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Juntem-se numa sala acolhedora os membros de um dos raros blogues que se mantém activo mais uma mesa onde bacalhau à Gomes de Sá e mão de vaca com grão esperam por nós.
Suponhamos que o Corta-Fitas ou mais precisamente o João Távora punham na mesa tofu grelhado com hamburguer vegetariano, será que a conversa seria a mesma? Não, não seria. Ou melhor não se esperaria que fosse a mesma. O que nos põem na frente numa refeição-encontro é de alguma forma uma espécie de introdução à conversa que está para vir.
Com bacalhau à Gomes de Sá e mão de vaca com grão espera-se que a conversa tenha referências ao passado – talvez não tão longínquo quanto o da martirizada família do anfitrião mas pelo menos tão remoto quanto o da passagem da monarquia para a república (há monárquicos neste blogue). Período em que o comerciante de bacalhau Gomes Sá desenvolvia e vendia a receita de bacalhau que havia de ficar com o seu nome e a mão de vaca com grão fazia o percurso ascendente no elevador social que a levaria das tabernas do Ribatejo até às casas de lavoura, mesas aristocráticas e burguesas… até acabar no século XXI em ementas de restaurante. Ou neste andar soalheiro onde os sofás guardam as formas de muitos momentos e os “cortafitianos cortafitam” numa conversa que cola com outras anteriores e antecede as que estão para vir.
Resumindo, querem saber do que se tratou neste almoço do Corta-Fitas para o qual fui convidada? Foi precisamente de tudo o que se aprende ao seguir a história do bacalhau à Gomes de Sá e da mão de vaca com grão: quando tudo parece sempre igual, repetitivo, de desfecho anunciado… vindo donde não se sabe donde aparece sempre uma forma de combinar doutra forma o que julgávamos conhecer. Seja o bacalhau. Seja o grão. Seja a mão de vaca. Seja a política.
Como o Corta-Fitas é um blogue que se pode situar num espectro conservador presumo que continuarão a escrever, a repetir a ementa nos próximos almoços e a convidar forasteiros. O que não deixa de ser muito louvável. Obrigada pelo convite. E vão dando notícias sobre os almoços. (Quanto à referência ao tofu grelhado com hamburguer vegetariano por favor não tenham ideias!)
No sábado passado decorreu com enorme sucesso mais uma grande almoçarada anual do Corta-fitas, evento ao qual acorreram os escribas deste prestigiado blog generalista nacional: Duarte Calvão (o fundador remanescente), José Mendonça da Cruz, Henrique Pereira dos Santos, João Afonso Machado, Maria Teixeira Alves, Miguel Alçada Baptista, José Miguel Roque Martins e eu próprio demos prova de vida degustando uma belíssima Mão de Vaca com Grão e um memorável Bacalhau à Gomes de Sá, tudo bem regado com vinhos brancos e tintos como mandam as regras. À sobremesa disputaram a atenção dos palatos um Arroz-Doce bem reaccionário e uma Baba de Camelo de tendências progressistas, que se equilibraram um ao outro como era de esperar. Para selar a boa conversa houve ainda direito a uns robustos digestivos e charutos para os mais afoitos - à hora desta publicação o presidente Marcelo ainda não tinha comentado o evento. Estão a ver os dramas existenciais que o Vitor Cunha poupava se escrevesse num blog a sério?
Com a nem sempre amena cavaqueira tarde fora, diagnosticaram-se as mais obscuras e intrincadas idiossincrasias nacionais, facto que estimulou nalguns dos convivas o consumo de mais bebida. Nunca faltou gelo para esfriar as ideias, e deste modo estou convencido que ninguém foi para casa com veleidades de salvar a pátria, muito menos a economia. O que ninguém contava é que o Sporting fosse eliminado na primeira eliminatória da Taça de Portugal no dia seguinte…
Para o ano esperamos novo encontro, novas ideias e comezaina, que isto um dia não são dias e a alma dum blogue reside na boa e sã confraternização.
