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O deplorável estado da Nação

por João Távora, em 12.07.12

O estado da Nação é muito mau simplesmente porque há pouco mais de um ano, numa situação de emergência o PS com a anuência do PSD e CDS penhorou a nossa soberania para que os euros não deixassem de circular pelas nossas carteiras. Hoje, o pior é que para descambarem muito mais, as coisas dependem pouco nós. Todas as considerações que menosprezem estes factos pecam por um profundo irrealismo e irresponsabilidade. O caminho que nos está reservado é demasiado estreito para que não soem patéticas as efabulações socialistas (de quem herdámos este pesadelo), sobre caminhos alternativos, crescimento económico e reivindicações aos credores. Mas entende-se; trata-se duma narrativa que convém a todos os players, a bem duma ilusão de alternância... democrática.
Era fácil adivinhar desde o início que o caminho deste governo era não só muito estreito mas armadilhado, que a erosão da sua imagem seria rápida, e o ruído de fundo atingiria um volume ensurdecedor numa questão de meses. Simplesmente porque o nosso resgate passa por uma desgraçada desvalorização do preço do trabalho e de um severo corte na despesa pública com os consequentes síndromes de abstinência, fenómeno que entre os socialistas dá lugar a autênticos delirium tremens.

 Se somarmos a isto o crescente descrédito popular na classe política, o desconforto dos lóbis, das corporações e outros interesses instalados subitamente ameaçados pelas incontornáveis reformas que tardam sair dos gabinetes, percebe-se que na melhor das hipóteses a barulheira em breve aumentará exponencialmente.
É aqui que surge o ministro Relvas, uma caricatura das elites e das máfias que dominam há muitos anos a irreformável III república. Acontece que ironicamente o personagem ao concentrar em si toda maledicência popular e guerrilha mediática, tornou-se essencial à coligação, poupando os ministérios e gabinetes no seu inglório trabalho de manter o desgraçado País à tona da água. Certo é que com o seu líder José Sócrates nesse papel de bombo da festa o governo socialista resistiu muitos anos. A diferença é que então o homem conseguia sacar muitos milhões para deitar na fervura.  

Perder regalias é uma chatice

por João Távora, em 06.07.12

 

Macário Correia garante só ter pedido a reforma "por ter sido alertado por outros colegas para o facto de estar a perder regalias".

Um estranho princípio da igualdade

por João Távora, em 06.07.12

 

O veto do Tribunal Constitucional ao corte dos subsídios de férias e de Natal é antes de mais um pontapé na estratégia do "bom comportamento" que o governo português pretendia começar a cobrar aos credores que nos sustentam. A posição dos juízes, baseada numa alegada violação do “princípio da igualdade” na aplicação das medidas apenas para o sector Estado, esquece que esse permanece ainda hoje um sector privilegiado, de emprego vitalício, vencimento certo e historicamente protegido das agruras do mercado (sinónimo de "realidade" enquanto a riqueza não brotar das pedras da calçada).
Certo é que este veto dos juízes, que tresanda a corporativismo, vai simplesmente obrigar o ministro Gaspar em 2013 a ir buscar os dois mil milhões de euros a outro lado qualquer… ou seja, democraticamente a todos os portugueses, incluindo aqueles poucos que no sector privado se esmifram a lutar pelos seus postos de trabalho, por mais um dia ou por mais um mês.
A alternativa é um assomo de coragem por parte do governo para uma arrojada renegociação das PPP e implementação das reformas necessárias a uma redução sustentada da despesa pública, do desperdício e abusos nas empresas do Estado. Questão mais tarde ou mais cedo inevitável tanto mais que a economia está a estoirar e são cada vez menos os contribuintes nacionais com capacidade para sustentar "o monstro".  

Melhor do que as pílulas de alho do Dr. Rogoff

por João Távora, em 08.06.12

Caprichosa realidade

por João Távora, em 14.05.12

São indisfarçáveis os arrepios de excitação dos cúmplices ou protagonistas da desgovernação das últimas décadas com manchetes tipo “o regresso dos indignados”. No caso é à Puerta del Sol em Madrid, mas poderiam referir-se às dezenas de campistas no Parque Eduardo VII ou a um qualquer grupelho de alienados na Praça Luís de Camões. O “cheiro a sangue” provoca uma reacção pavloviana no jornalismo tuga. Talvez seja afinal o caos a ignição da tão proclamada “Agenda do Crescimento”... nos primeiros tempos até ajuda a vender jornais.

