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Fazer História em cima da memória

por João Távora, em 28.03.18

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 Já não é a primeira vez que o deputado socialista Ascenso Simões, um político cujas opiniões invulgarmente livres em tempos ganhavam letra de forma neste jornal, vem à praça pública para, ao mesmo tempo, piscar timidamente o olho à Monarquia e deplorar os monárquicos. Foi esta a difícil pirueta que Ascenso Simões ensaiou no Público de ontem, na sua “Carta Aberta a Dom Duarte Pio”. Curioso como articulista vê monárquicos atávicos e passadistas mas a sua oportuna miopia não lhe dá a conhecer republicanos de um jacobinismo fossilizado na sua própria casa. Da Carta, porém, aproveitam-se ideias interessantes sobre o papel da Família Real Portuguesa e do nosso Príncipe na “república” que temos, a quem cumpre, nas suas palavras “continuar a fazer História em cima da memória”. Essa ideia é aliás defendida por muitos de nós, os mais pragmáticos no movimento monárquico, para quem importa, dada a agenda política tão avessa à questão do regime, afirmar o Senhor Dom Duarte, indisputado Chefe da Casa Real Portuguesa, como “rei dos portugueses”, epíteto cuja aceitação geral diria muito mais de nós, enquanto povo, do que do Senhor Dom Duarte.

Ninguém ignora a discreta mas determinada e persistente intervenção do Duque de Bragança em vários aspectos da nossa vida colectiva. O Senhor Dom Duarte tem dedicado a sua vida, uma vida cheia, ao serviço, à representação nacional, calcorreando o mundo português de lés-a-lés, percorrendo a expensas suas o país inteiro, do mais cosmopolita centro urbano ao mais remoto município. É um homem que vence distâncias, rumando a latitudes longínquas, a paragens onde nenhum político português pôs os pés, para poder estar com as comunidades que falam português ou se sentem parte integrante do nosso mundo lusíada. Fá-lo por sentido de dever, sem esperar qualquer reconhecimento público ou atenção mediática. O Senhor Dom Duarte faz, sempre fez, o que sente ser seu dever, alheio a quaisquer calculismos conjunturais. Não deveríamos nós, portugueses, sempre lestos na crítica, reconhecer a sorte de termos alguém que tão livremente honra a nossa História e cimenta as relações ancestrais entre pessoas de todos os continentes? O Senhor Dom Duarte é rei dos portugueses em razão do seu serviço, por mérito próprio. Poderia ser Rei de Portugal se, nós, portugueses, o quiséssemos. Sê-lo-ia, por virtude nossa.

Como em tempos disse a Ascenso Simões, as Reais Associações em que assenta a Causa Real são grupos heterogéneos, política e socialmente transversais que espelham a diversidade de que é feito o nosso País. O movimento monárquico não se dirige a nenhuma facção ideológica, classe social ou elite cultural. Dirige-se a todos os portugueses que se interessem pelos destinos de Portugal e entendam que só pode “fazer-se história em cima da memória”.

 

Publicado originalmente aqui

Petição

por João Távora, em 14.03.17

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Um grupo de cidadãos promove por estes dias uma petição que visa recuperar o devido lugar aos Duques de Bragança na lei do protocolo do Estado

Qualquer País civilizado e democrático percebe o valor que tem, num mundo globalizado, promover a sua História, a sua Cultura e a sua Identidade. É nesse sentido, que se revindica um lugar digno para o descendente e representante dos reis de Portugal nas suas participações em actos oficiais. Saiba mais assine e divulgue.

50 personalidades que apoiam esta petição (ordem alfabética):