Desde que chegara à casa do anfitrião que reparara na curiosa presença de umas embalagens cilíndricas cuidadosamente expostas numa prateleira da sala. Mas a conversa – variada e interessante, que a actualidade convida e os temas eram muitos – e a refeição foram-me distraindo da pergunta inevitável: o que era aquilo? Como mandam as regras, ou não fosse este blogue de gente conservadora, liberal e, alguns, monárquicos, a refeição seguiu por caminhos bem portugueses – bacalhau à Gomes de Sá, uma das receitas primas entre as mil que o fiel amigo nos proporciona, e grão com mão de vaca, pois dias não são dias. Mas depois de despachada a intendência da conversa mais política – que na verdade nunca se despacha, pois há temas sobre os quais nunca se chega a acordo –, eu fiz a pergunta sacramental: “o gramofone ainda funciona?”. Abriu-se a caixa de Ali-Babá, pois não só o gramofone funcionava, como de repente saltou detrás de um móvel um mais antigo fonógrafo de Edison e, milagre!, saíram de dentro das embalagens cilíndricas o que eu nunca tinha visto, cilindros de cera, com mais de 100 anos e com sons insuspeitos assim preservados. Mas não se julgue que ali tudo era antigo. Na mesma sala, na mesma hora em que fui introduzido a sons velhos de um século, mostraram-me como uma caixinha do tamanho de um maço de cigarros transforma o som agreste e digital do Youtube no som envolvente de outros tempos, um contraste de que eu – que me confesso duro de ouvido – já me tinha esquecido.
Quem diria pois que este convidado para um almoço de um blogue onde talvez esperassem ouvir qualquer coisa de mim, de lá sairia como alguém que lá foi sobretudo para ouvir e aprender.
José Manuel Fernandes
Por José Meireles Graça
A Blogosfera, diz-se, está decadente. Já penduraram as botas muitos blogues que foram populares, e não poucas estrelas deste meio aterraram em governos e empresas, colunas de opinião pagas nos jornais e programas de televisão com sorte vária.
Não fui, por preguiça, conferir se é assim: o número de visitas está registado, e pode-se comparar com épocas pretéritas.
Se for, nada garante que a tendência seja mais do que passageira. E seria muito mau se fosse inelutável porque não se perceberia a benefício de quê:
Da imprensa? Mas esta luta para sobreviver, não encontrou maneira de captar os leitores que lhe fugiram para a internet dos conteúdos grátis, mesmo que sumários, mas mais próximos dos acontecimentos, e pelo menos entre nós transformou-se quase toda numa caixa de ressonância da Geringonça e de quanta patetice bem-pensante anda no ar da opinião práfrentex, tudo servido por jornalistas que desistiram de investigar e reportar histórias e embrulham as notícias tendenciosas redigidas em português de trapos numa autodesignada magistratura de opinião.
Da televisão? Esta divide-se em canais que se guerreiam no tipo particular de lixo que atrai o maior número de espectadores e os programas de opinião, parentes pobres, são normalmente preenchidos por senadores cuja independência é inversamente proporcional aos seus interesses de carreira ou outros.
Das outras redes? Quais? O Facebook dos cotas, entupido de gente que imagina que tem alguma coisa a dizer? O Twitter, um esgoto a céu aberto de espirros opinativos? O WhatsApp do pirateio de conteúdos? O Instagram das fotografias de gatinhos, bikinis, viagens e pratos suspeitos de cozinha criativa, onde a ignorância culinária se casa com o desprezo da tradição?
Que se amanhem: até mais ver o melhor da opinião, salvo escassa meia dúzia de próceres com banca montada nos jornais, está ainda na blogosfera. E nesta, além da casa que me acolhe, mantém os pergaminhos serenos (e antigos: acho que já tem mais de uma dúzia de anos) o Corta-fitas.