A montante de tudo isto está o enorme equívoco que constitui para a Democracia, a proverbial insubordinação do regime à “realidade”. Como referia o historiador Rui Ramos Sábado na sua coluna do expresso (nutro infinitamente mais apreço por um analista político que consagre a sua vida à investigação da História) “a democracia não é só vontade e representação, esta não pode ser a negação da realidade”, uma perspectiva que fatalmente constitui a sua própria condenação. Acontece que "os cidadãos ocidentais foram educados na crença de que a realidade é uma construção ideológica, e que portanto, pelo singelo expediente de "fazerem ouvir a sua voz" está aos seu alcance tornar as coisas e as pessoas no que mais lhes convém." De facto, "os políticos" teimam vender promessas impossíveis para vencer eleições e foi essa lunática estratégia mais o crédito barato que nos trouxe à falência. Uma estratégia que descredibilizou o regime e hoje coloca em risco a nossa liberdade, à mercê de qualquer grupelho marginal mais aguerrido ou violento. 

De facto acabou o dinheiro fácil, o emprego por decreto e o capitalismo popular que manteve as hostes expectantes ou acomodadas. Acabaram-se as certezas e é muito provável que esta ficção chamada Europa se desmorone mais cedo do que possamos imaginar. O colapso da moeda única encarregar-se-á disso. 

Em vez de se atirar gasolina para o fogo, por estes dias deveríamos apelar aos valores mais perenes, assumindo-se reforçada a responsabilidade de defender o que se possa ainda salvar: a liberdade. Hoje o único apelo realista é ao estoicismo e sentido patriótico do cidadão. Citando uma vez mais Rui Ramos: “o rei Canuto mostrou um dia que não mandava nas ondas do mar*. Os manifestantes e eleitores europeus precisam de perceber que eles também não”. Uma inevitabilidade que abrange os socialistas portugueses.

 

William J. Bennett
O Livro das Virtudes

Tragédia Grega

por Maria Teixeira Alves, em 02.11.11

 

Mas alguém me explica, tecnicamente, o que acontece se a Grécia sair do euro? É que eu acho que estancar a sangria poderia não ser má ideia. 

De resto este referendo, pedido pelo Primeiro-Ministro grego para passar para a população o ónus da decisão do segundo pacote de austeridade, vem revelar como os políticos são exímios em tomar decisões erradas. A consequência disto é uma má influência a pairar sobre os mercados até à Primavera de 2012. O que vai arrastar os bancos que têm dívidas soberana de países europeus.

Mas o que espera a Grécia conseguir com o referendo? Uma solução milagrosa? Que alternativa à austeridade tem a Grécia? 

É o que dá a tentação dos políticos de agradar ao povo, o que normalmente os leva a decisões desastrosas. Nós cá também temos um político que gosta de agradar à populaça: O nosso Presidente da República...

 

Dizem os especialistas que os líderes europeus continuam no caminho errado a centrar todas as forças no controlo das contas públicas e esquecendo o financiamento da economia. Uma estratégia de combate à crise tem de resolver os problemas de necessidades de financiamento da economia, e não apenas das necessidades de financiamento do Estado. Os especialistas dizem que o BCE devia intervir mais no mercado, cedendo liquidez, como fez o FED nos Estados Unidos, após a falência do Lehman Brothers. Os analistas explicam que só há uma entidade com a capacidade de intervir com credibilidade nos mercados de dívida: o BCE. Todas as decisões como o reforço do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF) através da alavancagem ou a criação de um veículo financeiro para intervenção no mercado secundário são formas de contornar a necessidade de um banco central efectivo.

A política contra-ataca

por José Mendonça da Cruz, em 01.11.11

 

Com a sua decisão de submeter a referendo o mais recente pacote de ajuda à Grécia, Papandreou fez política de alta escola e risco, e deu uma bofetada na cara, um murro no estômago e um pontapé nas pudendas dos cultores da tibieza. O primeiro-ministro grego fartou-se de ver os gregos sufocados, tratados como aldrabões, preguiçosos, sulistas sem préstimo, e convidados a penas de untermensch por uma Europa que nem tem a coragem de reconhecer a sua herança.

Os astutos negociadores financeiros, os hábeis planeadores económicos, os prudentes chefes de governo hão-de estar agora a pensar como foi, afinal, que um golpe político passou a rasgar e desfez os parcos ganhos das suas negociações tão sábias e demoradas.

Foi a política, estúpidos.

Com política, Papandreou subiu a parada para níveis gerais e alarmantes de risco. Razão pela qual, ele, Papandreou, não pode perder de maneira nenhuma.

Se o  referendo não se realizar, afinal, isso só poderá ter acontecido por duas razões: internamente, pelo advento de um governo de salvação nacional e o recuo dos distúrbios; externamente, pelo advento, por fim, de um plano de real resgate da Grécia (embora possivelmente injusto para toda a restante Europa).