Abel Baptista - Deputado (CDS-PP, até 2016)
Adalberto Neiva de Oliveira - Empresário
António Carmona Rodrigues - Ministro (até 2004), Presidente Câmara Lisboa (até 2007)
António Ferreira dos Santos - Fundador e dirigente Partido PAN
António Lobo Xavier - Deputado (CDS-PP, até 1995)
António Sousa Cardoso - Presidente da Causa Real
Arlindo Cunha - Ministro (até 2004)
Augusto Ferreira do Amaral - Deputado e Ministro (até 1981)
Augusto Oliveira Domingues - Presidente Câmara Monção
Cristiano Van Zeller - Empresário
Diogo Feio - Deputado (CDS-PP, até 2009), deputado europeu (até 2014)
Eduardo Cintra Torres - Professor Universitário, jornalista
Emídio Sousa - Presidente Câmara Feira
Filipe Anacoreta Correia - Deputado (CDS-PP)
Francisco Calheiros - Dirigente Associativo
Francisco Rodrigues dos Santos - Presidente da Juventude Popular
Helder Esménio - Presidente Câmara Salvaterra de Magos
Hélio Loureiro - Chefe de Cozinha
Henrique Raposo - Escritor
Ilda Araújo Novo - Deputada (CDS-PP)
Jaime Nogueira Pinto - Jornalista, escritor
João Rocha Páris - Embaixador
José Adelino Maltez - Professor Universitário
José Alarcão Troni - Secretário de Estado (até 1992), Professor Universitário
José Luís Nogueira de Brito - Deputado (CDS-PP, até 1995)
José Manuel Cardoso da Costa - Presidente do Tribunal Constitucional (até 2003)
José Manuel Carpinteira - Deputado (PS)
José Mendes Bota - Deputado (até 2015), ex-deputado europeu
José Ribau Esteves - Presidente Câmara Aveiro
Katty Xiomara - Estilista de moda
Leonor Ribeiro da Silva - Porta-voz do presidente da Comissão Europeia (até 2014)
Luís Ceia - Dirigente Associativo
Luís Valente de Oliveira - Ministro (até 2013), Presidente da Casa da Música
Manuel Braga da Cruz - Reitor de Universidade (até 2012)
Manuel Serrão - Jornalista, empresário
Miguel Alves - Presidente Câmara Caminha
Miguel Esteves Cardoso - Jornalista, escritor
Nuno Melo - Deputado ao Parlamento Europeu
Paulo Azevedo - Empresário
Paulo Teixeira Pinto - Secretário de Estado (até 1992), empresário
Pedro Ferraz da Costa - Presidente do Forum para a Competitividade
Pedro Mota Soares - Deputado (CDS-PP), Ministro (até 2015)
Pedro Quartin Graça - Deputado (PSD, até 2009), Presidente Partido da Terra (até 2011)
Ricardo Figueiredo - Presidente Câmara São João da Madeira
Rui Medinas Duarte - Presidente Câmara Golegã
Rui Moreira - Presidente Câmara Porto
Rui Zink - Professor Universitário, escritor
Salvador Guedes - Empresário
Salvador Malheiro - Presidente Câmara Ovar
Telmo Correia - Deputado (CDS-PP)

Património Espiritual da Portugalidade

por João Távora, em 25.10.16

 

Veja aqui uma síntese da alocução proferida por S.A.R. Senhor Dom Duarte Duque de Bragança na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa no passado dia 19 no âmbito da Conferência "Património Espiritual da Portugalidade". Nesta intervenção o Chefe da Casa Real Portuguesa, profundo conhecedor e incansável paladino do vasto mundo português, desenvolve uma importante reflexão sobre o valor de uma cultura que se universalizou, dos traços impressivos que a expansão portuguesa deixou e da síntese que resultou do encontro com culturas africanas, americanas e asiáticas. 

 

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José Ramos-Horta e D. Duarte Pio em 2012

Ao que se sabe as comemorações dos 500 anos da chegada de portugueses a Timor não contarão com uma representação oficial do Estado português, situação que estará a causar alguma estranheza no executivo local e incómodo na comunidade portuguesa. No entanto o Chefe da Casa Real Portuguesa, D. Duarte Duque de Bragança, que há muito mantém uma forte relação com os timorenses, será presença certa em representação da nação portuguesa. Os festejos terão o seu ponto alto no dia 28 de Novembro, data que marca ainda o 40º aniversário da declaração da independência de Timor-Leste. S.A.R. Dom Duarte de Bragança estará de volta a Portugal a tempo de fazer a sua habitual alocução do 1º de Dezembro e participar em conjunto com a Família Real no tradicional Jantar dos Conjurados que este ano se realiza no dia 4 de Dezembro no Hotel Palácio do Estoril.  

 

Publicado originalmente aqui.