Pois aquela gente qualidade tem, mas juízo nem por isso: este ano fui o convidado extra para o almoço de confraternização. E, lisonjeado, lá fui, e comecei por me deixar enganar pelo TomTom no endereço, indo parar, em vez do Estoril, a uma praceta com o nome indicado, mas em Sassoeiros. Um moço numa carrinha de entregas rapou do seu telemóvel xpto, conferiu na aplicação Waze, e explicou-me não apenas como chegar ao destino mas como tirar partido do tablet que me viu nas mãos. Se soubesse quem eu era, e do que penso e tenho dito sobre a geração mais bem formada de sempre, pergunto-me se teria sido tão generosamente simpático e prestável. Enfim, lá cheguei esbaforido, com três quartos de hora de atraso, e as minhas explicações foram aceites com equanimidade.
Fui recebido pelo dono da casa, que conheço há muito pessoalmente de andanças partidárias (somos militantes do mesmo partido), e pela família, que com simpatia e sem alarde me pôs à vontade. João Távora é um original: monárquico e católico devoto, defende as suas convicções políticas com inalterável urbanidade e assinalável modéstia e contenção, deplorando os ódios pessoais internos, e a guerrilha, que são o dia-a-dia dos partidos; e do seu catolicismo dá um exemplo de vida como pai de família exemplar e cidadão probo, sem sombra de proselitismo. A tudo soma a qualidade de um autor com um estilo pessoal e escorreito que nada deve a modas, e que só é intimista quando calha manifestar o seu desconforto com pessoas e coisas que ofendem o seu sentido apurado do certo e do justo.
Estava o Henrique Pereira dos Santos, com quem já tinha falado algumas vezes mas nunca pessoalmente, e que é, para certos efeitos, um dos meus raros maître à penser: sobre fogos, aprendi com ele que o combate que os poderes públicos lhes têm feito, e que diligentemente é trombeteado pela comunicação social, assenta em pressupostos cientificamente errados, por os mecanismos adequados para lidar com o problema serem, infelizmente, contra-intuitivos; e, sobre a Covid, que os mesmos erros se estão a repetir – o que parece óbvio, isto é, combater a infecção por todos os meios, tem causado mais problemas do que os que resolve. As complexidades de um assunto e outro não cabem num resumo em duas linhas, mas está aí, extante, todo um acervo de textos dele para, quem quiser, aprofundar esses assuntos.
Estava o José Mendonça da Cruz, o que me levou a dizer, ao ser apresentado, que era um grande alívio constatar que havia alguém ainda mais reaccionário do que eu (costuma há muito tempo dizer com desassombro o que pensa do país e do mundo, para meu deleite). Uma provável injustiça, para não lhe chamar deselegância, que o próprio encarou com a bonomia das pessoas superiores – que é.
E estavam o José Miguel Roque Martins, que comecei a ler há não muito tempo mas já figura obrigatoriamente no meu feed, e o Vasco Mina, que hoje escreve pouco, talvez para sossego dele – mas prejuízo nosso.
E o almoço em si, então, que tal? A bem dizer, teria dado por bem empregue o meu tempo mesmo que tivesse tido direito a uma ementa moderninha, de cozinha criativa, acompanhada de uma zurrapa vistosa. Nada disso: pratos de confecção canónica, dos quais repeti a favada, um tinto lisonjeiro a empurrar.
Suspeito, mas não confirmei, que a sombra tutelar da dona da casa deve ter pairado na lhaneza do acolhimento, na boa disposição dos comensais e na tarde ensolarada preenchida com conversa amena na varanda. Quando chegou o tempo da despedida, passava das seis da tarde, e parecia que tinha chegado há meia hora.
Obrigado, João, pelo convite. E aos outros pela paciência.
Faz hoje 14 anos que começámos e parece que foi há décadas. A morte dos blogues foi um manifesto exagero: a liberdade de expressão e pluralidade de opiniões são valores a preservar. Longa vida ao Corta-fitas, continuamos cá para cortar e às vezes para colar.
Hoje o Corta-fitas faz 13 anos de existência, que são 13 anos de resistência: de resistência à inercia, à desistência e ao conformismo. De 2006 até hoje passou uma vida, uma crise severa, apareceu o Facebook, o Twitter e o Instagram; os blogs deixaram de estar moda e tivemos um governo sustentado pelos partidos da extrema-esquerda ao arrepio da nossa tradição parlamentar. Entretanto descobriu-se a importância das notícias falsas e do populismo e o discurso políticamente correcto refinou-se. Nada de novo, portanto. E dado que o Corta-fitas mantém uma freguesia fiel de cerca de 700 visitantes por dia em média, achamos que devemos continuar a resistir. Desculpem a maçada... dos dias sem publicações.