Ganhe o «sim» ou o «não» no referendo, Papandreou terá feito a Europa mexer-se, com apenas um susto de morte ou, então, com o próprio deflagar do desastre financeiro e económico na zona euro e em toda a União Europeia.

Se o referendo acontecer, e o «sim» ao novo plano de resgate vencer, Papandreou vence mais que eleições, vence na confiança e (de novo) faz que a oposição se junte às suas fileiras e põe distúrbios «indignados» para lá da linha da marginalidade.

Com uma vitória do «não», pode Papandreou retirar-se sem lavar as mãos. Terá, de facto, tentado tudo.

Vem de onde não se esperava, mas ... querias liderança política?! Toma!

O ajustamento

por João Távora, em 26.10.11

Por mim nada tenho contra os funcionários públicos, alguns dos quais estimo francamente porque um dia me foram genuinamente úteis ou porque são meus amigos pessoais. As únicas coisas que me preocupam na “classe”, são: 1) a excessiva protecção no emprego que adultera as regras dum salutar mercado de trabalho, 2) de onde vem o dinheiro para pagar tamanha corte, 3) a sua tremenda influência politica, (jamais deixam a eleição do seu patrão em mãos alheias). Coisa pouca para quem tem uma casa e quatro filhos para criar numa economia em implosão.
A mais de resto até se percebe porquê o Cavaco, o professor Marcelo e outros diligentes políticos da nossa praça serem tão extremosamente críticos quando se fala de despedimentos, cortes nas regalias da função pública e das empresas estatais. Temem ter de tomar posição numa “guerra civil”: um verdadeiro regalo que levavam por tabela e lá se iam as aspirações políticas para as calendas. Um ajustamento definitivo.
Eu por mim volto ao início da conversa: o meu pai foi um digno empregado da biblioteca da Assembleia da República (imagine-se!), não há Estado sem funcionários públicos, e eu como não sou anarquista, tenho-lhes muito respeito, admiro e gosto de alguns, principalmente dos meus amigos.
Mas nós lá em casa Graças a Deus nunca usufruímos do subsídio de morte, há muito que não temos horários, não recebemos nem pagamos subsídios de Natal ou de Férias. Fuçamos cada mês para ter vencimento, viver com dignidade e pagar as contas todos os meses. O trabalho não cai do céu, conquista-se com ciência, muita garra e sem indignação, que afinal faz tão mal ao fígado. 

Uma boa notícia: o Mundo não acaba amanhã!

por João Távora, em 21.10.11

 

Por estes dias em que a poeira assenta desvendando uma assustadora crise com dolorosas consequências para todos, convém não perder de vista a racionalidade, como resposta à mais funesta das afeições: o Medo, que tudo destrói. Racionalidade e solidariedade são as únicas atitude viáveis para se encontrarem saídas para os problemas que vamos enfrentar. Na certeza que o mundo não acaba amanhã, e que a Vida encontra sempre um novo caminho para fruir. É assim há milhares de anos. É do mais amargo caos que nasce uma nova alma, para quem não se afundar agarrado à própria desgraça e aos seus velhos paradigmas. E desculpem-me a sobranceria, mas com os meus intensos 50 anos eu sou testemunha disto mesmo.

A Europa, do mito à realidade

por João Távora, em 24.09.11

 

Quem vem assistindo nas últimas décadas à controversa e sinuosa construção europeia tem que reconhecer que a súbita reivindicação, perante a crise das dívidas soberanas, de implementação imediata de mecanismos de compensação financeira federais é no mínimo ingénua. Durante a bonança "as coisas" até funcionaram. Compreende-se: a ruína é um fenómeno epidémico... e a compaixão, ao contrário, uma qualidade tão nobre quanto rara. 
A União Europeia, com as suas virtudes e defeitos, construída a partir do telhado e da propaganda de Bruxelas à revelia dos seus ignaros e mal-agradecidos indígenas, não passa ainda dum prodigioso wishful thinking. Ou seja, é intrinsecamente antidemocrática. Cobrar esse fado aos seus actuais líderes parece-me no mínimo injusto. E depois, a “desilusão”, é por natureza problema que cabe aos iludidos resolver… adequando as suas expectativas à insofismável realidade. Ou então, para ser resolvido à maneira “soviética”, uma tentação que até se entende, vinda de quem vem. 

Pantanal

por João Távora, em 22.09.11

 

Não sou de intrigas, mas isto das contas dos clubes de futebol é outro pântano daqueles que fedem e ninguém quer mexer. Um dia destes rebenta um “grande” e fica toda a gente surpreendida.

Os nossos gregos!

por Maria Teixeira Alves, em 19.09.11

Madeira esconde "buraco" (dívidas) de 1,68 mil milhões de euros.