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 Esta é uma entrevista do jornalista Nuno Saraiva​ do Diário de Noticias a S. A. R. Dom Duarte Duque de Bragança, em modo de conversa informal, numa rubrica intitulada Entrevistas de Agosto. Das suas memórias do regresso do exílio, aos desentendimentos com regime de Marcelo Caetano, passando pela crise do Euro à sua recente viagem à Guiné-Bissau no âmbito das actividades da Fundação D. Manuel II onde vem promovendo um projecto de desenvolvimento rural, o Chefe da Casa Real Portuguesa fala de tudo sem reservas. 

Por oposição a qualquer dos chefes de facção que por estes dias andam engalfinhados para um lugar em Belém, é incontestável o amor e dedicação que o Duque de Bragança põe em prática por Portugal, que conhece como poucos, que percorre incansavelmente fora dos períodos eleitorais, ao encontro dos portugueses que solicitam a sua presença, todas as semanas, todos os meses, sem reclamar do cansaço ou necessitar dos holofotes do reconhecimento. Para aqueles que alimentam o preconceito e o ressabiamento anti-monárquico esta como outra entrevista de resultaria sempre má.

Dias de Portugal

por João Távora, em 11.06.13

Como já foi referido em baixo pelo meu amigo João Afonso Machado, aconteceu no fim-de-semana passado no Alto Minho à revelia do país mediático e da opinião publicada: foi por ocasião do 161º aniversário da Associação Empresarial de Viana do Castelo, que com o apoio das Reais Associações do Alto Minho Real e de Braga, a Casa Real Portuguesa na pessoa de SS AA RR os Duques de Bragança apadrinhou uma série de eventos que animaram as populações de Ponte de Lima, Viana do Castelo e Arcos de Valdevez, numa mostra do que de melhor e genuíno se produz nesta nobre e tão bela região de Portugal. Com o céu cinzento e entre chuviscos e tímidas abertas, foram as forças vivas locais e as gentes da terra que imprimiram radiante cor e na alegria do seu profundo sentido de pertença. A manhã de Sábado foi vivo exemplo disso numa cidade de Viana cujo comércio se engalanou para receber D. Isabel e D. Duarte de Bragança que não se pouparam ao contacto com os lojistas que faziam questão de os felicitar dentro de portas. Depois da recepção no Museu do Traje pelo presidente da câmara da cidade, particularmente emotivo foi a passeata dos Duques de Bragança pelas ruas da cidade num banho de afectuosa multidão e o almoço em Santa Marta do Portuzelo de beneficência em favor da Casa dos Rapazes, Instituição Particular de Solidariedade Social que desde 1952 se dedica à protecção da infância, que juntou mais de duas centenas de beneméritos naquilo que também foi uma mostra de produtos e artesanato do Alto Minho.
Sem assobios, protestos ou “grandoladas” esta visita da família real portuguesa ao Alto Minho, relembra-nos que há um Portugal de têmpera que esforçadamente trabalha e se reinventa indiferente às fantasias fracturantes de Lisboa. Um Portugal com os pés na Terra e de alma imensa.  

 

 

 

 

 

 

A minha pátria é a língua portuguesa *

por João Távora, em 01.06.13

"Angola recebe festivamente Dom Duarte de Bragança, demonstração clara que naquele país a tão propalada hostilidade a Portugal deve ser interpretada como desconfiança em relação aos titulares do regime. Dom Duarte é para os angolanos "o Rei de Portugal"

 

Miguel Castelo Branco

 

* Fernando Pessoa

 

O dia em que o rei faz anos

por João Távora, em 15.05.13

Trata-se sem dúvida de uma agradável coincidência o facto de S.A.R. Dom Duarte Duque de Bragança celebrar o seu aniversário natalício hoje que é Dia Internacional da Família: acontece que a nação é a forma mais alargada de família existente, e o rei, cuja genealogia atravessa a história rumo ao futuro, é o seu Chefe natural. É nessa qualidade que aqui expresso ao Chefe da Casa Real Portuguesa os votos de feliz aniversário! Viva o Rei, Viva Portugal!

 

Foto daqui

S.A.R. Dom Duarte de Bragança...

por João Távora, em 12.12.10

 

... é hoje o convidado de Manuel Luís Goucha no seu programa De Homem para Homem, a partir das 23.00, na TVI 24.

