílio a Portugal na compra de parte da nossa dívida pública, num gesto de fraternal amizade. Do mesmo modo, tenho indicações de que muito nos beneficiaria negociar com o Brasil um empréstimo para resolver a crise da dívida pública soberana em melhores condições do que com o FMI ou a Europa. Para concluir, gostaria de transmitir a todos os portugueses uma mensagem de ânimo: Não vos deixeis abater pela situação de dificuldade económica e crise moral que actualmente nos invade.
Lembrai-vos que tivemos momentos bem mais graves na nossa História em que a perenidade da Instituição Real foi suporte decisivo para a recuperação conseguida. A dinastia, baseada na família, oferece o referencial de continuidade de que Portugal está carente há cem anos.
Viva Portugal!
Um blog conotado com aquilo que, alguns, chamam de esquerda (confesso que nos tempos que correm tenho imensa dificuldade em perceber o que isso é) está a fazer um inquérito/sondagem sobre quem os leitores vão votar nas eleições presidenciais. Curiosamente nele foi colocado o nome de S.A.R. o Duque de Bragança. Resultado? D. Duarte lidera a sondagem...Pois é...
Confira a votação aqui.
Como vai votar nas Presidenciais?
Católicos convictos, D. Isabel e D. Duarte de Bragança já estiveram com o Papa Bento XVI, largos meses atrás, em audiência em Roma (como a foto documenta). De acordo com D. Duarte de Bragança. "Está previsto estarmos um bocadinho com o Santo Padre, penso que em Fátima. Depois da missa, iremos cumprimentá-lo, juntamente com as crianças, e vamos oferecer-lhe uma Nossa Senhora do Rosário. Só há 20 peças destas, e nós vamos oferecer-lhe a décima terceira da série".
Alguém pode sequer imaginar que o Chefe da Casa Real Portuguesa, que teve inclusive como padrinho de baptismo o Papa Pio XII, não estaria, caso quisesse, (e confesso, não sei se esteve) junto às restantes personalidades que se sentaram nos lugares de honra da missa do Terreiro do Paço? Sei que os Duques de Bragança estiveram no meio do Povo nessa manhã porque quiseram e não por terem sido excluídos de qualquer lugar, como é evidente. Ele há cada uma...
Outros não o fariam. A começar pelos actuais governantes. Mas o Senhor D. Duarte e a sua Família são pessoas simples. De trato e de hábitos. A eles não lhes repugna estar no meio do Povo. As fotos, de autoria do deputado José Ribeiro e Castro, esta manhã em plena Av. da República em Lisboa são bem elucidativas. A Família Real estava, como o demais Povo, atrás das grades. A ver passar o Papa. Uma lição para aqueles para quem gestos deste tipo são impossíveis. No fundo, e como sempre, o Rei com o seu Povo!
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