 

(as contas ocultam remontam a 2003)

 

Bailinho

por João Távora, em 19.09.11

 

O que têm em comum as dívidas Alberto João Jardim e a outra de seiscentos milhões de Joe Berardo? Ambas têm procedência na Madeira, a

conivência de Sócrates e o mais provável é virem a ser cobradas aos portugueses através do IVA.

O caso da Madeira

por João Távora, em 18.09.11

Sou insuspeito: nunca sustentei a vulgar atitude persecutória da elite regimental contra Alberto João Jardim. Definitivamente o ressabiamento ou mero preconceito são atitudes que toldam a percepção da realidade. É por essa mesma razão que agora me parecem totalmente injustificáveis e lesivas do interesse nacional (a republica que se lixe – está falida de qualquer maneira) quaisquer indícios de fidelidade partidária que relativizem o urgente repúdio pela desvairada ocultação de dívidas da Administração Regional da Madeira nos últimos anos. Ou seja, exige-se uma demonstração pública de idoneidade política, uma afirmação de veemente repúdio por este crime de lesa-pátria. No mínimo tão reprovável quanto a delapidação financeira do País ministrada por José Sócrates em seis anos de governança ao sabor das suas clientelas e do calendário eleitoral. Quando por estes dias inauditos sacrifícios nos são assacados a todos, Pedro Passos Coelho tem uma preciosa oportunidade de se demarcar da devassidão moral em que degenerou todo o “sistema”, reforçando-se de autoridade, contendo o murmúrio da rua inquieta. 

A histórica e colossal ressaca

por João Távora, em 13.09.11

 

Já devíamos estar habituados à inata ingenuidade da esquerda burocrática e cortesã, que não quer, nunca quis saber da genuína natureza de qualquer “negócio”, muito menos da sua etimologia - negotium, contração do advérbio nec (não) e o substantivo otium (ócio) = trabalho. Nesse sentido entende-se o agastamento socialista, ao constatarem a falência da quimera do capitalismo populista. Como os comunistas se tornaram inconsoláveis órfãos nos anos noventa, assim ficaram os socialistas e a lunática geração de sessenta, ao fim da primeira década de dois mil com a crise das dívidas soberanas. De resto, é óbvio que “a solidariedade”, das pessoas, dos Estados, das empresas, só vem depois da riqueza. Não há, nunca houve, almoços grátis. 

Da coragem à realidade

por João Távora, em 01.09.11

Os tempos são definitivamente muito duros, caro Nuno, e temo que qualquer acto de "coragem" do governo seja facilmente ensombrado pelo estrondoso coro de protestos que sempre provocará. Perante a hercúlea tarefa de gerir a trágica crise financeira nacional não faltarão ocasiões de o Governo asneirar, dizia ontem na SIC Notícias o Prof. João Confraria. De facto Vítor Gaspar não tem margem de erro para cumprir os objectivos acordados pelo PS, PSD e CDS com os donos do dinheiro com que Portugal sobrevive por estes dias “ligado à máquina”.
Ironicamente emblemático mesmo foi ver Carlos César na televisão perorar contra a prevista redução do tempo de transmissão diária da RTP Açores, sugerindo uma série de áreas e sectores alternativos para o corte nas despesas. Por estes dias coragem é cortar, cobrar, mas só se for no quintal do vizinho: quando mais de meio País depende directa ou indirectamente dos dinheiros públicos, não é de menos imaginar a “guerra civil” que se aproxima entre os grupos de interesses afectados. 
Por ora espero ainda para ver despontar essa prometida “coragem” na redução das despesas que, não tenhamos ilusões, a tanta e tanta gente instalada causará dor e ranger de dentes. Convém no entanto não esquecer quem foram os irresponsáveis que nos trouxeram a este atoleiro, gastando como se não houvesse amanhã. 

Falsa partida

por João Távora, em 01.08.11

Os automobilistas que hoje de manhã estão a passar pela ponte 25 de Abril não estão a participar no dia do "buzinão" contra o fim da isenção da portagem e o aumento do preço dos transportes públicos. Público 

 

Não se duvida que dentro de alguns meses os partidos de protesto e seus sindicados satélites mobilizem centenas de milhares de militantes para as ruas. Mas há um tempo para tudo e... o motivo é definitivamente fraco.

O País de mão estendida

por Rui Crull Tabosa, em 16.05.11

Parece que "a primeira tranche da ajuda financeira a Portugal cedida pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) e União Europeia (UE) poderá chegar ainda em Maio". A esta miserável situação de indigência nacional nos conduziu a criminosa incompetência de José Sócrates.

Desta vez a ajuda vai ser assim:

Mas, se o PS ganhar as eleições, a próxima ajuda a Portugal poderá bem ser semelhante a esta:

 


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Inaugurações, implosões, panegíricos e vitupérios.

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