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"O inglês não pode morrer por ingestão alcoólica. Se quer suicidar-se com instrumento líquido, tem de asfixiar-se, afogar-se no tonel como o lendário Lord. Ele é imortal, absorvendo; e só pode morrer — absorvido. Estranho animal!" (Camilo Castelo Branco, "O vinho do Porto: processo de uma bestialidade inglesa")
Pois parece que sim. Acabo de descobrir, aqui, que o Parlamento Britânico (Câmara dos Comuns):
1) dispõe de quatro bares;
2) pratica, nesses bares, preços muito "esmagados";
3) insiste em reclamar contínuas reduções do tarifário;
4) nem por isso se retrai no consumo, que lá vai desarticulando o senso e os punhos dos seus deputados.
(... no Monte Agudo)
No Verão de 2008, a respeitável ONU apelou à adesão dos seus funcionários ao estilo de vestimenta «casual», sem gravata, como forma de aliviar o calor e de reduzir o recurso aos poluentes ares condicionados. Mas faz mais de um século que Eça de Queiroz, nos seus «Ecos de Paris», já registava e aplaudia iniciativa do género:
«A moda, ou antes aqueles que a fazem, acaba de tomar uma resolução sapientíssima. Paris, de ora em diante, fica sendo considerado, durante os meses de Verão, para todos os efeitos sociais, como campo e não como cidade. É permitido, portanto, passear, fazer visitas, ir ao teatro, etc., de chapéu de palha, jaquetão claro e botas brancas. Nada mais justo. Era com efeito absurdo que Paris nos servisse 30 graus à sombra – e que os parisienses continuassem a sofrer a tirania da sobrecasaca apertada e do duro chapéu alto. A moda, mesmo, deveria ir mais longe e permitir a tanga. O vestuário foi inventado por causa da temperatura, e deve, portanto, variar com ela harmonicamente. A neve pede peles, peles suplementares, arrancadas a animais. O Sol do Senegal ou de Paris em Julho, só pede a própria pele – sem mais nada, além de uma folha de vinha. Esta seria a lógica das coisas. A moda não ousou ser tão radical – e foi só até à palha e à alpaca.»
Caso para repetir (evocando o velho título de Erich Maria Remarque): a Oeste, nada de novo...
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