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Portugal é um dos países onde já está em pleno o movimento que incita as pessoas a levantarem todo o seu dinheiro do bancos. Depois de um vídeo onde o ex-futebolista Eric Cantona apela a uma revolução monetária, vários países aderiram a este movimento. Por cá até já existe uma página no Facebook onde se pede que no dia 7 de Dezembro, terça-feira, todos levantem o dinheiro dos bancos. Segundo o comunicado na página, o objectivo "não é fazer o sistema colapsar de imediato", mas sim "educar a população sobre como o sistema financeiro REALMENTE opera". Na página do movimento, perto de 1400 pessoas dizem querer participar na iniciativa. "Este é o primeiro grupo de acção espontânea, a fim de proteger-vos da comunicação social e corrupção política e nos libertar da escravidão que nos foi imposta pelos grandes banqueiros", lê-se na página. O movimento começou em França e já se estendeu a vários países como Inglaterra, Grécia, Itália, Dinamarca, República Checa, Islândia e México.

Só num mês as famílias portuguesas retiraram 1,5 mil milhões dos bancos, naquele que é um record desde 1989. A notícia do ionline refere que as famílias portuguesas retiraram 1450 milhões de euros de depósitos em bancos só em Setembro, a maior queda registada num só mês desde 1989 - ano em que o Banco de Portugal começou a compilar essa estatística.

Primeiro foi em Agosto, mês em que os portugueses já tinham retirado 923 milhões de euros dos depósitos. Agora com esta nova retirada, que muitos atribuem à necessidade de haver dinheiro extra para fazer face ao início das aulas, a soma vai já nos 2,4 mil milhões em depósitos perdidos pelos bancos em 2 meses.

A crise económica do país, nomeadamente a subida da taxa de desemprego é uma das causas apontadas.

Quem ler esta notícia poderá pensar que a responsabilidade é apenas da crise ou seja, dos problemas de ausência de liquidez por parte dos clientes, sabendo-se que, até ao momento, os bancos permanecem com os seus lucros intactos. Mas também aqui as coisas parece que estão a mudar e os bancos começam a demonstrar fragilidades que até à presente data não evidenciavam. É, aliás, absolutamente fantástico como ninguém sequer ousa questionar se a banca não tem responsabilidades neste verdadeiro insucesso que foram as quebras acentuadas nos depósitos das famílias.

E a verdade é que, na opinião, tem e não são poucas. Veja-se alguns exemplos: O que pensar quando o elo de confiança que tem de existir entre os clientes e uma instituição bancária se quebra em virtude de atitudes unilaterais por parte de um banco? O que sucede quando uma empresa precisa de apoio da banca e esta se nega a fazê-lo, fechando ou recusando o crédito? O que dizer da verdadeira incompetência revelada por alguns balcões de instituições bancárias, incapazes de, em tempo útil, dar uma resposta cabal a uma dúvida colocada ou entregar um documento, pago pelo cliente, com a urgência devida? Como é possível uma transferência bancária paga na sua origem num país da UE com taxa de urgência demorar 6 dias a ser creditada na conta de um cliente em Portugal? O que pensar quando, no âmbito de um processo sucessório, bancos como o BCP e o BPI demoram 4 meses (!), depois de entregue toda a documentação legal exigida - habilitação de herdeiros e comprovativo das finanças, para desbloquear as verbas herdadas ou facilitar o simples acesso de familiares a um cofre bancário? Será que numa circunstância como esta os portugueses continuam a confiar na banca ou esta é apenas "um mal necessário", cuja utilidade reside, tão só, na possibilidade que lhes dá de evitarem ter o dinheiro debaixo do colchão? É que os bancos actualmente - serviço de multibanco à parte - pouco mais oferecem ao cliente do que um serviço de "guarda" de dinheiro, pago com juros ridículos e sem controle efectivo por parte do cliente sobre a forma como as suas aplicações estão na realidade a ser utilizadas.

Alguma reflexão por parte da banca sobre esta e outras questões talvez não fosse despicienda e isto apenas para tentar evitar que, também este sector, entre em crise em Portugal.

Do bolso para a boca!

por Pedro Quartin Graça, em 09.10.10

Agora já se percebe um pouco melhor onde é que o dinheiro dos nossos impostos vai parar. Sabia-se que a sua utilização era mais do que duvidosa, destinada a premiar boys e girls do clube que todos sabemos qual é . Mas a última novidade é que, afinal, o seu destino era bem mais fungível: acabou na boca de uns quantos funcionários de finanças... Foram "só" 220 mil euros dos nossos impostos que foram, direitinhos, para os gulosos comensais no passado mês de Novembro de 2009 quando a "todo poderosa" DGCI resolveu gastar essa verdadeira fortuna a comemorar o seu aniversário. Muito se come e se janta neste consulado socialistó-socrático! A pouca vergonha continua! Razão tem o Rui quando sugere medidas práticas "anti-crise". Uns foram atirados da varanda, outros enforcados no pelourinho. O Tejo sempre era, apesar de tudo, uma solução mais económica...

O QUE OS BANCOS NÃO QUEREM QUE VOCÊ SAIBA!

por Pedro Quartin Graça, em 13.07.10

Parabéns, só perdeu 1 milhão de dólares!

por Pedro Quartin Graça, em 02.06.10

O novo slogan do Ministério das Finanças

por Pedro Quartin Graça, em 20.05.10

ATM troca dinheiro por ouro

por Pedro Quartin Graça, em 15.05.10

Não, por enquanto não é em Portugal mas já faltou mais. Trata-se de uma máquina semelhante às nossas ATM´s de Multibanco mas encontra-se num hotel nos Emirados Árabes Unidos, com uma "pequena" diferença: troca dinheiro por barras de ouro! As ‘Gold to go’ foram criadas por Thomas Geissler, que se afirma satisfeito com o sucesso em Abu Dhabi.  “Vamos ter uma barra de ouro personalizada com o dístico do Emirates Palace”, revelou, destacando a muita procura de ouro pelos clientes do hotel. Com a crise em crescendo e os valores do ouro a disparar, a caixa parece ser uma aposta segura. Para quando em Portugal?


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