 

Uma entrevista a um homem livre.

 

(Via Combustões)

Entrevista D. Duarte de Bragança

por João Távora, em 02.12.10

 

Mário Crespo entrevistou ontem no Jornal das 9 da SIC Notícias SAR o Duque de Bragança na sequência dos 370 anos da Restauração. Veja tudo aqui.

S.A.R., O Duque de Bragança encerrou na passada 6ª Feira em Cascais o II Congresso dos Mares da Lusofonia anunciando a criação do Instituto dos Mares da Lusofonia. Segundo o orador, o novo organismo terá como objectivo aprofundar, de forma continuada, as matérias relacionadas com o interesse estratégico do Mar no universo lusófono numa altura em que a extensão das Plataformas Continentais junto da ONU constitui a preocupação central para a maioria destes países. O II Congresso decorreu durante dois dias e contou com a participação de dezenas de especialistas da área do Mar de todos os Países de Expressão Oficial Portuguesa, constituindo uma iniciativa da Fundação D. Manuel II com o apoio da CPLP e da Câmara Municipal de Cascais.

Na sessão final, foi ainda revelado que o Instituto, que irá funcionar nas novas instalações da Fundação D. Manuel II no Chiado, está em fase adiantada de formação, já dispõe de estatutos e prepara-se para receber os primeiros associados membros dos países lusófonos.

A sensibilização das academias para programas de licenciaturas e mestrados ligadas às ciências do Mar e o estabelecimento de protocolos com instituições de investigação internacionais para jovens lusófonos são alguns dos objectivos imediatos do novo instituto. O Congresso que agora termina, sob o tema do alargamento da Plataforma Continental, conjugou os desígnios do Mar e da Lusofonia abordando os aspectos políticos, de segurança, jurídicos, ambientais, científicos e tecnológicos dos Oceanos. Foi uma oportunidade para confrontar as experiências dos oito países que falam português definindo objectivos concretos que serão publicados em breve e entregues à CPLP e às entidades competentes.

O despertar

por Pedro Quartin Graça, em 13.10.10

 

A entrevista de João Céu e Silva ao Senhor Dom Duarte publicada na revista Notícias Sábado do Diário de Notícias, confirma um competentíssimo jornalista e revela um entrevistado culto e sabedor, com uma interessante e desempoeirada visão sobre os grandes temas políticos da actualidade. Estranho no entanto a parangona de primeira página com uma frase descontextualizada, a respeito das fatais questões de costumes tão na moda. De resto ao longo do artigo esses temas são explorados e destacados ao limite, coisa que não me parece inocente, seja por razões políticas ou comerciais. Tal não seria um problema se os temas “fracturantes” sobre os quais o Duque de Bragança possui uma opinião legitimamente conservadora, não tendessem a esbater a importância doutros, politicamente bem mais reveladores e urgentes sobre a complexa realidade que aflige os portugueses. Essa análise, preparada e perspicaz está lá, nas linhas e nas entrelinhas, para quem quiser ler.

Outra fascinante entrevista é a publicada na edição de fim-de-semana pelo jornal i ao neurologista e Alexandre Castro Caldas: uma bela e interessante peça jornalística de Sílvia Oliveira, a ler com atenção.

Família Real com Papa Bento XVI em Fátima

por Pedro Quartin Graça, em 14.05.10



No final da Eucaristia, a Família Real oferece a  S.S. Papa Bento XVI a imagem em bronze de Nossa Senhora do Rosário. Retirado daqui.

Ui, ui, doeu muito, lá isso doeu

por Pedro Quartin Graça, em 12.05.10

Ficámos penhorados pela atenção que o blog do regime nos dedicou. Sinal de que a atitude do Duque de Bragança foi notada pela sua simplicidade. A fotografia de Dom Duarte de Bragança e da Família Real (sim ela existe, mesmo em República...) a assistirem à passagem do Papa, nas avenidas novas, no meio do Povo, causou estragos e doeu muito fundo aos serventuários do Regime que, do Povo, nem gostam de lhe sentir o cheiro. É que uma imagem vale mais do que mil palavras. E estas foram arrasadoras.