O Pedro Picoito a reforçar a equipa do Corta-fitas era um meu desejo antigo que hoje se cumpre. Com uma marca indelével nos tempos áureos dos blogs, passou pelo saudoso “Cachimbo de Magritte”, com o Filipe Nunes Vicente e Luís M. Jorge no “Declínio e Queda” e posteriormente no “Nada os Dispõe à Acção”. Professor no ensino secundário e superior há muitos anos, dedicando-se por estes dias a um doutoramento em história medieval, o Pedro Picoito distingue-se na sua indisfarçável erudição por pensar bem e escrever ainda melhor, numa forma invulgarmente elegante e cristalina. A sua chegada a esta casa faz-nos crer que os blogs ainda são o lugar privilegiado para o exercício do saudável gosto pela escrita descomprometida. Bem-vindo então, Pedro.
O Henrique Pereira dos Santos é o reforço do Corta-fitas para a nova temporada que agora começa. Numa altura em que a actividade na blogosfera tende a decrescer era fundamental uma aposta na qualidade que ao longo de dez anos mantém o nosso blog como referência. Assumido liberal e agnóstico no que respeita à questão do regime (um assunto muito querido neste blog) o Henrique que recentemente aqui publicou dois importantes textos a propósito dos incêndios como convidado, vem claramente um fortalecer a nossa linha atacante.
Nascido em 1960, em Angola, é casado e pai de quatro filhos. Arquitecto Paisagista, Henrique Pereira dos Santos trabalhou nas áreas protegidas de Montezinho, Peneda-Gerês e Serras de Aire e Candeeiros. Foi dirigente do Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade vários anos, tendo ocupado o cargo de Vice-Presidente.
Coordenou planos de ordenamento e gestão de áreas protegidas, bem como a instalação do Parque Natural do Douro Internacional, trabalhou na avaliação de impacte ambiental, na visitação e turismo associado a áreas protegidas, bem como na sua comunicação.
Participou na coordenação do Plano Sectorial da Rede Natura 2000, na preparação do novo regime jurídico da conservação e na iniciativa Business and Biodiversity em Portugal e vem estudadando a evolução da paisagem rural de Portugal continental no século XX e sua relação com a dinâmica da biodiversidade.
É consultor na área da gestão da biodiversidade tendo publicado os livros “Do tempo e da paisagem” e “O gosto de Sicó”.
Resta-nos desejar ao Henrique que seja feliz nesta nova experiência, e que os seus golos contribuam tanto quanto possível para abalar a endémica letargia e o conformismo dominante neste nosso querido jardim à beira-mar plantado. Para nós é um orgulho tê-lo na nossa equipa.
Dispensa grandes apresentações: benfiquista ferrenho, psicólogo, ensaísta com obra publicada, sénior nestas andanças da blogosfera em que é mestre na síntese e um consagrado provocador, o Filipe Nunes Vicente, a partir de hoje faz parte da equipa do corta-fitas. Seja então muito bem-vindo, o Filipe.
…é a nova aquisição do Corta-fitas: indómito marinheiro noutros mares, casado e pai de quatro crianças, é advogado e em lugar de ser do Sporting tem um enorme fraco pela imensa força azul e branca, (que no caso vertente não se refere convicções patrióticas, antes à agremiação portuense dos andrades com a qual nas décadas mais recentes retira invejáveis alegrias). Colou o primeiro cartaz do CDS em 1976 mas preserva a independência. Escreve o que entende — quando lhe apetece ou lhe permitem os prazos judiciais. É um enorme motivo de orgulho para esta casa ter o Vasco a cortar. Que a sinta como sua tão depressa quanto a necessária adaptação ao amarelo.
*Seguro contra todos os ricos.
Era um antigo desejo meu, a contratação de Jorge Lima para o Corta-fitas. Andou por aí perdido, desbaratou talento e inteligência pelos Incontinentes Verbais, Blogue do Não, Nem Tanto ao Mar, e jogou à bola com o Cocó Ranheta e Facada. Viciado em bons trocadilhos este republicano vacilante, é tradutor e copywriter, autor da série "Pensamentos do Dalai Lima"* de que foram publicadas duas divertidas compilações pela editora Bizâncio. Assim, é com especial satisfação que anuncio a contratação deste meu velho amigo "engenheiro químico não praticante, publicitário renegado, tradutor@home, católico convicto, conservador, e cada vez mais céptico relativamente aos netos dos egrégios avós lusitanos".
José Luís Nunes Martins é a nova aquisição do Corta-fitas. Autor das crónicas "Filosofias" no Jornal i de fim-de-semana, é profissional de comunicação. Tem também responsabilidades na área de gestão de crises e emergências. Estuda para se doutorar em Filosofia. Assume-se aspirante a cristão, gosta de Kierkegaard, acrobacia aérea, existencialismo, esqui e Raul Brandão, autor que escolheu para a sua tese de doutoramento. É com muito orgulho que esta casa acolhe o José Luís: estamos cada vez mais perto de desvendar a verdade e resolver os males do mundo.
Francisco Mota Ferreira é a mais nova aquisição do Corta-fitas. Trata-se de outro distinto Sportinguista, um cascaense de gema, daqueles de pullover pelas costas, mocassins engraxadinhos e capaz de usar calças encarnadas. Profissional de Comunicação e Marketing, formou-se em Relações Internacionais pela Universidade Lusíada de Lisboa e é Pós Graduado em Comunicação e Marketing Político Pelo ISCSP. Iniciou a carreira profissional como jornalista, passando por diversos órgãos de comunicação social, onde escreveu, fundamentalmente, sobre Política. Ai vida dura!!!
Bem vindo ao Corta-fitas - aqui estás à vontade: podes fumar e tudo!
Sem um plantel de quarenta jogadores como o do Benfica nem os trinta milhões do Sporting para investir, o Corta-Fitas aproveitou da melhor maneira o final da época para se reforçar: a estrela contratada é a Zélia Pinheiro, um renome proveniente da Rua Direita e que já está em destaque aí na lista de colaboradores.
Zélia Pinheiro dedica-se ao direito público, após uma experiência de uma década como jornalista n'O Independente. Está especializada em direito do urbanismo e, entre muitas outras coisas, dá aulas de direito da água.
É com grato prazer que apresentamos Maria Teixeira Alves a grande contratação de inverno do Corta-fitas. A Maria é jornalista do Diário Económico, tendo passado pelo Independente, Semanário e Semanário Económico. Licenciada em Sociologia pela Universidade Nova de Lisboa é a autora do livro sobre a saga do BCP com o título Terramoto BCP, publicado em 2008 pela Bnomics. Assim, com mais um olhar no feminino alargamos perspectivas do mundo, da economia, da política, e tudo o mais que o seu gosto pela escrita nos possa oferecer. Bem vinda a casa, Maria Teixeira Alves.
Logo às 18h00 estarei na Rádio Europa (90,4 fm), no programa Descubra as diferenças com Antonieta Lopes da Costa, André Abrantes Amaral, e o Alexandre Homem Cristo à conversa sobre as Presidenciais (imaginem!...), a Educação a propósito do recente relatório do GAVE, e a Liberdade Religiosa por causa dos recentes atentados em Alexandria e na Nigéria.
O programa estará posteriormente disponível aqui em podcast
João Afonso Machado é o nova aquisição do Corta-fitas: colaborador empenhado na Plataforma do Centenário da República é um verdadeiro liberal à moda antiga, monárquico do norte. É um insigne jurista com obra publicada, de história à ficção ou poesia. Um reforço muito promissor.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.
Não há como discordar Felizmente temos blogs com o...
de vez em quando você diz umas coisas acertadas e...
Eu vi a entrevista em directo e fiquei muito incom...
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