TGV: COMO POUPAR "SÓ" 2 MIL MILHÕES DE EUROS

por Pedro Quartin Graça, em 07.05.10

Há uma maneira simples de poupar 2 mil milhões de euros na ligação do TGV a Madrid. Basta usar como terminal a estação do Pinhal Novo, que está a menos de meia hora de carro ou de comboio do centro de Lisboa. Para passageiros com destino à parte ocidental de Lisboa, à costa Sul ou ao Algarve, esta solução será mesmo mais vantajosa. A TVI, com a ajuda de especialistas em transportes, mostra-lhe este verdadeiro ovo de Colombo. 
O Governo anunciou que vai assinar para a semana o contrato do primeiro troço do TGV para Madrid que vai ligar a fronteira de Badajoz Caia ao Poceirão, para onde está projectado um porto seco de mercadorias. São 167 quilómetros e o valor global do investimento é de mil e quatrocentos milhões de euros.

Para o TGV chegar à Gare do Oriente, em Lisboa, o Governo lançou a concurso um segundo troço, que inclui a construção sobre o Rio Tejo de uma das maiores pontes do Mundo e obras de ampliação da Gare do Oriente. Por isso, esses 34 quilómetros finais são muito mais caros: 2 mil milhões de euros.

Mas existe uma solução, que já está construída, a estação no Pinhal Novo por onde passam os comboios da Fertagus que ligam a margem Sul a Lisboa pela ponte 25 de Abril. António Brotas, especialista em transportes, professor do Instituto Superior Técnico e militante do PS, apresenta-nos este verdadeiro ovo de Colombo para tempos de crise. 
Basta trazer o TGV do Poceirão ao Pinhal Novo para se poupar 2 mil milhões de Euros da ligação a Lisboa. São mais 14 quilómetros de linha de TGV que, no máximo, custarão apenas 40 a 45 milhões de euros. As duas localidades já estão ligadas por uma linha férrea tradicional, quase em linha recta, de tal maneira que do Pinhal Novo se podem ver os silos do Poceirão. Parece também, haver largura de canal para construir as duas linhas linhas do TGV sem grandes expropriações.

A obra é quarenta e cinco vezes mais barata do que a Ponte sobre o Tejo, que muitos especialistas consideram um erro. 
Assim, um passageiro que venha de Madrid demorará 2h45 minutos a chegar a Lisboa, se o comboio for directo, e apenas 2h33 a chegar ao Pinhal Novo. Menos 12 minutos. Para chegar à estação de Entrecampos, no centro de Lisboa, um passageiro que desembarque no Oriente demorará 22 minutos, 10 minutos do percurso Oriente / Entrecampos mais os 12 minutos que já vimos gastar a mais entre o Pinhal Novo e o Oriente.

Ora a ligação directa da Fertagus entre o Pinhal Novo e Entrecampos faz-se em 30 minutos. São só oito minutos de diferença, mas custam 2 mil milhões de euros. Se o Pinhal Novo for utilizado como terminal do TGV ganha toda a zona Sul do País e em particular ganha o turismo do Algarve, que não tem ligações directas a Madrid.

Um passageiro do TGV demorará, de comboio, 53 minutos entre Lisboa / Oriente e Setúbal. Mas apenas sete minutos se partir do Pinhal Novo, basta ver os horários do Intercidades.

Os horários dos Alfas Pendulares provam que se o destino for o Algarve Pinhal Novo poupará uma hora aos passageiros do TGV para chegarem ao Algarve 2H45 entre a Gare do Oriente e Albufeira / Tunes. 1h 55 minutos se puder partir do Pinhal Novo.

A estação tem seis vias e está preparada com elevadores e escadas rolantes necessários ao transbordo de passageiros. Mas há mais. É de fácil acesso para toda a área metropolitana de Lisboa. Qualquer espectador pode fazer a experiência e verificar por si próprio que se chega de Lisboa ao Pinhal Novo num tiro. No regresso, nunca ultrapassámos os limites de velocidade da auto-estrada nem da Ponte Vasco da Gama e mesmo assim fizemos um bom tempo.

 

Confira aqui.

 

E veja as declarações do Duque de Bragança, D. Duarte aqui.


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